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Dólar chega a R$ 5,77, mas fecha estável após comentário de Lira

Num dia de reviravoltas no mercado financeiro, o dólar fechou com pequeno recuo após encostar em R$ 5,80. A bolsa de valores, que caía 3,5%, quase reverteu o movimento na última hora de negociação e encerrou com leve baixa.

O dólar comercial encerrou esta quarta-feira (3) vendido a R$ 5,664, com recuo de R$ 0,002 (-0,03%). Depois de atingir R$ 5,77 na máxima do dia, por volta das 13h30, a divisa estava cotada a R$ 5,74 às 16h30, quando passou a cair após um comentário do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira.

Agência Brasil

Currais Novos emite novo decreto com medidas de enfrentamento a Covid

Veja os detalhes na matéria

A Prefeitura de Currais Novos emitiu nesta quarta-feira (03) mais um Decreto trazendo medidas de enfrentamento à Covid-19, no âmbito do Poder Executivo Municipal.

A Gestão Municipal considerou mais uma vez, que o combate à pandemia e as medidas de prevenção são questões que devem ser enfrentadas por toda a sociedade, e que o esforço para a superação da crise é de responsabilidade conjunta de governos, de empresas e de todos os cidadãos.

Considerou também a absoluta necessidade de adoção de medidas preventivas a fim de minimizar os efeitos da pandemia em questão, a fim de proteger de forma adequada a saúde e a vida da população currais-novense, levando em consideração as recomendações do Comitê de Especialistas da Secretaria de Estado da Saúde Pública para o enfrentamento da pandemia, na qual sugerem a adoção de medidas que intensifiquem as restrições de circulação de pessoas, aglomerações e eventos, bem como as ações de vigilância.

Considera também o Decreto do Estado do Rio Grande do Norte nº 30.383, de 26 de fevereiro de 2021 e a decisão do Supremo Tribunal Federal, na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) – nº 6341, que fixou competência concorrente aos Estados e Municípios.

Fica decretada então, a partir desta quinta-feira (04), a suspensão pelo prazo de 14 dias, o funcionamento de restaurantes, lanchonetes, quiosques, bares e similares, após as 22h e até as 06h da manhã do dia seguinte, ficando proibida a comercialização e o consumo de bebidas alcoólicas nesses estabelecimentos e em locais públicos, não impedindo a continuidade dos serviços de entrega (delivery) e retirada no local (take away).

Além disso, o novo Decreto também suspende, pelo prazo de 14 dias, a realização de quaisquer festas ou eventos promovidos ou patrocinados por entes públicos ou iniciativa privada e música ao vivo.

Impede ainda, nos finais de semana e feriados, o acesso e funcionamento aos açudes públicos, balneários, clubes, casas de locação para fins recreativos e similares, bem como piscinas, inclusive aquelas em locais de uso coletivo.

Ainda segundo o novo Decreto, as atividades de cunho religioso e as atividades escolares nas instituições privadas do município de Currais Novos, deverão cumprir as determinações dispostas no Decreto Estadual nº 30.383/21, ficando determinada a suspensão das aulas presenciais nas escolas da rede pública municipal de ensino, que deverão funcionar exclusivamente por meio remoto.

O novo Decreto Nº 5.042 será publicado na edição desta quinta-feira (04), no Diário Oficial dos Municípios.

Bolsonaro aparece com aprovação abaixo de 30% e tem evangélicos como principal base

No pior momento da pandemia e ainda sem a retomada do pagamento do auxílio emergencial, a aprovação do presidente Jair Bolsonaro aparece abaixo do patamar de 30% da população, segundo pesquisa do IPEC (Inteligência, Pesquisa e Consultoria). O levantamento, realizado entre 18 e 23 de fevereiro, aponta que 28% dos entrevistados consideram a gestão Bolsonaro ótima ou boa, enquanto 39% avaliam como ruim ou péssima.

Segundo os dados do IPEC, o eleitorado evangélico é a principal base de apoio a Bolsonaro, que tem avaliação positiva de 38% neste segmento. A margem de erro é de dois pontos.

Em levantamentos de institutos como Datafolha e Ibope em 2020, o nível de aprovação geral do governo Bolsonaro quase sempre ultrapassava um terço da população. Em dezembro, apesar do aumento de mortes em decorrência da Covid-19 após as eleições municipais, o presidente manteve 37% de aprovação. Já no fim de janeiro, primeiro mês após o fim do pagamento das parcelas de R$ 300 do auxílio emergencial, o Datafolha apontou queda nas avaliações positivas, com 31% considerando o governo ótimo ou bom, e rejeição na casa de 40%. A retomada do auxílio, agora em quatro parcelas de R$ 250 cada, faz parte da PEC Emergencial no Senado.

O IPEC, instituto formado por executivos que deixaram o Ibope após o encerramento das atividades com pesquisas de opinião pública, aponta ainda neste levantamento que, para 87% dos brasileiros, há alguma expectativa de pagamento do auxílio emergencial “até a situação econômica voltar ao normal” — o que pressupõe um prazo maior do que os quatro meses do planejamento do governo federal. Segundo a pesquisa, 72% concordam totalmente com esta visão; 15% concordam em parte.

91% do nordeste

O maior clamor por uma disponibilização prolongada do auxílio vem do Nordeste, onde 91% concordam total ou parcialmente que o benefício deve ser pago até que o cenário econômico esteja em normalidade. As regiões Norte/Centro-Oeste e Sudeste aparecem com 87% de concordância parcial ou total neste item, enquanto o Sul tem 80%.

No recorte por renda, 93% dos que têm renda mensal de até um salário mínimo — parcela da população à qual o benefício é majoritariamente destinado — concordam, ao menos de forma parcial, que o auxílio deve durar até uma normalidade econômica. Ontem, a divulgação do PIB de 2020 pelo IBGE apontou que o país não se recuperou do impacto da pandemia da Covid-19, fechando o ano com um rombo de 4,1%. Na última semana, Bolsonaro afirmou que o benefício “custa caro” e representa “um endividamento enorme”, ao justificar que a União não poderia pagar o auxílio indefinidamente.

Para a cientista política Luciana Veiga, professora da Unirio, o cenário atual de baixa aprovação, na medida em que traz preocupações para Bolsonaro em seu projeto de reeleição em 2022, pode estimular o presidente a tentar um prolongamento do benefício, contrariando suas próprias declarações e as projeções da área econômica, comandada pelo ministro Paulo Guedes. A especialista observa que, segundo a pesquisa do IPEC, nos estratos de menor remuneração e no Nordeste a avaliação do governo como regular fica acima da média nacional.

— O que Bolsonaro faz com o auxílio não é conquistar eleitores que não gostam dele, mas sim trazer o que está nesse bloco do regular. É um eleitor muito prático, menos apegado a questões ideológicas, e que pode oscilar a depender do impacto do governo federal em sua vida. É aí que entra o auxílio. Por outro lado, este eleitor também é mais pressionado pelo cenário da Saúde, já que depende da rede pública — avaliou Veiga.

A CEO do IPEC, Márcia Cavalari, afirma que a análise dos resultados deve levar em consideração o contexto à época da realização das pesquisas. O levantamento do IPEC, que ouviu 2.002 pessoas presencialmente em 143 municípios, ocorreu nos dias que se seguiram à primeira ameaça de Bolsonaro de trocar o comando da Petrobras por insatisfação com aumentos nos preços de combustíveis, o que gerou reação negativa do mercado, com forte queda no valor das ações da empresa. O anúncio da demissão de Roberto Castelo Branco da presidência da petroleira ocorreu no dia 19, durante a realização da pesquisa.

— Esta é uma das possíveis hipóteses para que a rejeição ao governo seja mais alta entre os eleitores com maior remuneração do que entre os mais pobres. Para o segmento de menor renda, a troca pode não ter soado tão ruim, por conta do discurso de baratear o combustível — afirmou Márcia.

Entre os eleitores que declaram renda mensal superior a cinco salários mínimos, 47% disseram considerar o governo ruim ou péssimo, enquanto 24% consideram ótimo ou bom. Entre os mais pobres, com renda de até um salário mínimo, o nível de aprovação é semelhante (26%), mas o percentual dos que rejeitam o governo é bem menor: 38%.

Acenos conservadores

A parcela evangélica do eleitorado apresenta, na pesquisa do IPEC, um desenho inverso em relação à avaliação geral do governo. Neste segmento, é o percentual de avaliações como ótimo ou bom que se aproxima da faixa de 40% dos entrevistados — e não a rejeição, como ocorre no recorte mais amplo da pesquisa. Entre os evangélicos, 27% consideram o governo ruim ou péssimo. É a menor taxa de rejeição registrada em todo o levantamento.

Para a cientista política Luciana Veiga, a situação se explica pelo fato de Bolsonaro se manter “sem inconsistências” na defesa da chamada pauta de costumes ao longo do mandato — o que difere, segundo a especialista, do comportamento oscilante em outras bandeiras, como a agenda econômica liberal e a pauta anticorrupção. Nos dois primeiros anos de governo, Bolsonaro procurou fazer acenos recorrentes a lideranças evangélicas que atuam em igrejas espalhadas pelo país, e que já o haviam apoiado durante as eleições de 2018. O presidente tem prometido que indicará um evangélico para a próxima vaga que se abrirá no Supremo Tribunal Federal (STF), em julho, com a aposentadoria do ministro Marco Aurélio Mello.

O GLOBO

Dezesseis vacinas nacionais estão em estudo, mas não devem ficar prontas em 2021

As três vacinas contra a Covid-19 aprovadas até o momento para uso no Brasil têm origem estrangeira. O imunizante mais recente a conseguir o sinal verde foi o produzido pela americana Pfizer em parceria com a alemã BioNTech. As empresas ainda não fecharam um contrato de venda para o país.

As outras duas são a Coronavac, desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, e o imunizante da AstraZeneca, produzido pela Universidade de Oxford em parceria com a multinacional inglesa. Ambas já estão sendo utilizadas em uso emergencial autorizado pela Anvisa e em parceria com entidades brasileiras, o Instituto Butantan e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), respectivamente.

Na corrida mundial pela imunização, o Brasil também busca produzir sua própria vacina. De acordo com um relatório do Ministério da Saúde, o país tem 16 imunizantes em fase pré-clínica de desenvolvimento. Trata-se de uma etapa ainda inicial, que indica uma dificuldade para que alguma destas vacinas possa ser aplicada ainda em 2021.

Na avaliação do imunologista Eduardo Nolasco, além dos próprios prazos do processo de desenvolvimento, o Brasil enfrenta o obstáculo estrutural: as fábricas de vacina existentes no país estão comprometidas com as produções da Coronavac e da vacina de Oxford. “É bem provável que essa vacina brasileira tenha que esperar porque a gente não tem outro local para fazer esse desenvolvimento e realizar o teste em humanos”, afirmou.

Nolasco acredita que o ensaio clínico em humanos possa começar no segundo semestre deste ano. Para que isso aconteça, no entanto, será necessário um investimento por parte do governo federal ou da iniciativa privada.

A largada das pesquisas

Na Pesquisa Clínica, antes de serem realizados os testes em seres humanos, há uma fase de investigação dos aspectos de segurança da medicação, com experimentações em animais. Essa fase é conhecida como etapa pré-clínica. O objetivo é obter informações preliminares sobre a atividade farmacológica do medicamento.

Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, mais de 90% das substâncias estudadas nesta fase são eliminadas devido à toxidade aos humanos ou ineficiência terapêutica.

Quando a medicação é aprovada nos testes pré-clínicos, ela está pronta para ser aplicada e estudada em seres humanos. O procedimento científico é então dividido e classificado em quatro fases sequenciais, que têm a função de acumular dados sobre como o corpo humano responde ao novo medicamento.

A Universidade de São Paulo (USP) é a instituição que tem mais imunizantes em desenvolvimento. Segundo um artigo publicado neste mês, a USP tem sete projetos em andamento. O imunizante nanoparticulado, estudado pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto em parceria com a Farmacore Biotecnologia Ltda e a empresa Americana PDS Biotechnology, está em fase avançada.

De acordo com a presidente da Farmacore, Helena Faccioli, o projeto está na fase final de estudos pré-clínicos (segurança e eficácia em animais) e redação do dossiê para submissão à Anvisa. “A previsão é que os estudos clínicos tenham início em maio deste ano. Os resultados obtidos demonstram que a vacina é eficaz, segura, e está pronta para avançar para a fase clínica com segurança e baixo risco tecnológico”, afirma.

O ensaio de Fase 1 e 2, que avalia a segurança da vacina em 120 voluntários, tem duração de seis meses. Os resultados serão avaliados após três meses do início do ensaio Fase 1 e 2 e após seis meses do início da Fase 1 e 2 pode-se inciar o ensaio clínico de Fase 3.

A duração total da próxima etapa, leva de 12 a 18 meses, por envolver um número muito maior de pessoas, até 30 mil voluntários. Após três meses do início do estudo clínico de Fase 3 já é possível avaliar a segurança e eficácia da vacina, e submeter os dados à Anvisa para avaliação e liberação de produção.

Para a etapa inicial de pesquisa e desenvolvimento, o projeto contou com recursos próprios das empresas Farmacore e PDS Biotechnology e financiamento do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações para a etapa de finalização dos estudos pré-clínicos.

Para a etapa clínica, é necessário um investimento substancial, já que o custo da execução do ensaio é muito elevado. Um projeto de uma nova vacina, desde a concepção da ideia até o estudo clínico de Fase 3 implica em investimentos da ordem de US$ 100 milhões (cerca de R$ 570 milhões, de acordo com a cotação atual).

A empresa está buscando investimentos governamentais e privados para a fase dos estudos clínicos e também busca parcerias para a fase de produção comercial. Para essa etapa é essencial um parceiro industrial para viabilizar a produção e distribuição em grande escala.

A Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) também desenvolve uma vacina que está atualmente na fase de testes pré-clínicos, na qual são realizados testes em animais. A partir dos resultados desses testes, a equipe do CT-Vacinas solicitará à Anvisa a licença para iniciar os testes clínicos em humanos até ao final de 2021.

No momento, os testes de imunogenicidade, ou seja, os testes para verificar a capacidade que a vacina tem de gerar resposta imune, foram completos. Agora, se iniciam os ensaios de proteção. Vencendo esta etapa, o imunizante entra na etapa de segurança.

De acordo com a UFMG, caso os testes sejam finalizados de forma satisfatória no próximo ano, existe a possibilidade de a vacina ser aprovada ao final de 2022. “Embora as atividades já estejam em andamento desde o início da pandemia, o desenvolvimento de uma vacina leva tempo. Em situações de calamidade pública, como a atual, em que as decisões relacionadas a financiamento são mais céleres, é possível chegar a resultados em torno de dois anos a três anos”, diz a nota enviada à CNN.

CNN Brasil

Currais Novos atualiza seu Boletim Epidemiológico

A Secretaria Municipal de Saúde, através da Vigilância Epidemiológica, confirma na noite desta quarta-feira (03), mais vinte e sete (27) novos casos, totalizando 2459 casos de Covid19 no município de Currais Novos.

Cidade do RN registra 27 tremores de terra em menos de 10 horas, alerta UFRN

Pelo menos 27 eventos sísmicos foram registrados na região do município de Pedra Preta, no Rio Grande do Norte, em menos de 10 horas, entre a madrugada e a manhã desta quarta-feira (3). O evento mais forte chegou a ter magnitude de 3.4.

As informações são do Laboratório Sismológico da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). De acordo com os pesquisadores, uma análise preliminar apontou que os quatro tremores de terra mais fortes registrados ocorreram às 05h36, com magnitude de 2.8; outro às 06h25 com magnitude de 3.0, e um terceiro às 6h37, com magnitude de 3.3. O último aconteceu às 10h14, no horário local, e foi de 3.4.

Os tremores não são novidade para o município. Em 2013, uma série de tremores de terra danificou casas e prédios públicos e motivou a prefeitura de Pedra Preta decretar situação de emergência.

O LabSis/UFRN monitora os tremores utilizando uma estação localizada em Riachuelo, além de outras pertencentes à Rede Sismográfica Brasileira na região, mas reforça que nenhum sistema consegue prever quando os tremores vão acontecer.

EFEITO PANDEMIA: PIB do Brasil despenca 4,1% em 2020, informa IBGE

O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil tombou 4,1% em 2020, segundo divulgou nesta quarta-feira (3) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Foi a maior contração desde o início da série histórica atual do IBGE, iniciada em 1996, superando a queda de 3,5% registrada em 2015.

“É o maior recuo anual da série iniciada em 1996. Essa queda interrompeu o crescimento de três anos seguidos, de 2017 a 2019, quando o PIB acumulou alta de 4,6%”, informou o IBGE.

Em valores correntes, o Produto Interno Bruto Brasileiro (PIB) chegou a R$ 7,4 trilhões. Já o PIB per capita (por habitante) em 2020 foi de R$ 35.172, com queda de 4,8% – a maior já registrada em 25 anos.

Entre os principais setores houve alta somente na Agropecuária (2%), enquanto que a Indústria (-3,5%) e os Serviços (-4,5%) registraram queda.

O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia.

Veja os principais destaques do PIB em 2020:

Serviços: -4,5%

Indústria: -3,5%

Agropecuária: 2%

Consumo das famílias: -5.5%

Consumo do governo: -4,7%

Investimentos: -0,8%

Exportação: -1,8%

Importação: -10,0%

“O resultado é efeito da pandemia de Covid-19, quando diversas atividades econômicas foram parcial ou totalmente paralisadas para controle da disseminação do vírus. Mesmo quando começou a flexibilização do distanciamento social, muitas pessoas permaneceram receosas de consumir, principalmente os serviços que podem provocar aglomeração”, avaliou a coordenadora de Contas Nacionais, Rebeca Palis.

Perspectivas e incertezas

O encolhimento do PIB em 2020 interrompeu uma sequência de 3 anos de crescimento tímido da economia e ocorreu antes do país ter conseguido se recuperar das perdas da recessão anterior, dos anos 2015-2016.

Economistas têm alertado para a perda do ritmo da atividade econômica com o fim dos programas de auxílio sem substitutos definidos e o aumento das incertezas em meio à situação ainda grave da pandemia, uma inflação “mais salgada”, desemprego elevado e persistentes preocupações com a trajetória do endividamento público – o chamado risco fiscal.

Analistas ouvidos pelo G1 avaliam que uma retomada em 2021 continua dependendo da vacinação em massa da população e do controle da pandemia, que já que já deixou mais de 257 mil mortos no Brasil e atingiu nos últimos dias o seu pior momento no país.

A média das projeções do mercado para o crescimento da economia brasileira em 2021 está atualmente em 3,29%, segundo a última pesquisa Focus do Banco Central. Os economistas já trabalham, porém, com a expectativa de retração no 1º trimestre e parte do mercado não descarta o risco de uma queda do PIB também no 2º trimestre, o que configuraria uma nova recessão técnica.

Novo decreto em Natal libera abertura das igrejas e altera horário do comércio; veja

A Prefeitura de Natal publicou um novo decreto, na noite dessa terça-feira (2), com algumas mudanças quanto às regras de segurança sanitária e restrições visando a prevenção ao contágio pela covid-19.

Dentre as medidas destacadas pelo documento estão a liberação para a abertura das igrejas, a autorização para aulas presenciais nas escolas privadas e novos horários de funcionamento do comércio local. 

Segundo o decreto, fica autorizada a abertura e funcionamento das igrejas, templos e demais locais de rituais religiosos para a realização de missas, cultos e rituais de qualquer credo ou religião, desde que atendidas as regras estabelecidas no protocolo específico de prevenção à covid-19.

Horário do comércio

Um outro ponto de destaque do decreto municipal se refere ao horário de funcionamento do comércio na cidade de Natal. A prefeitura realizou algumas modificações quanto aos horários de abertura e fechamento dos serviços e dos estabelecimentos comerciais, “com o específico fim de evitar a aglomeração de pessoas no sistema de transporte coletivo municipal”. 

I – os supermercados, hipermercados e atacarejos (bem como suas respectivas galerias comerciais) poderão funcionar das 06h00min às 22h00min, todos os dias da semana;
II – os serviços gerais em edifícios e condomínios, os serviços de limpeza, segurança e vigilância deverão iniciar suas atividades às 07h00min, com encerramento até as às 17h00min, de segunda-feira a sexta-feira – exceto no caso de escalas de plantão;
III – o comércio “de porta para a rua”, as galerias comerciais e os centros comerciais deverão abrir somente após as 08h00min, com funcionamento até às 18h00min, todos os dias da semana;
IV – os serviços de escritório, apoio administrativo, serviços imobiliários, de seguros e demais atividades de serviços deverão iniciar suas atividades às 08h30min, com encerramento às 18h30min, de segunda-feira a sexta-feira;
V – os shopping centers, bem como suas respectivas praças de alimentação, poderão funcionar das 09h00min às 21h00min, todos os dias da semana;
VI – os restaurantes, pizzarias, lanchonetes, bares, food parks, lojas de conveniência e similares poderão abrir e funcionar a partir das 11h00min, todos os dias da semana, com o encerramento do atendimento ao público às 22h00min, e fechamento de suas atividades operacionais até, no máximo, às 23h00min – desde que atendidas as regras e protocolos de biossegurança. Para o serviço de entrega domiciliar, sem consumação no local, os estabelecimentos poderão atender aos seus clientes sem qualquer limitação de horário.

A Prefeitura de Natal também manteve a proibição de venda de bebidas alcoólicas no âmbito do Município do Natal, entre as 22h e as 06h, todos os dias da semana, inclusive em lojas de conveniência.

Jornal Nacional destacou que sistema de saúde de Mossoró (RN) entrou em colapso

Mossoró - RN. | Cidades do brasil, Brasil, Cidade

O sistema de saúde colapsou em mais uma região do Rio Grande do Norte. Não há mais leitos para Covid-19 em Mossoró (RN), a segunda maior cidade do estado. O destaque foi do Jornal Nacional.

Evilásio, de 56 anos, foi intubado nesta segunda-feira (2) e espera numa unidade de pronto atendimento por uma vaga na UTI. “Eu, que sou profissional da saúde, que tanto trabalho em busca de salvar vidas, tenho que passar… Ao invés de ir para a minha casa para daqui a pouco voltar novamente para o plantão, tenho que ir em busca agora de lutar por este leito deste meu parente “, relata Robson Lima, sobrinho de Evilásio.

Faz uma semana que não tem mais vagas de UTI na Região Metropolitana de Natal (RN)

leitos graves Faz uma semana que não tem mais vagas de UTI na Região Metropolitana de Natal (RN)

Há uma semana a Região Metropolitana de Natal (RN) também não tem vagas de UTI. No Rio Grande do Norte, a ocupação de leitos críticos supera os 90%, 54 pacientes aguardam transferência, mas só há 15 vagas. Nas últimas semanas de fevereiro, 39 pessoas morreram na espera de um leito de terapia intensiva.

“Desses 39 pacientes, 23 eram da Região Metropolitana e 10 eram de Natal. Ou seja, o estado vive nesse momento uma situação crítica, principalmente puxada pela Região Metropolitana do estado”, alerta Ricardo Valentim, coordenador do Laboratório de Inovação em Saúde/UFRN.

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