Arquivos:

Senado aprova auxílio gás para famílias carentes

Foto: Adriano Abreu

O Senado aprovou hoje (19) a criação do Programa Gás para os Brasileiros, o chamado auxílio gás. O programa vai auxiliar famílias de baixa renda na compra do gás de cozinha. O projeto de lei (PL) prevê que cada família receba bimestralmente o equivalente a 40% do preço do botijão de gás. O projeto retorna à Câmara.

De acordo com o PL aprovado, serão beneficiadas famílias inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), com renda familiar mensal per capita menor ou igual a meio salário-mínimo, ou que morem na mesma casa de beneficiário do Benefício de Prestação Continuada (BPC).

O programa será financiado com recursos dos royalties pertencentes à União na produção de petróleo e gás natural sob o regime de partilha de produção, de parte da venda do excedente em óleo da União e bônus de assinatura nas licitações de áreas para a exploração de petróleo e de gás natural. Além disso, serão utilizados outros recursos que venham a ser previstos no Orçamento Geral da União e dividendos da Petrobras pagos ao Tesouro Nacional.

Entre as justificativas do autor do projeto, senador Eduardo Braga (MDB-AM), está o aumento do preço do gás de cozinha nos últimos meses o que tem feito com que famílias optem pelo o uso de lenha, carvão e, até mesmo, etanol para o preparo dos alimentos o que provocou o aumento de doenças pulmonares e acidentes com queimaduras.

Para ele, o projeto traz “justiça social”, devolvendo à população parte do lucro da Petrobras obtido no mercado. “Estamos fazendo uma justiça social quando estabelecemos fontes de financiamento que não são fiscais. A fonte de financiamento diz respeito aos dividendos que a União recebe pelas suas ações da Petrobras, pelo lucro que a União obtém. Estamos pegando o lucro das ações da Petrobras e devolvendo pro povo humilde.”

Na avaliação do relator do projeto no Senado, Marcelo Castro (MDB-PI), a mais recente política de preços da Petrobras, adotada na gestão do presidente Michel Temer, com a estatal sob comando de Pedro Parente, pavimentou a crise dos combustíveis vivida hoje.

“A primeira providência que ele [Parente] tomou foi eliminar os subsídios, deixar de controlar os preços da Petrobras e atrelou os preços dos combustíveis ao mercado internacional, ao preço em dólar do barril de petróleo. Então, eliminando o subsídio dos combustíveis, evidentemente, eliminou o subsídio do GLP, do gás de cozinha”, disse o senador.

“Com a política que foi feita, nós sabemos das consequências, da greve dos caminhoneiros. Mas o fato é que, à medida em que o petróleo aumenta de preço, imediatamente, de 15 em 15 dias, aumenta de preço aqui no Brasil. Se o dólar se valoriza e o nosso real se desvaloriza, aumenta de preço também. E isso levou ao que nós estamos vivendo hoje: uma gasolina de R$ 7 o litro e o GLP de R$ 100, R$ 120, R$ 130”, acrescentou.

O PL retorna para nova apreciação dos deputados porque Castro alterou a forma de financiamento do programa. O texto que saiu da Câmara previa o uso de recursos da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), imposto sobre a importação e a comercialização de gasolina. Mas o relator entendeu que o aumento de tributos provocaria “um indesejável impacto inflacionário”.

Agência Brasil

Distribuidoras terão de importar combustíveis

FOTO: ALEX RÉGIS/ TRIBUNA DO NORTE

A Petrobras confirmou que não poderá atender todos os pedidos de fornecimento de combustíveis para novembro, que teriam vindo acima de sua capacidade de produção. Com o barril do petróleo a mais de US$ 80 (cerca de R$ 447), a Petrobras deixou para as distribuidoras a incumbência de complementar com importação o volume adicional à produção nacional necessário para suprir a demanda interna de combustíveis.

O custo excedente com importação será repassado para o consumidor que, no fim das contas, deve pagar mais caro pelos combustíveis nas bombas, ainda que a Petrobras não reajuste seus preços nas refinarias. A alta foi estimada em 17% pela Associação das Distribuidoras de Combustíveis (Brasilcom).

Os executivos das distribuidoras garantem que não há risco de desabastecimento. A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) também diz que não. O complemento à Petrobras será garantido por outros países. Na prática, o que está acontecendo é que a Petrobras está deixando para as distribuidoras o compromisso de importação, antes assumido por ela. Uma parcela da demanda interna sempre foi coberta com produtos trazidos de outros países. Com o petróleo e os seus derivados em alta, esse custo estava sendo absorvido pela estatal. Ao deixar a importação para as distribuidoras, a Petrobras se desfaz desse custo.

Em comunicado, a Petrobras afirmou que recebeu uma “demanda atípica” de pedidos de fornecimento de combustíveis para o próximo mês, muito acima dos meses anteriores e de sua capacidade de produção, e que apenas com muita antecedência conseguiria se programar para atendê-los, e que não está descumprindo contratos.

Segundo a estatal, os pedidos extras solicitados para novembro vieram 20% acima da sua capacidade de suprimento no caso do diesel e 10% acima em relação à gasolina, uma demanda “atípica” tanto em termos de volume como no prazo para fornecimento. “Além disso, não houve, do ponto de vista do mercado, qualquer fato que justificasse esse acréscimo de demanda”, afirmou a empresa.

“Atualmente, há dezenas de empresas cadastradas na ANP aptas para importação de combustíveis. Portanto, essa demanda adicional pode ser absorvida pelos demais agentes do mercado brasileiro”, disse a Petrobras, em nota. Essa mudança de postura da empresa foi comemorada pelos importadores, que veem nela uma oportunidade para ganhar espaço no mercado interno de combustíveis. “Ao reduzir a importação, a Petrobras institucionaliza o mercado livre de combustíveis no Brasil”, afirmou Sérgio Araújo, presidente da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom).

Em geral, a entidade critica a estatal. A luta da Abicom, em geral, é para que a Petrobras suba os seus preços, em linha com o mercado internacional, e, com isso, permita que concorrentes disputem participação de mercado. Dessa vez, no entanto, a associação aplaudiu a petrolífera.

A medida não agrada, no entanto, um grupo de distribuidoras. Seis delas recorreram à ANP reclamando de cortes nos pedidos de fornecimento de derivados de petróleo. No dia 11 de outubro, segundo a Associação das Distribuidoras de Combustíveis Brasilcom – que representa mais de 40 distribuidoras regionais de combustíveis – a petroleira teria avisado diversas associadas sobre “uma série de cortes unilaterais nos pedidos feitos para fornecimento de gasolina e óleo diesel” para novembro. Para a associação, “as reduções promovidas pela Petrobras chegariam, em alguns casos, a mais de 50% do volume solicitado para compra”.

A ANP também afastou risco de desabastecimento. “Não há indicação de desabastecimento no mercado nacional de combustíveis, nesse momento. A ANP segue realizando o monitoramento da cadeia de abastecimento e adotará, caso necessário, as providências cabíveis para mitigar desvios e reduzir riscos”, afirmou o órgão regulador.

A Petrobras e o governo federal vêm sofrendo pressões de diversos segmentos da sociedade devido a um avanço expressivo dos preços dos combustíveis no país neste ano, que têm refletido cotações internacionais. Nesse contexto, a petroleira tem reajustado os preços em intervalos maiores nos últimos meses, evitando repassar volatilidades externas.

O Brasil não produz o volume de combustíveis necessário para abastecer o País e depende de importações. A Petrobras, nos últimos anos, vem buscando praticar preços de mercado, para garantir que as compras externas não tragam prejuízos.

Parque de refino
A petroleira destacou, em comunicado na segunda-feira, que está operando seu parque de refino com fator de utilização de 90% no acumulado de outubro, contra 79% no primeiro semestre do ano. Em 2020, o fator de utilização das refinarias também ficou em cerca de 79%, superior ao registrado em 2019 (77%) e 2018 (76%), mesmo considerando paradas programadas nas refinarias Reduc, RPBC, Regap, Rlam, Repar e Revap, que foram postergadas de 2020 para 2021 em função da pandemia.

“Nos últimos anos, o mercado brasileiro de diesel foi abastecido tanto por sua produção, quanto por importações realizadas por distribuidoras, terceiros e pela companhia, que garantiram o atendimento integral da demanda doméstica”, disse a Petrobras.

Em uma semana, gasolina sobe 2,67% no RN
Em uma semana, o preço médio da gasolina C Comum, no Rio Grande do Norte subiu 2,67%, um aumento de R$ 0,18. O valor passou de R$ 6,675, na semana de 03 a 10 de outubro para R$ R$ 6,853, de 10 a 16/10, segundo a mais recente pesquisa realizada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Com isso, o Estado subiu um posto no ranking das gasolinas mais caras do Brasil, e somente o Piauí tem preço médio mais alto para a gasolina comum (R$ 6,936).

Natal também aparece com a segunda gasolina mais cara entre as capitais e encher um tanque de 40 litros sai mais de R$ 30 mais caro em solo potiguar do que em Pernambuco e Paraíba. Na comparação mensal, o preço médio da gasolina comum no RN subiu 3,52 em quatro semanas e 25,47% em seis meses.

Em comparação à Paraíba e Pernambuco, os estados vizinhos seguem com preços melhores do que o RN, mas também registraram alta. Enquanto na semana de 03 a 10/10, a gasolina comum era vendida, em média, a R$ 5,963 na Paraíba e R$ 5,996 em Pernambuco, os preços agora saltaram para R$ 6,163 e R$ 6,186, respectivamente. O levantamento foi o primeiro a captar totalmente o efeito do reajuste recente da gasolina nas refinarias pela Petrobras, já que os novos preços passaram a valer em 9 de outubro.

Entre as capitais, somente Teresina tem um preço médio mais alto do que Natal. A capital piauiense vende a gasolina comum a R$ 6,934, enquanto Natal tem litro custando R$ 6,884. Macapá é a capital com a gasolina mais “barata”, custando R$ 5,514. Na comparação com as capitais vizinhas a Natal, Recife vende o combustível a R$ 6,079, enquanto João Pessoa tem preço médio de R$ 6,153. Para comparar, encher um tanque de 40 litros em Natal custa R$ 275,36, enquanto a mesma quantidade de gasolina sai por R$ 243,16 em Recife, R$ 246,12 em João Pessoa e R$ 220,56 em Macapá.

No País, a gasolina também avançou, com o preço médio do litro pulando de R$ 6,117 para R$ 6,321 de uma semana para outra, alta de 3,33%. Já o preço do diesel se manteve praticamente estável na semana passada, com o preço médio subindo 0,3% em relação ao da semana anterior, para R$ 4,976 o litro. No RN, a alta foi de 0,76%, com o preço médio indo a R$ 5,401.

Os preços médios do etanol hidratado subiram em 18 Estados e no Distrito Federal na semana entre 10 e 16 de outubro. Em outros oito Estados, os preços recuaram. Nos postos pesquisados pela ANP, o preço médio do etanol subiu 0,92% na semana ante à anterior, de R$ 4,775 para R$ 4,819 o litro. No RN, o aumento foi de 0,37%, com o preço médio saindo de R$ 5,724 para R$ 5,745.

Tribuna do Norte

Rio Grande do Norte registra piora de indicadores da pandemia em 18% dos municípios

Foto: Ney Douglas

O acompanhamento semanal da pandemia da Covid-19, feito pela Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), registrou essa semana a piora nos indicadores em 18,6% das cidades do Rio Grande do Norte.

De acordo com o estudo de indicador composto finalizado nesta segunda-feira (18), que reúne diversos fatores como ocupação de leitos, casos ativos e óbitos, 31 municípios tiveram queda no escore, que vai de 1 a 5. Destes, 22 saíram do escore 1, que é a situação mais confortável, para o escore 2.

Outros oito municípios passaram da pontuação 2 para a 3, já dentro do sinal amarelo, e apenas um saiu do 3 para o 4, sendo o único com esse escore em todo o estado.

A situação alerta para a manutenção dos cuidados por parte da população neste momento de retomada das atividades. “A situação da pandemia ainda é estável em um patamar baixo, mas os indicadores mostram que não é possível relaxar. Temos que manter os cuidados, permanecer usando máscara e as medidas de distanciamento. Não é hora de relaxar”, afirmou o secretário de Estado da Saúde Pública, Cipriano Maia.

O gestor ainda reforça a necessidade de se tomar a vacina dentro dos prazos, pois a ampliação da imunização é a única saída da pandemia, como mostram os dados recentes. “Temos um contingente grande de pessoas com a segunda dose em atraso. Deixamos aqui um apelo para que procurem os postos de vacinação e tomem a vacina, para garantir a imunidade e alcançarmos os índices ideais de proteção”, completou o secretário.

Agora RN

Cresce 400% número de potiguares em busca da nacionalidade portuguesa através da Lei dos Sefarditas

rio gra Foto: Alícia Uchôa/G1

Cresceu 419% o número de potiguares que deram entrada nos processos de certificação para obterem a nacionalidade portuguesa através da Lei dos Sefarditas, de 2015.

A lei permite que descendentes de judeus sefardistas (entenda mais abaixo) consigam obter vistos permanentes do governo português caso comprovem o parentesco através da árvore genealógica.

Em 2021, 180 potiguares buscaram a certificação de janeiro a setembro. O número é 419% maior do que os 43 requerentes de 2020. Em 2019, o número foi ainda menor: 5 pessoas buscaram a certificação. O aumento em três anos é de 3.500%.

De acordo com o genealogista Alexandre Santos, integrante da Ancestralis, assessoria que acompanha processos de cidadania em Portugal, em 2021 ao todo 85 processos foram aprovados até o mês de setembro. Em 2020, esse número tinha sido de 7 e em 2019 nenhum certificado foi aceito.

Segundo a Ancestralis, no RN há um número considerável de descendentes de judeus sefarditas, concentrados especialmente nas famílias Dantas, Azevedo, Araújo, Medeiros, Lucena, Cirne, Gurgel, Santos, dentre outras.

A região do Seridó potiguar é também um grande “celeiro” de antigas comunidades sefarditas, sendo os patriarcas de Caicó, Jardim do Seridó, Carnaúba dos Dantas e Timbaúba dos Batistas, por exemplo, delas diretamente descendentes.

g1 RN

UFRN vai oferecer bônus na nota a candidatos de medicina que estudaram em escolas do RN

Foto: Cícero Oliveira/UFRN

Os estudantes que pretendem fazer medicina na UFRN e que cursaram todo o ensino médio no Rio Grande do Norte terão um bônus de 10% na média final obtida no Sisu, de efeito classificatório.

A ação afirmativa foi aprovada nesta terça-feira (19) pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe) da instituição e tem o objetivo de fortalecer a fixação de médicos no estado.

A medida acontece após um estudo realizado pela Pró-Reitoria de Graduação da UFRN (Prograd) que analisou a quantidade de alunos da instituição vindos de outros estados e os cursos em que esse quantitativo ultrapassa a média da UFRN.

A bonificação apresenta-se como alternativa diante de evidências científicas sobre a maior probabilidade de fixação de médicos distantes dos grandes centros urbanos, quando apresentam identificação com a região, aliadas a dados demográficos que apresentam razão de médicos por mil habitantes no Rio Grande do Norte inferior à média nacional.

“Dentro da perspectiva atual, não é nenhum absurdo pensarmos num futuro próximo com uma possível escassez de médicos no Estado, principalmente aqueles formados pela UFRN, cuja tradição de ensino de qualidade é sabida pela sociedade. Desse modo, a bonificação é pensada objetivando assistir a sociedade potiguar, continuamente, de atendimento médico, abrangendo as localidades mais desfavorecidas desse serviço e oportunizando o provimento de médicos para atuação na atenção primária à saúde nos municípios do interior”, explicou a relatora do Consepe e pró-reitora de Graduação da UFRN, Maria das Vitórias Vieira.

A nova ação afirmativa será implantada a partir da próxima edição do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e não altera as vagas reservadas pela lei de cotas, apenas as destinadas à ampla concorrência. Possíveis beneficiários que também possam optar pela reserva de vagas definidas na lei de cotas, ou por qualquer outra ação implementada na UFRN, devem optar apenas por uma das ações afirmativas, sem a possibilidade de aplicação cumulativa.

Os concluintes do ensino médio por meio de exames supletivos, Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (ENCCEJA) e equivalentes não terão direito ao bônus.

G1 RN

Castelo de 8 mil m², que pertencia a ex-deputado, está à venda por R$ 20 milhões

Um castelo de 7.911 m² de área construída, que fica em São João Nepomuceno (MG) e pertenceu ao ex-deputado federal Edmar Moreira, está à venda num site de leilões pela bagatela de R$ 20 milhões, valor de avaliação do imóvel. A área externa tem um parque aquático, uma ducha escocesa, espelhos d’água, ajardinamento e paisagismo e chafarizes, além de uma floresta de Eucalipto, Citriodora e Pinus.

O castelo Monalisa, que está registrado como um complexo turístico, foi construído pelo deputado na década de 80 e ficou famoso em 2009, quando a Justiça Eleitoral disse que Edmar não havia declarado o imóvel de 193 hectares entre seus bens. Na época em que o caso se tornou público, o política era deputado federal pelo DEM e hoje está filiado ao PTB de Minas Gerais, segundo site da Câmara, mas não possui mandato.

Á época, Edmar disse que a fazenda Luzitânia, onde está o complexo, pertencia aos filhos, mas o imóvel também não constou na prestação de contas de nenhum deles. Depois do escândalo, ele renunciou ao mandato e, mais tarde, o imóvel foi colocado em leilão.

Segundo a empresa de leilões, o imóvel já passou por um leilão extrajudicial em 2018 e atualmente está em venda direta e houve também uma tentativa de leilão em 2020, com lance inicial em R$ 20 milhões, mas foi encerrado sem que o negócio fosse concretizado.

O complexo turístico tem 37 suítes e três salas, cozinha industrial, bar, salão com churrasqueira, vestiários para funcionários, adega subterrânea, depósito, casa de máquinas, lavanderia, garagem coberta e capela.

CNN Brasil

CPI da Covid começa nesta quarta-feira leitura do relatório final com pedidos de indiciamento de 70 pessoas e 2 empresas

Foto: Leopoldo Silva / Agência Senado

O relator da CPI da Covid, Renan Calheiros (MDB-AL), distribuiu na manhã desta terça-feira aos senadores integrantes da comissão cópias da minuta do relatório final. O documento, que ainda pode ser alterado antes da votação que deve aprovar o texto final, inclui o pedido de indiciamento de 70 pessoas e 2 empresas, entre elas o presidente Jair Bolsonaro, os três filhos parlamentares e seis ministros e ex-ministros do governo federal.

A leitura do parecer do relator seria feita nesta terça, mas foi adiada para quarta-feira após divergências entre os senadores do G7 e acusações de que Renan teria vazado o documento antes de distribuí-lo aos integrantes da comissão. A votação do relatório deverá acontecer na próxima semana, no dia 26.

Após a leitura e a aprovação pela Comissão Parlamentar de Inquérito, o relatório será enviado para várias instâncias como a Procuradoria-Geral da República, o Ministério Público nos estados e o Tribunal de Contas da União.

O Globo

20 reservatórios de água do RN chegarão a janeiro de 2022 com situação de alerta ou ruim, prevê Igarn

O Instituto de Gestão das Águas do Estado do Rio Grande do Norte (Igarn) realizou, por meio da sua coordenação de Gestão Operacional, um estudo hidrológico dos reservatórios monitorados pelo Instituto, que busca auxiliar na gestão dos recursos hídricos, dando suporte para os processos decisórios de Alocação de Águas dos mananciais potiguares.  

O estudo realizado pelo Igarn calculou a capacidade de atendimento às demandas de consumo dos reservatórios monitorados pelo Igarn até janeiro de 2022. Com exceção dos mananciais que já se encontram secos, todos os demais, incluindo as lagoas do Boqueirão, Extremoz e Bonfim tiveram seus dados estudados.

Os reservatórios que conseguirão atingir janeiro de 2022 em um estado hidrológico considerado “bom”, ou seja, atendendo a todas as necessidades sem restrições, são 24: Boqueirão de Parelhas; Carnaúba, localizado em São João do Sabugi; Armando Ribeiro Gonçalves, localizada em Assu; Mendubim, também em Assu; Apanha Peixe e  Santo Antônio de Caraúbas, ambos localizados em Caraúbas; o açude Municipal de Encanto; Flechas, localizado em José da Penha; o açude público de Lucrécia; o açude Público de Marcelino Vieira; Passagem, localizado em Rodolfo Fernandes; a barragem de Pau dos Ferros; Riacho da Cruz II; Rodeador, localizado em Umarizal; Santa Cruz do Apodi, localizada em Apodi; Santana, localizada em Rafael Fernandes; Umari, localizado em Upanema; a barragem de Poço Branco e Campo Grande, localizado em São Paulo do Potengi; Passagem, localizado em Rodolfo Fernandes e Tabatinga, localizado em Macaíba. 

Os mananciais monitorados pelo Igarn, que chegaram em janeiro do próximo ano, com o estado considerado de “alerta”, ou seja, que atenderão à demanda de consumo da sua água sem capacidade de aumento ou até mesmo com restrições, são 9: Beldroega, localizado em Paraú; Boqueirão de Angicos; Marechal Dutra (Gargalheiras), localizado em Acari; Rio da Pedra, localizado em Santana do Matos; Sabugi, localizado em São João do Sabugi; Jesus Maria José, localizado em Tenente Ananias; Malhada Vermelha, localizado em Severiano Melo; Morcego, localizado em Campo Grande e o açude de Pilões.

Os que o estudo indica que chegarão em estado “ruim”, ou seja, sem conseguir mais atingir às demandas de consumo, ou até secos, são 11: Alecrim, localizado em Santana do Matos; Caldeirão de Parelhas, localizado em Parelhas; o açude público de Cruzeta; Dourado, localizado em Currais Novos; Esguicho, localizado em Ouro Branco; Itans, localizado em Caicó; Passagem das Traíras, localizado em São José do Seridó; Zangarelhas, localizado em Jardim do Seridó; Bonito, localizado em São Miguel e Brejo, localizado em Olho D’Água dos Borges.   

As lagoas de Extremoz e Boqueirão, foram consideradas em estado “bom”. É necessário ressaltar, que a classificação ocorre com base na capacidade dos mananciais de atender às necessidades de retirada de águas que são postas a eles, não necessariamente nos volumes que acumulam.

Já a lagoa do Bonfim está colocada como em estado de “alerta”, pois, apesar de estar com cerca de 47% do seu volume e não correr risco de secar, seu volume é importante para a manutenção de lagoas menores ao redor, já que ela compõe um sistema lacustre. O Governo do RN, através da Caern, já está trabalhando para reduzir os usos da água do manancial com a reativação de poços na região de Boa Cica. Somente durante o mês de outubro passaram a funcionar 7 poços.  

Após as boas quadras chuvosas, principalmente, dos anos de 2019 e 2020, o Estado do Rio Grande do Norte voltou a ter um período chuvoso abaixo da média em 2021, segundo dados da própria Empresa de Pesquisa Agropecuária do RN (Emparn), o pior cenário desde 2016. 

Apesar das poucas chuvas, durante o ano de 2021, dos 47 reservatórios com capacidades superiores a 5 milhões de metros cúbicos monitorados pelo Igarn, 7 chegaram a ficar com 100% da sua capacidade, todos situados na Bacia Hidrográfica do Rio Apodi-Mossoró. Foram eles: o açude Municipal de Encanto; o açude Municipal de Marcelino Vieira; o açude Riacho da Cruz II, localizado em Riacho da Cruz; Rodeador, localizado em Umarizal; Passagem, localizado em Rodolfo Fernandes; Flechas, localizado em José da Penha e Santana; localizado em Rafael Fernandes. 

Outros reservatórios receberam mais aporte hídrico que em anos anteriores, casos da barragem Santa Cruz do Apodi, que atingiu seu maior volume desde 2014 e a barragem de Pau dos Ferros, que atingiu seu maior volume desde 2012, ambas durante o mês de maio. 

Durante os meses de julho e agosto, o Igarn esteve presente em diversas reuniões de alocação de águas por todo o RN para definição das regras de uso das águas de vários reservatórios, como por exemplo, o Bonito II, Gargalheiras, Sabugi, Carnaúba, Armando Ribeiro Gonçalves, Mendubim, Pataxó, Pau dos Ferros, Itans, Cruzeta, Rodeador, Campo Grande, entre outros. 

Novo ensino médio: o que muda nas escolas do Rio Grande do Norte a partir de 2022

Um novo modelo de ensino médio vai funcionar a partir de 2022 nas escolas públicas e privadas de todo o país. Apesar disso, faltando pouco mais de dois meses para o novo ano, a rede pública do Rio Grande do Norte ainda não tem uma proposta curricular definida oficialmente.

Na iniciativa privada, algumas escolas potiguares já implantaram mudanças.

Segundo o secretário de Educação do Rio Grande do Norte, Getúlio Marques, um projeto deve ser entregue ao Conselho Estadual de Educação até o dia 31 de outubro. Ele afirmou que o documento apresentará as diretrizes para construção dos projetos em cada escola.

O novo ensino médio foi previsto numa lei aprovada em 2017. No próximo ano, ele será obrigatório apenas para as turmas de 1º ano e passa a ser exigido para o 2º ano em 2023.

A principal mudança é que os alunos vão ter que cumprir os chamados itinerários formativos – passando por mais disciplinas e conteúdos voltados para áreas de interesse deles e até uma possível profissionalização.

A carga horária passará das atuais 800 para 1.000 horas anuais. Ao todo, o ensino médio sairá de 2.400 para 3 mil horas. Desse total, 60% da grade deverá ser para as áreas comuns do conhecimento e 40% para os itinerários formativos.

Também há a inclusão de uma nova disciplina: o Projeto de Vida – em que o estudantes serão acompanhados para buscar definir que áreas pretendem estudar e se especializar.

Itinerários formativos

Os itinerários formativos serão optativos, escolhidos de acordo com a vontade do estudante e do que é oferecido pela escola. Eles serão compostos para se aprofundar nos conhecimentos das seguintes áreas:

  • linguagens e suas tecnologias;
  • matemática e suas tecnologias;
  • ciências da natureza e suas tecnologias;
  • ciências humanas e sociais aplicadas;
  • formação técnica e profissional.

Na prática, o aluno terá as áreas do conhecimento oferecidas pela escola e poderá escolher uma delas para se aprofundar, ou optar pela formação técnica e profissional.

Por exemplo, a escola pode oferecer um itinerário de comunicação, no campo de linguagens e suas tecnologias, e outro de meio ambiente e sociedade em ciências da natureza, e o estudante terá a liberdade de optar qual itinerário cumprir.

A nova base nacional curricular prevê que aluno poderá iniciar o itinerário escolhido no 1º ano caso esteja disponível em sua escola. Mas as instituições têm até 2023 para disponibilizar os itinerários.

Segundo o secretário de Educação do Rio Grande do Norte, Getúlio Marques, as trilhas dos itinerários de cada escola pública do Rio Grande do Norte serão construídas até junho de 2022, em diálogo com professores, parceiros e comunidade.

A previsão é que ao longo de 2022 os professores também sejam capacitados sobre as mudanças.

Colin Powell, ex-secretário de Estado dos EUA durante o governo de George W. Bush, morre de Covid-19

Foto: Reuters

O general Colin Powell , primeiro secretário de Estado afro-americano dos Estados Unidos (EUA), morreu nesta segunda-feira (18), aos 84 anos, vítima de complicações da covid-19, informou a família em sua página no Facebook.

“Ele estava totalmente vacinado. Queremos agradecer à equipe médica do Walter Reed National Medical Center pelo tratamento cuidadoso. Perdemos um notável e amoroso marido, pai, avô e um grande americano”, disse a família de Powell no comunicado.

Como general quatro estrelas do Exército, ele foi chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas no governo do presidente George H.W. Bush durante a Guerra do Golfo de 1991, quando as forças lideradas pelos EUA expulsaram as tropas iraquianas do vizinho Kuwait.

Powell, que era um republicano moderado e pragmático, atuou mais tarde como secretário de Estado do presidente George W. Bush.

Agência Brasil

Últimos Eventos

21/09/2019
São Vicente/RN
03/03/19
Master Leite
06/05/18
Parque Dinissauros - Povoado Sto Antonio (Cobra)
Março 2017
Aero Clube

Mais eventos

Jornal Expresso RN

Baixar edições anteriores

Curta Jean Souza no Facebook

Siga Jean Souza no Instagram

Empresas filiadas

Banners Parceiros

Design por: John Carlos
Programação por: Caio Vidal
Botch das divs centrais
© 2021 Direitos Reservados - Jean Souza