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O juiz Ivanaldo Bezerra acatou ação do MP/RN e determinou o bloqueio das contas do fundo de participação do município de São Tomé para pagar os salários atrasados do funcionalismo público.

Do blog: apesar das dificuldades financeiras vividas por quase todos os municípios que dependem do FPM para “sobreviver”, o pagamento em dia dos salários do funcionalismo público é sempre prioridade. Atitude correta do juiz Ivanaldo Bezerra.
 

Olhos desavisados veem apenas ruínas em meio as águas da Barragem Armando Ribeiro Gonçalves que contrastam com a paisagem seca e castigada. Mas poucos minutos de conversa com ex-moradores e logo todos os espaços da antiga São Rafael são habitados e, milimetricamente, reconstruídos por lembranças. Em 1983, a cidade distante 216 quilômetros de Natal cedeu espaço para a construção do maior reservatório do Estado e a promessa de “progresso”. Cerca de 3,5 mil pessoas foram relocadas para a nova São Rafael, construída 3 quilômetros acima pelo Departamento Nacional de Obras conta as secas (Dnocs).

Trinta anos depois e a pior estiagem nesse período, ruínas da “Atlântida do Sertão”, como ficou conhecida a cidade submersa, vem à tona ao passo que as águas baixam. Estruturas que permaneciam apenas na memória, como as cruzes e o muro do antigo cemitério, reaparecem e se somam ao que restou da torre da Igreja, que tombou em 2010, e demais escombros da cidade. O progresso, por sua vez, observa o historiador Djalmir Arcanjo “deve ter naufragado nas águas da barragem”.

O reservatório , que abastece 22 municípios do Baixo Açu, está com apenas 38% da capacidade máxima de 2,4 bilhões de metros cúbicos – 916,5 milhões de m3 – o mais baixo desde que foi criado, de acordo com dados da Semarh.

Para ver mais imagens da Atlântida do Sertão, acesse www.tribunadonorte.com.br/album/embed/4781#16

O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Alves, confirmou em sua conta no Twitter que assumiu a Presidência da República nesta manhã (11). A presidente Dila Rousseff está em viagem oficial ao Peru, enquanto o vice-presidente Michel Temmer está na China.
 

O prefeito Luiz Antônio Bandeira, da cidade de Pedra Preta, está apreensivo. Já solicitou auxílio do Governo Estadual, por meio de envio de equipes da Defesa Civil, do Corpo de Bombeiros e até de psicólogos da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap). Anteontem esteve em Brasília, na tentativa de conseguir até mesmo apoio federal. Foi à Câmara de Deputados conversar com alguns parlamentares.

Ontem, de volta à cidade, ele já falava em decretar estado de calamidade. Mas, cauteloso, declarava preferir esperar os laudos técnicos do Crea e da Defesa Civil Estadual ficarem prontos.

A calamidade, de acordo com ele, serviria para adquirir recursos para reformar as edificações mais importantes da cidade e até mesmo, numa medida paliativa, conseguir barracas para os moradores que temem dormir dentro de suas casas.

Na visão do prefeito, desde que a Defesa Civil esteve na cidade, na semana passada, o clima ficou mais ameno. Porém, o medo ainda persiste. “O pessoal ainda sente medo, apesar de estar mais tranquilo”, disse, afirmando ainda que o próprio órgão estadual passou a manter um contato mais intenso com o Executivo local. “Todo dia eles ligam pra saber como está”, acrescentou Luiz Antônio.
 

Quando a comporta do açude Gargalheiras, em Acari, começa a ser vista a olho nu, é sinal que a situação está pra lá de complicada. A barragem está com um nível de água muito baixo, e o racionamento espontâneo é muito importante.

Do blog: torcemos bastante para que as chuvas cheguem o mais breve possível e em grande quantidade em nossa região. O ano de 2014 precisa ser especial no quesito chuvas. As populações acariense e curriasnovense agradecem.
 

O tufão Haiyan deixou ao menos dez mil mortos e 2 mil desaparecidos em sua passagem pelas Filipinas, segundo estimativas divulgadas por autoridades locais neste domingo (10), o que o tornaria o desastre natural mais mortífero já registrado no país.

Casas destruídas, postes elétricos derrubados, carros virados e sobreviventes atordoados percorrendo as ruas: a paisagem deixada pela passagem do Haiyan, acompanhado por ventos de até 315 km/h, lembrava a destruição provocada pelo tsunami de 2004 na Ásia.

"Ocorreram grandes destruições (…) A última vez que vi algo parecido foi durante o tsunami no oceano Índico" que deixou 220 mil mortos em 2004, afirmou Sebastian Rhodes Stampa, chefe da equipe da ONU encarregada da gestão de desastres que se encontrava em Tacloban.

No Vietnã, onde o tufão deverá chegar nesta segunda-feira (11), mais de 600 mil pessoas tiveram de deixar suas casas, embora o Haiyan tenha perdido força em sua passagem pelo mar da China Meridional.

 Duas ilhas do centro do arquipélago filipino, Leyte e Samar, que estavam em plena trajetória do Haiyan quando ele atingiu o país, na madrugada da última sexta (08), foram especialmente afetadas.

Em Tacloban, cidade costeira de Leyte, o tufão deixou imagens apocalípticas, com filas de homens, mulheres e crianças andando pelas estradas com o nariz coberto para se proteger do cheiro dos corpos sem vida.

Um homem, Edward Guialbert, perambulava entre os cadáveres para recuperar alimentos em conserva sob os escombros de uma casa. Mais adiante, um açougue que por milagre permaneceu intacto foi saqueado por uma multidão. Um comboio de ajuda da Cruz Vermelha também foi saqueado. As forças de segurança estavam praticamente ausentes.

"Nós nos reunimos com o governador (da província de Leyte) na noite passada e, baseando-nos nas estimativas do governo, há 10 mil vítimas", declarou à imprensa Elmer Soria, funcionário de alto escalão da polícia de Tacloban, a capital da província de Leyte, na ilha de mesmo nome.

 Em Samar, porta de entrada do tufão no país na sexta-feira, foi confirmada a morte de ao menos 300 pessoas na pequena cidade de Basey, e outras 2 mil estão desaparecidas em toda a ilha, indicou Leo Dacaynos, membro do conselho de gestão de catástrofes, à rádio DZBB.

Também foi confirmada a morte de dezenas de pessoas em outras cidades e províncias devastadas pelo supertufão.

Muitas localidades permaneciam incomunicáveis e as autoridades enfrentavam muitas dificuldades para agir devido à magnitude da catástrofe e ao número de vítimas a serem resgatadas.

A 5ª edição da Meia Maratona de Natal foi considerada um sucesso pelos organizadores da prova. Seis mil corredores transformaram a Via Costeira em um verdadeiro “mar” de gente. Logo nas primeiras horas da tarde de ontem (10), os participantes começaram a chegar no Centro de Convenções, para a corrida de rua.

Eram grupos, gente nova, idosos, portadores de necessidades especiais, todos prontos para mais um ano da maior corrida de rua do Rio Grande do Norte. “Mais uma vez, o público da prova me surpreendeu. Conseguimos fazer uma corrida organizada, sem problemas no trânsito e com um nível técnico muito bom. Agora já é pensar na Meia Maratona do próximo ano”, disse Karlley Pondofe, organizador da prova.

A primeira categoria a largar foi a de portadores de necessidades especiais, e, logo em seguida, o pelotão dos 5km. Em seguida, foi a vez dos participantes da prova dos 21km e, por último, os corredores do percurso de 10 quilômetros.

O corredor Ênio Clayton de Lima foi o grande vencedor da Meia Maratona de Natal. " Foi uma prova muito difícil. O percurso é complicado, ladeiras, vento contra, mas me preparei bem e consegui vencer. Estou muito feliz pelo resultado alcançado", revelou.

Pela quarta vez disputando a prova dos 5km, a atleta de São José de Mipibu, Gerlane Iara da Silva, estava orgulhosa de conquistar o primeiro lugar da sua prova. “Estou muito feliz com o resultado. Pratico corrida de rua há 14 anos e essa era a minha quarta participação na Meia Maratona e finalmente consegui conquistar o primeiro lugar”, disse, empolgada, a corredora.

Nesta segunda-feira, o presidente da República em exercício, Henrique Eduardo Alves, conversou com o Diretor Geral do Dnit, Gerneral Jorge Fraxe, sobre o andamento do projeto para licitação da obra de duplicação da BR-304 ligando Natal até Mossoró na divisa com o Ceará. O general explicou ao presidente que um avião equipado com raio laser está sobrevoando a região para o mapeamento da rodovia. “A partir daí o Dnit vai finalizar o projeto básico para licitar o projeto de duplicação ainda este ano”, comemorou Henrique.

Henrique Eduardo Alves também conversou, nesta segunda-feira (11), com o Diretor Geral do Dnocs, Emerson Fernandes e o general Adriano Pereira, da Secretaria Nacional de Defesa Civil. Ele pediu agilidade para solucionar o abastecimento da cidade de Jucurutu, no Seridó. A tubulação para a construção de uma adutora de engate rápido já foi emprestada pelo governo do Ceará.

Mais um caso revoltante de depredação do patrimônio público chamou a atenção da população de Acari na tarde deste domingo (10). Por volta das 15h, a sede do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (PETI e PROJOVEM), localizada no bairro Petrópolis, foi alvo de arrombamento, assalto e atos de vandalismo. A Polícia fez diligências na área e conseguiu descobrir os envolvidos: uma criança de 10 anos e um adolescente de 14 anos, ambas já conhecidas da Polícia.

Os envolvidos espalharam tinta de tecido por todo o prédio e destruíram equipamentos, como computador, caixa de som, televisão, material de expediente, fardamento, além da feira que garantiria as atividades do mês de novembro.

O Laboratório de Sismológico (LabSis) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) registrou mais um tremor de terra no município de Pedra Preta, a 149 quilômetros de Natal. O abalo sísmico foi registrado às 21h49 (horário de Brasília) neste último domingo (10) com magnitude de 1.6. O epicentro do evento foi na região próxima à divisa com o município de Jandaíra. Segundo a UFRN, desde o dia 24 de outubro, quando os abalos se intensificaram na região, mais de 600 tremores já foram resgitrados em Pedra Preta. "Os microtremores, de graus que vão de 0 até 1.5, dificilmente são sentidos pela população", explicou o sismólogo Joaquim Ferreira.

A UFRN relata que as atividades sísmicas nestes últimos dias no município tiveram uma breve pausa considerando apenas os registros da estação de Riachuelo. De acordo com o laboratório, no entanto, a estação localizada na própria cidade continua registrando tremores de menor intensidade.

Ainda de acordo com o pesquisador, é impossível prever a evolução da atividade sísmica em Pedra Preta. "A pausa no número de abalos pode significar tanto o início de um período de baixa atividade quanto o de um período de acumulação de energia, o que pode preceder um evento de maior magnitude. Acredito que nas comunidades mais próximas do epicentro esse tremor recente possa ter sido percebido", disse ele.

Joaquim Ferreira explica que a causa dos abalos em Pedra Preta é a formação geológica do estado. "Todo o Rio Grande do Norte está na borda da bacia potiguar que é uma região que é a mais ativa do Brasil. Por isso, acontecem esses tremores", diz.

Pedra Preta fica localizada na região Central do Rio Grande do Norte, tem 2.600 habitantes, de acordo com o Censo 2010 do IBGE. Destes, 70% residem na zona rural. A cidade é pacata e quase todo mundo se conhece. Em todo o município, há sete escolas: cinco na zona rural e duas na cidade. Uma igreja católica, duas evangélicas e um centro espírita dividem a fé dos moradores. Os postos de saúde são três. A cidade conta com um ponto de apoio para a Polícia Militar, mas não tem delegacia. Cinco policiais se revezam na segurança do município.