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“Auto de Natal do Menino Luz” encantou currais-novenses na noite desta sexta, 21

Os currais-novenses que prestigiaram a primeira apresentação do espetáculo “Auto de Natal do Menino Luz” na noite desta sexta-feira, 21, em frente ao Palácio Municipal “Prefeito Raul Macedo”, sede da Prefeitura Municipal, ficaram encantados com a história cheia de magia e elementos da cultura popular sobre o nascimento do “Menino Luz”, Jesus Cristo. Na abertura do Espetáculo, o Prefeito Odon Jr ressaltou a importância da cultura para a cidade e agradeceu o empenho de toda a equipe da Prefeitura para a realização do Auto. “Agradeço a toda equipe que se empenhou para a realização deste Auto e desejo à todas as famílias currais-novenses um Feliz Natal, que não deixem a esperança desabitar o coração de cada um e que tenhamos fé na vida e no trabalho”, comentou.

O espetáculo, que tem coordenação da Fundação Cultural “José Bezerra Gomes” e apoio da Secretaria Municipal de Turismo e demais secretarias, contou com a participação de 40 atores, entre crianças, jovens e adultos. O tema “Menino Luz” traz a reflexão sobre a fé e os sonhos que existem em cada um de nós, como comentou o Diretor Geral, Carlos Medeiros. Personagens e manifestações da cultura popular nordestina como a “Catirina”, “Birico”, “Boi de Reis” e o “Pastoril”, deram um toque especial ao espetáculo. O Coral Jovem “Natal de Paz” e o Ballet coordenado pela Professora Morgana Adla, realizaram apresentações especiais.

Neste sábado, 22, o “Auto do Menino Luz” realiza sua segunda apresentação a partir das 20h e contará com a participação especial da Banda “Maestro Santa Rosa”.

Ficha-Técnica: 40 Atores/ Direção Geral: Carlos Medeiros/ Produção Executiva: Socorro de Góis/ Figurinos e maquiagem: Manoel Neto/ Cabelos: Adriano Lopes/ Apoio: Sarmona Dantas, Daniela Domingos e Maria José/ Som: Luiz Antônio/ Luz: Adriano Nunes.

Policial, segurança da governadora Fátima Bezerra, é assassinado na Grande Natal

Um soldado da Polícia Militar foi assassinado no final da tarde desta sexta-feira (21) em São Gonçalo do Amarante, na Grande Natal. João Maria Figueiredo da Silva, de 36 anos, foi morto por dois homens. A pistola do PM foi levada.

Figueiredo, como era mais conhecido, ingressou na Polícia Militar em 2009 e era lotado no pelotão da PM em Taipu, mas também atuava como segurança da governadora eleita Fátima Bezerra (PT). Ele foi o 26º agente de segurança pública morto este ano no estado.

De acordo com a PM, Figueiredo passava de motocicleta em uma ladeira próxima a um motel, que fica à margem da estrada do Aeroporto Internacional Aluízio Alves, quando foi abordado pelos criminosos. Os dois chegaram a pé.

Os bandidos atiraram e acertaram o ombro de Figueiredo. Ele tentou correr, mas foi atingido por mais disparos. O policial morreu no local e os criminosos levaram a pistola dele, ainda de acordo com a Polícia Militar.

Amigos de Figueiredo informaram que o lugar em que ele foi morto era uma rota comum ao policial, que morava na região.

G1 RN

Alexandre Frota responderá por ataques a magistrada em redes sociais

O deputado federal eleito Alexandre Frota (PSL-SP) e um grupo de seguidores de sua página na rede social Facebook serão investigados por ofensas à juíza federal Adriana Freisleben de Zanetti, da 2ª Vara de Osasco.

Na última terça (18), a magistrada condenou Frota por injúria e difamação por ter publicado em suas redes sociais uma foto do deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) com a fase “a pedofilia é uma prática normal em diversas espécies de animal (sic), anormal é o seu preconceito”. Wyllys nunca disse tal frase.

A magistrada condenou Frota a 2 anos e 26 dias de detenção, considerando que ele atentou contra a imagem do deputado, mas transformou a pena em uma multa de R$ 295 mil e prestação de serviços à comunidade. O deputado eleito pelo PSL deverá picotar folhas de papel de processos antigos que estão sendo descartados após a informatização da Justiça de Osasco.

Após ser comunicado sobre a sentença Alexandre Frota, ainda na terça, se manifestou no Facebook colocando em dúvida a imparcialidade da magistrada atribuindo a ela vinculação partidária. “A justiça de Osasco reduto do Pt me condenou (sic)”, diz o texto de apresentação que fez ao compartilhar a notícia da sentença.

Alexandre Frota também publicou um vídeo zombando da decisão. Na gravação ele corta folhas de papel com uma tesoura e finge chorar. Imediatamente centenas de pessoas comentaram as publicações, grande parte com ofensas à magistrada.

Na quarta-feira (19) de manhã, Zanetti foi informada por colegas sobre os ataques e passou a fazer cópia das manifestações agressivas. Levou-as ao conhecimento do Ministério Público Federal no mesmo dia.

Com a representação feita por ela, foi aberta uma investigação sobre injúria funcional, quando o agente público é insultado ao desempenhar sua função.

A Procuradoria solicitou ao Facebook a preservação do conteúdo das mensagens ofensivas à magistrada, já que usuários poderiam apagar suas postagens.

Em seguida, o caso foi encaminhado ao juiz federal Rafael Bispo, de Osasco, que determinou que o Facebook informe a identidade de cada pessoa por trás dos perfis que atacaram a juíza. O caso agora corre sob sigilo.

A Folha apurou que os investigadores estão trabalhando para que um grupo de pessoas acusadas de ofender a magistrada seja intimado a prestar esclarecimentos à Justiça Federal logo no início de janeiro.

A juíza Adriana Zanetti também irá processar o futuro deputado na esfera cível, por danos morais.

A Ajufe (Associação dos Juízes Federais), que irá auxiliá-la no processo, divulgou nota em apoio à magistrada dizendo que repudia “as agressões e reitera total apoio à magistrada”.

“O respeito às decisões judiciais e ao Poder Judiciário é fundamental para a preservação do Estado Democrático de Direito”, diz a carta assinada pelo presidente Fernando Mendes.

Esta não é a primeira vez que Frota entra em colisão com um integrante do Judiciário.

Em julho, ele foi condenado a indenizar em R$ 50 mil Luiz Eduardo Scarabelli por dizer que “o juiz não julgou com a cabeça, julgou com a bunda”, um processo movido por ele contra uma ex-ministra do governo Dilma Rousseff.

Scarabelli absolveu a ex-chefe da Secretaria de Políticas para as Mulheres, no governo Dilma Rousseff, Eleonora Menicucci, processada por Frota por ter criticado a visita dele ao ministro da Educação, Mendonça Filho.

A assessoria de Alexandre Frota foi informada pela Folha sobre o caso, mas não comentou.

Folhapress

Pivô de confusão envolvendo filho de Bolsonaro falta a depoimento pela 2ª vez

O ex-assessor de Flávio Bolsonaro (PSL), Fabrício Queiroz, faltou pela segunda vez ao depoimento que iria prestar no Ministério Público do Rio (MPRJ), nesta sexta-feira, 21. A defesa de Queiroz alegou novamente motivos de saúde para não aparecer na oitiva marcada para esclarecer movimentações atípicas em sua conta, apontadas pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). O MPRJ informou que também pedirá para que Flávio Bolsonaro preste esclarecimentos sobre o caso, no dia 10 de janeiro. Queiroz já havia faltado na oitiva do dia 19.

“Dando prosseguimento às investigações será enviado ofício ao presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) sugerindo o comparecimento do deputado estadual Flávio Nantes Bolsonaro, no dia 10/01, para que preste esclarecimentos acerca dos fatos”, informou, por nota, o MPRJ.

De acordo com o MPRJ, o advogado de Queiroz informou que seu cliente “precisou ser internado na data de hoje, para realização de um procedimento invasivo com anestesia, o que será devidamente comprovado, posteriormente, através dos respectivos laudos médicos”. A defesa se comprometeu a apresentar os referidos laudos até o próximo dia 28.

Segundo o órgão, outras diligências da investigação serão realizadas, incluindo a oitiva dos familiares de Queiroz, no dia 8 de janeiro, e dos assessores da Alerj de Flávio Bolsonaro, em data a ser designada.

O MPRJ também informou que outros parlamentares citados no relatório do COAF procuraram, voluntariamente, a instituição para manifestar interesse em apresentar seus esclarecimentos. A investigação, que é sigilosa, está sendo conduzida pelo Grupo de Atribuição Originária em Matéria Criminal (GAOCRIM/MPRJ).

Agora RN

Negociado por 7 milhões de euros, seridoense Ayrton Lucas é apresentado pelo Spartak Moscou, da Rússia

O lateral-esquerdo potiguar Ayrton Lucas, ex-Fluminense, natural de Carnaúba dos Dantas, foi apresentado como reforço do Spartak Moscou, da Rússia, nesta quinta-feira. O jogador de 21 anos recebeu a camisa 6 e disse se inspirar em Marcelo, lateral que também foi criado na base do Tricolor e hoje faz sucesso com a camisa do Real Madrid e da seleção brasileira.

“Marcelo é um dos símbolos não só da base do Fluminense, mas também de todo o futebol brasileiro. E todo mundo sonha com uma carreira desse nível. Espero que a vinda para o Spartak seja um grande passo para mim”, disse Ayrton. Em seguida, o jogador disse não ter medo do frio russo. “É necessário se acostumar, claro. Hoje, na beira do campo, toquei na neve pela primeira vez na minha vida. Mas acho que não se tornará um grande problema pra mim”, afirmou. A tatuagem do beijinho, que Ayrton leva no pescoço, chamou a atenção dos russos. “É em homenagem à minha mãe…”, disse o garoto.

Por fim, falou sobre a sua semelhança física com o zagueiro português Pepe. “Os russos não são os primeiros a perceberem isso. Há muito tempo brincam com isso. Pepe é um grande defensor e eu preciso fazer o meu nome aqui, pensar na minha carreira. Por isso, mudei para o Spartak”, finalizou. Ayrton foi vendido pelo Fluminense por cerca de 7 milhões de euros (mais de R$ 30 milhões). O dinheiro da negociação – o tricolor detém 50% dos direitos econômicos do jogador- foi antecipado pelo pelo empresário do jogador, Carlos Leite, e ajudou o clube a quitar parte das dívidas com os atletas.

Empresa brasileira quer vender tratamento contra câncer 80% mais barato

Uma empresa brasileira planeja lançar uma modalidade de tratamento contra o câncer que custa apenas um quinto do que é cobrado hoje.

O plano, em curso já há alguns anos, é fazer uma versão própria e com estrutura distinta de moléculas de sucesso de grandes farmacêuticas como a Bristol Myers-Squibb (BMS), dona do Opdivo (nivolumabe) e do Yervoy (ipilimumabe), e da MSD (Merck, nos EUA), proprietária do Keytruda (pembrolizumabe).

As alternativas são estudadas pela Recepta Biopharma, empresa que nasceu da junção de cientistas ligados ao Instituto Ludwig de Pesquisas sobre o Câncer e empresários, e que é voltada ao desenvolvimento dos chamados anticorpos monoclonais -moléculas cuja nomenclatura termina em “mabe” ou “mab”, de “monoclonal antibody”, em inglês.

Anticorpos monoclonais têm estrutura semelhante aos anticorpos produzidos pelo organismo de diversos animais, que têm como função geralmente atacar moléculas presentes em organismos ou estruturas invasoras.

No caso, porém, os anticorpos monoclonais são fabricados para atacar uma região específica de determinado alvo, como um ímã que se gruda à parte metálica de um objeto.

No caso do ipilimumabe, o alvo é uma estrutura que recebe o nome de CTLA-4. Já o alvo do nivolumabe e do pembrolizumabe é o chamado PD1.

Tanto o CTLA-4 quanto o PD1 são proteínas presentes em células de defesa e que normalmente têm o papel de frear a ação do sistema imunológico do organismo, impedindo reações indesejadas e que podem desencadear doenças autoimunes (como artrite reumatoide e lúpus).

Só que cientistas descobriram há alguns anos (e o achado rendeu o Nobel de Medicina de 2018) que ao atrapalhar o funcionamento normal dessas proteínas era possível melhorar a resposta do sistema imune contra tumor, aumentando a chance de remissão e prolongando a vida de pacientes com câncer.

Um dos grandes problemas no momento é o acesso. Para um paciente de 80 kg, elas podem custar R$ 400 mil por ano aos cofres públicos -no caso, muitas vezes o acesso se dá por via judicial e o tratamento pode durar dois anos.

Se tudo der certo com os estudos de suas moléculas anti-PD1 e anti-CTLA-4, a expectativa da Recepta é lançá-las no mercado nacional nos próximos anos com valor de até 20% das demais.

Para desenvolvimento desses medicamentos, além do financiamento da Finep e do BNDES, hoje sócias da Recepta, e de dinheiro para pesquisa de agências como CNPq e Fapesp, houve parcerias com universidades como USP e Unifesp e com instituições estrangeiras, como a empresa de biotecnologia Agenus, que está testando nos EUA as moléculas. O primeiro alvo é o câncer de colo de útero.

Pelo acordo, a Agenus detém os direitos de comercializar a droga fora do Brasil, com a obrigação conduzir os testes pré-clínicos (em células e em animais) e clínicos iniciais, ou seja, quando são verificadas toxicidade e dosagem adequada (em pacientes saudáveis). Havendo lançamento, a empresa brasileira receberá royalties sobre as vendas.

Em oito pacientes que participaram dos testes, duas tiveram melhora e em outras duas a doença não progrediu, o que pode ser descrito como 25% de eficácia e 50% de benefício clínico.

O resultado preliminar, apresentado no congresso da Sociedade Europeia de Oncologia Médica, deixou empolgado o diretor-presidente da Recepta, o físico Fernando Perez, especialmente tendo em vista que tratamentos não cirúrgicos para a doença -empregados em casos avançados- são pouco eficazes, com respostas em menos de 15% das pacientes.

Na verdade, explica Perez, alguns ensaios clínicos atualmente são de fase 1/2, ou seja, concomitantemente já é possível recrutar pacientes para tentar obter informações sobre segurança, dosagem ideal (isso em voluntários saudáveis) e até mesmo de eficácia contra a doença (em pacientes que já passaram por outras abordagens terapêuticas).

Nesses casos, a droga pode chegar ao mercado logo na sequência, sem passar pela fase 3, geralmente a última antes do lançamento, com centenas ou milhares de pacientes.

“As agências fazem isso como forma de responder a necessidades de saúde da população. Não dá para ficar sentado em um arcabouço regulatório”, diz o físico, que almeja trilhar um caminho mais ágil para o registro. A meta agora é realizar testes com pacientes brasileiras. No momento, a documentação aguarda aprovação na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

Uma das causas mais importantes de câncer de colo de útero, que atinge 16 mil brasileiras ao ano, é o HPV, contra o qual existe vacina, mas mesmo assim será necessário tratar mulheres por décadas, diz a diretora médica da Recepta, Sonia Dainesi.

A iniciativa é bem recebida por oncologistas, entre eles Gilberto Lopes, professor da Universidade de Miami e editor-chefe do periódico científico Journal of Global Oncology.

“Vejo com bons olhos uma companhia brasileira desenvolvendo [um tratamento] contra o câncer cervical uterino. É uma doença prevalente no território nacional, em especial em comunidades carentes, e ao redor do mundo. O desenvolvimento dessas moléculas, no entanto, é longo e ainda há inúmeras barreiras a serem vencidas”, diz.

A Recepta planeja também iniciar testes contra linfoma e melanoma. Esse câncer de pele é um dos que melhor respondem às terapias anti-PD1, com taxas de sobrevida que podem superar 60% após cinco anos (considerando uma combinação de anticorpos), ao passo que esse mesmo índice para os tratamentos convencionais, como aquele com o quimioterápico dacarbazina, chega a 6%.

Já para o linfoma de Hodgkin, espera-se gerar uma alternativa para os 20% que não respondem a tratamentos como transplante de medula e quimioterapia, diz Perez.

TNH1/R7

‘Querem saber é se foi o Lula que pagou a defesa’, diz advogado de Adélio

Para quem acabara de ser alvo de uma ruidosa operação da Polícia Federal, o advogado Zanone Manuel de Oliveira Júnior estava descontraído no final da tarde desta sexta-feira, 21, quando falou ao telefone com a reportagem. “Estou surfando em águas havaianas”, disse ele, entre gargalhadas, sobre a possibilidade de a PF descobrir alguma irregularidade no patrocínio da defesa de Adelio Bispo de Oliveira, o homem que tentou matar o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL). “O que eles querem saber é se foi o Lula que pagou a defesa, se foi o PSOL, o Jean Willys”, completou Zanone. Adelio foi já filiado ao PSOL.

O criminalista classificou como “normal” a busca e apreensão feita no seu escritório, em Belo Horizonte, mas considerou a apreensão de seu telefone celular um precedente perigoso. “Ali tem a intimidade de mais de mil pessoas que escolheram o meu escritório, inclusive policiais, promotores. A partir de agora qualquer juiz vai tomar telefone de advogado no momento que quiser, até dentro do fórum. Isso é um risco para o direito de defesa de qualquer pessoa”, afirmou.

Zanone negou com veemência a hipótese de ter assumido a causa de graça, em troca da enorme exposição que o caso pode lhe trazer, e reafirmou aquilo que já havia dito em depoimento: recebeu de R$ 25 mil no primeiro momento de um patrocinador anônimo que desapareceu ao receber o valor total da defesa (R$ 300 mil) e que veículos de comunicação bancaram viagens da defesa a Campo Grande (MS), onde Adelio está preso em regime de segurança máxima.

“Estou totalmente tranquilo. Podem procurar que não vão achar uma agulha aqui. Eu me cuido. Mas fico pesaroso porque está abrindo um precedente”, disse o advogado.

Ele creditou a ação da PF e o aumento das cobranças por um esclarecimento do caso nas redes sociais à proximidade da posse de Bolsonaro. “Isso é por causa da posse. Inclusive se o Bolsomito quiser contratar o meu escritório é só me procurar. Não tenho absolutamente nada contra ele”, afirmou.

Adelio diz que foi ele quem elegeu Bolsonaro, diz advogado

Zanone disse que não conversa com seu cliente já há algum tempo, mas que Adelio tem se mostrado tranquilo. “Estão alimentando e tratando bem dele”, afirmou o advogado. Ele defende que o autor da facada sofre de problemas mentais. No meio da semana foi anexado ao processo que corre sob sigilo o laudo do exame psiquiátrico de Adelio. Em janeiro ele será submetido a exames psicológicos. “Adelio diz que só se arrepende de não ter logrado êxito (na tentativa de assassinato). É por isso que estou alegando insanidade. Adelio diz que foi ele quem elegeu Bolsonaro. Foi a primeira coisa que me perguntou quando estive lá. Ele acabou com a rejeição ao Bolsonaro. O povo brasileiro adora uma vítima”, disse Zanone.

Segundo ele, a PF não vai descobrir quem pagou a primeira fase da defesa “a não ser que a pessoa queira” e aproveitou para passar uma orientação. “Escreva aí que se a pessoa quiser manter a cláusula de confidencialidade que não me procure e nem a nenhum dos advogados do meu escritório pois estamos todos grampeados”, alertou. “Essa conversa nossa, agora, está sendo espelhada”.

Zanone notificou a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) a tomar providências sobre possíveis abusos cometidos na operação da PF, mas acredita que a única forma de evitar que casos como este voltem a ocorrer é o Congresso criminalizar a quebra de prerrogativas da advocacia.

Nesta sexta-feira, o conselho federal da OAB emitiu uma nota condenando a ação da PF no escritório de Zanone. “Se confirmadas as informações divulgadas pela imprensa como justificativa do cumprimento da ordem judicial, estaremos diante de um atentado à lei e ao Estado Democrático de Direito. Não se pode pretender combater o crime cometendo outro crime”, diz a nota que considera a ação da PF nula do ponto de vista jurídico.

Estadão Conteúdo

João de Deus: apreendidas pedras preciosas, medicamentos e dinheiro

A Polícia Civil de Goiás apreendeu nesta sexta-feira (21) pedras preciosas, medicamentos e dinheiro na Casa Dom Inácio de Loyola, em Abadiânia, e em mais dois endereços ligados ao médium João de Deus, preso suspeito cometer abusos sexuais contra mulheres.

A promotora Gabriella de Queiroz Clementino informou ao ‘G1’ que estão sendo cumpridos novos mandados de busca e apreensão. Não foi revelado se a operação busca por algo específico, mas citou o que foi apreendido:

“Já apreendemos documentos, pedras, a Polícia Científica acompanhou e produziu laudos complementares. A Vigilância Sanitária também acompanhou porque já tinha essa demanda porque havia comércio de medicamentos no local. Eles apreenderam alguns instrumentos cirúrgicos, mas ainda não temos um laudo.”

Brasil é o 5º colocado em novo ranking de países ‘mais ignorantes’ do mundo

O Brasil ficou em quinto lugar na nova edição do ranking que mede o quanto os países têm noção equivocada sobre a própria realidade.

Chamada “Os Perigos da Percepção”, a pesquisa anual é realizada pelo instituto Ipsos. O estudo foi realizado em 37 países e se baseia em entrevistas com pessoas em cada um deles sobre o que elas acham sobre a realidade que vivem. A pesquisa então compara esta percepção com os dados oficiais. Quanto maior a diferença entre percepção e realidade, maior a “ignorância” da população –e por isso o ranking geral foi chamado originalmente de “índice de ignorância”.

A cada edição, o foco das perguntas é diferente –portanto os rankings anuais não podem ser comparados uns aos outros ou serem vistos como evolução–, mas o Brasil esteve entre os líderes de percepção equivocada em todos os anos em que a pesquisa foi realizada. Em 2017, o país aparecia como o segundo país com menos noção sobre a própria realidade, atrás apenas da África do Sul. Um ano antes, ficou em sexto lugar.

Na edição deste ano, o foco das perguntas tratou sobre temas relacionados à formação da população, imigração, segurança, criminalidade, comportamento sexual, violência sexual, saúde, economia, ambiente e outros temas.

Em 2018, o Brasil ficou atrás de Tailândia, México, Turquia e Malásia. Os lugares em que a população tem uma maior noção sobre a realidade em que vivem são Hong Kong, Nova Zelândia, Suécia, Hungria e Reino Unido.

Essa falta de noção dos brasileiros sobre a própria realidade pode afetar até mesmo o funcionamento da democracia, segundo o ex-diretor de pesquisas do Ipsos, Bobby Duffy, autor do livro “The Perils of Perception: Why we’re wrong about nearly everything” (Os perigos da percepção: Por que estamos errados sobre praticamente tudo).

Em entrevista ao blog Brasilianismo, em setembro, Duffy indicou que candidatos extremistas tendem a se beneficiar da falta de noção da realidade.

Ele também explicou que o problema não é exatamente “ignorância”, como dizia a pesquisa originalmente, mas o fato de que as pessoas acreditam ativamente em coisas factualmente erradas, têm uma percepção equivocada da realidade (chamada “misperception” em inglês).

Segundo o livro, é possível ver uma correlação entre o nível de certeza que a pessoa tem sobre sua avaliação e o de percepção equivocada da realidade. Quanto mais certa a pessoa acha que está sobre um determinado tema, mais alta a chance de ela estar errada.

“A questão não é falta de conhecimento, mas que elas acham que estão certas, mesmo que não estejam. São duas coisas diferentes. Percepções erradas são mais difíceis de lidar do que ignorância. Quando as pessoas não têm conhecimento sobre algo, elas podem ser ensinadas. É mais difícil convencer pessoas que acham que sabem algo que na verdade está errado. Mudar a percepção das pessoas é mais difícil”, explicou.

Imigração

Alguns dos dados da pesquisa deste ano foram publicados em reportagem de Flávia Mantovani na Folha nesta sexta (21).

O jornal mostra que os brasileiros acreditam que o país tem muito mais imigrantes do que realmente tem, e que é o quarto país com a percepção mais equivocada em relação à porcentagem de imigrantes, atrás apenas de Colômbia, África do Sul e Peru. A resposta média dos entrevistados é que 30% da população é formada por imigrantes, quando o índice verdadeiro é de aproximadamente 0,4%.

Os brasileiros também acham que o país tem muito mais muçulmanos do que tem na realidade. O palpite médio foi de 16 a cada 100 pessoas, quando o dado oficial é de menos de 1%.

Ouvida pelo jornal, a pesquisadora Elissa Fortunato, vice-presidente de uma ONG que acolhe imigrantes em São Paulo, disse que o aumento dos fluxos migratórios recentemente no Brasil, principalmente de haitianos, sírios e venezuelanos, pode ter contribuído para a percepção superestimada.

“As pessoas passam a acreditar que aquilo é um problema muito maior do que é. Se as fronteiras onde chegam venezuelanos estivessem mais preparadas para recebê-los, por exemplo, o impacto sobre os serviços públicos seria menor e a percepção das pessoas poderia mudar.”

Blog do Brasilianismo – UOL

Salário mínimo deve ficar abaixo dos R$ 1.006 aprovados no Orçamento

O presidente Michel Temer pode editar na próxima semana o decreto que define o valor do salário mínimo para 2019. Este seria um de seus últimos atos à frente da Presidência da República. Segundo apurou o Estadão/Broadcast, o valor deve ficar abaixo dos R$ 1.006 aprovados no Orçamento do ano que vem. O salário mínimo é hoje de R$ 954.

De acordo com uma fonte do governo, as surpresas inflacionárias dos últimos meses farão com que a correção fique menor que o inicialmente projetado pelo governo. Os cálculos ainda estão sendo fechados pela área econômica.

O governo estimou na proposta orçamentária um INPC de 4,2% neste ano. A variação acumulada em 12 meses até novembro, porém, está em 3,56%.

Caso o valor final fique abaixo da previsão, isso deve abrir algum espaço para despesas dentro do Orçamento, já que cada R$ 1 de elevação no salário mínimo implicaria necessidade adicional de R$ 302,8 milhões em gastos pela União. Isso ocorre porque vários benefícios previdenciários e assistenciais, além do abono e do seguro-desemprego, são vinculados ao mínimo. Com um reajuste menor, esses recursos seriam economizados.

A regra do salário mínimo prevê o reajuste pelo INPC, índice de inflação medido pelo IBGE, mais o crescimento do PIB de dois anos antes. Em 2017, o avanço da economia foi de 1,0%.

Desta vez, ainda será incorporada uma compensação de R$ 1,75 pelo fato de o reajuste do salário mínimo em 2018 ter ficado abaixo da inflação medida pelo INPC. Isso ocorreu porque o decreto foi editado antes da divulgação oficial pelo IBGE, que costuma ocorrer até o dia 10 de janeiro de cada ano.

O decreto que deve ser editado por Temer é o último sob a atual regra que instituiu a política de valorização do salário mínimo. O futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, precisará apresentar uma nova política de reajustes. Ele está sendo aconselhado a propor a correção do piso nacional apenas pela inflação, para evitar maior pressão sobre os gastos públicos.

Ontem a Consultoria de Orçamento da Câmara dos Deputados divulgou estudo mostrando que a correção do salário mínimo apenas pela inflação é uma das medidas que pode postergar o risco de estouro do teto de gastos e dar tempo ao novo governo para aprovar as reformas estruturantes, como a da Previdência.

Agora RN

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