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Brasil tem 2,1 dispositivos digitais por habitante, diz estudo da FGV

O Brasil tem uma média de 2,1 dispositivos digitais por habitante, segundo a 32.ª edição do estudo anual do Centro de Tecnologia de Informação Aplicada da Escola de Administração de Empresas de São Paulo, da Fundação Getúlio Vargas (FGVcia), publicado na quinta-feira 20. A pesquisa leva em conta tanto o uso doméstico quanto corporativo entre os usuários.

Isso significa que o País tem 440 milhões de smartphones e computadores no total, com a maior parte sendo de celulares (53% ou 242 milhões), ante uma minoria de notebooks, desktops e tablets (47% ou 198 milhões). Na categoria de dispositivos móveis, que contempla smartphones, tablets e notebooks, são 346 milhões de aparelhos.

A projeção da FGV é que, até 2023, o número de computadores chegue a 216 milhões no País, totalizando um computador para cada habitante. O sistema operacional mais instalado é o Windows, com 97% de adesão nas máquinas.

Elaborador do estudo, o professor Fernando Meirelles aponta que, em 2020, a venda de computadores foi menor do que no ano anterior, com queda anual de 8%, mas ressalta que o trabalho e estudo em casa aumentam a tendência de vendas nessa área. No total, foram comercializadas 11 milhões de máquinas.

A pesquisa também confirma o favoritismo da Microsoft em outros serviços. Os navegadores Microsoft Edge e o Explorer (que será descontinuado em 2022) são utilizados por 62%, seguido do Google Chrome (30%) e do Mozilla Firefox (7%), os três favoritos. Na categoria de e-mail, o cliente da empresa fundada por Bill Gates toma 66% da fatia, enquanto o Gmail fica com 26% e outros (8%) fecham o cálculo.

Para plataforma de videoconferência, serviço que se tornou um dos requisitos básicos para dispositivos digitais desde a pandemia de covid-19, o cliente favorito é o Zoom (40%), seguido pelo Teams (32%) e Google Meets (18%). Outros concorrentes, como Cisco Webex e IBM Lotus, ocupam 10%.

Para o estudo, a Fundação Getúlio Vargas contou com a participação de 2.636 médias e grandes empresas, além de utilizar dados específicos do setor, como Anatel, IBGE, Gartner, IDC, CGI.br e Banco Mundial, entre outros.

Fonte: Estadão

Rio e mais: 8 lugares da América Latina que podem estar submersos em 2100

Milhões de pessoas em todo o mundo estão ameaçadas pela elevação do nível do mar que, junto com outros fatores, pode afetar cidades inteiras ao longo deste século. Da América do Norte à Ásia, os alarmes estão ligados. O que está acontecendo na América Latina? Mostramos aqui algumas das áreas que podem estar submersas até o ano 2100, de acordo com um modelo publicado pela organização Climate Central.

As estimativas da elevação do nível do mar evoluíram ao longo dos anos. O que acontecerá dependerá, entre outros fatores, do aumento das temperaturas na Terra (que por sua vez está ligada às emissões de gases de efeito estufa).

Nesse contexto, um estudo da Climate Central publicado em 2019 na revista Nature Communications calcula que esse aumento será entre 0,6 e 2,1 metros ao longo deste século, valor muito superior às estimativas anteriores.

Isso significa que, até o ano 2100, as terras onde vivem 200 milhões de pessoas podem ser praticamente inabitáveis.

Esta organização sem fins lucrativos desenvolveu um mapa que permite visualizar a ameaça da elevação do nível do mar e mostra que a América Latina não fica de fora. Mostramos aqui alguns dos locais que podem cair permanentemente abaixo da linha da maré alta até 2100.

Blog Robson Pires

Whatsapp começa a liberar função que acelera áudios em até duas vezes; veja como usar

Foto: Reprodução

Sim, agora você já pode acelerar aquele áudio de 2 minutos que você recebeu no WhatsApp — pelo menos é o que informam alguns usuários no Twitter. A atualização para mudar a velocidade da mensagem de voz está disponível na versão web e no aplicativo para iOS, da Apple, e confirma os rumores de que a empresa estava trabalhando em trazer a ferramenta para seus usuários. Antes, a ferramenta tinha sido liberada apenas para algumas contas, na versão beta do app.

As primeiras informações sobre a possibilidade de acelerar as mensagens de áudio surgiram ainda em março, quando o site especializado WaBetaInfo divulgou a descoberta de uma configuração na versão beta do app, indicando que os áudios poderiam ser acelerados. Na versão que muitos usuários brasileiros estão encontrando nesta semana, é possível ajustar a velocidade para 1x, 1,5x e 2x — a reportagem testou as três configurações pelo WhatsApp web e pelo app. A empresa confirmou ao Estadão que a ferramenta está disponível para iPhone e pelo navegador, e não apenas no beta, como tinha sido notado. Usuários de Android terão que aguardar mais algumas semanas, informou o WhatsApp.

O recurso era o mais pedido pelos usuários principalmente no período de pandemia, onde o mensageiro viu crescer a demanda e o uso das mensagens de voz para comunicação entre os contatos. Outros apps, como o Telegram, entraram na mira de internautas justamente por oferecer a opção de ajustar velocidades maiores de reprodução — além da polêmica dos termos de uso e privacidade do WhatsApp.

No período, o WhatsApp não havia confirmado nenhum lançamento para a ferramenta e a inclusão no app foi discreta, ainda sem nenhum anúncio da empresa. Usuários, porém, relatam que o recurso está em utilização desde o começo de abril no Brasil.

Para mudar a velocidade, basta clicar no ícone de reprodução do áudio e um botão vai aparecer no lugar da foto do contato, indicando o modo de aceleração. Para trocar, basta clicar nesse ícone para alterar a reprodução.

Produção de vacina contra Covid está suspensa no Brasil por falta de insumos

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) interrompeu nesta quinta-feira (20) a produção da vacina Oxford/AstraZeneca por falta de insumos.

A previsão é que um carregamento de IFA (Ingrediente Farmacêutico Ativo) chegue neste sábado (22), e a produção recomece na terça-feira (25).

A AstraZeneca e a CoronaVac são as duas únicas vacinas do Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde, produzidas no Brasil. A vacina da Pfizer é importada dos Estados Unidos.

Nesta sexta (21), a Fiocruz deve entregar mais 5,3 milhões de doses da vacina contra a Covid ao Ministério da Saúde. Com estra remessa a fundação vai bater a marca de 40 milhões de doses entregues.

Na sexta (14), o Instituto Butantan já havia suspendido completamente a produção da vacina CoronaVac por falta de matéria-prima.

O instituto aguarda a liberação pelo governo chinês de um lote com 10 mil litros de IFA, o equivalente a 18 milhões de doses, para retomar a produção.

Rita Lee é diagnosticada com tumor no pulmão esquerdo

Rita Lee foi diagnosticada com tumor no pulmão esquerdo, após passar por exames de rotina. A informação foi divulgada pela equipe da cantora nesta quinta-feira (20).

“Nossa Rita submeteu-se a um check-up no Hospital Israelita Albert Einsten, em São Paulo. Os exames apontaram um tumor primário no pulmão esquerdo”, diz o comunicado publicado no Instagram.

“Bem assistida por uma junta médica, formada pelo Dr. Óren Smaletz, Prof. Dr. José Ribas M. de Campos, Dra. Carmem Silvia Valente Barbas e Dr. Ícaro Carvalho, já se encontra em casa, e dará sequência aos tratamentos de imuno e radioterapia. Agradecemos as orações e a Luz Divina”.

Jair Sampaio

CURRAIS NOVOS: Prefeitura recebe alevinos para ajudar no combate ao aedes aegypti e as muriçocas

A Secretaria Municipal de Saúde de Currais Novos recebeu na manhã de ontem (20), mais de três mil alevinos da espécie gupper que serão utilizados pelos agentes do Setor de Endemias no combate as larvas do aedes aegypti  e também do culex, conhecido popularmente como as larvas da muriçoca.

Os alevinos, que foram trazidos da Estação de Piscicultura do DNOCS, no município de Caicó, são um importante aliado da própria natureza, sendo utilizados para que façam o controle natural das larvas do aedes aegypti em caixas e em reservatórios d’água.

De acordo com a Coordenadora do Setor de Endemias, Ana Patrícia, a opção pelo gupper se justifica pelo fato da espécie ser bastante resistente e não poluir a água.

Ainda segundo Ana, apesar de parecer simples, a medida deverá reduzir a quantidade de criadouros de larvas com um método ecologicamente correto. “O que nós estamos fazendo é um controle biológico destas formas imaturas do vetor da dengue, evitando a colocação de larvicida em determinados locais”, afirma Ana.

Queiroga visita fábrica de vacinas veterinárias no interior de São Paulo para tratar de possibilidade de fabricação de mais vacinas contra a Covid-19

Ministro da Saúde, Marcelino Queiroga, durante entrevista coletiva no Palácio do Planalto, onde falou sobre vacinas vindas do exterior e a nova vacina que o MCTI apresentou a documentação na ANVISA, hoje. Sérgio Lima 26.Mar.2021

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, viaja nesta sexta-feira (21) para o interior de São Paulo para tratar da fabricação de mais vacinas contra a Covid-19.

Queiroga, junto com a ministra da Secretaria de Governo da Presidência da República, Flávia Arruda, vão visitar as instalações da Indústria Ourofino Saúde Animal, em Cravinhos, na região de Ribeirão Preto (SP), que produz vacinas veterinárias.

No final do mês passado, o Senado aprovou um projeto de lei que diz que as indústrias farmacêuticas veterinárias vão poder produzir imunizantes contra a doença. Isso só será feito, claro, seguindo todos os protocolos e orientações de segurança sanitária.

A decisão visa acelerar a produção de vacinas para conter o avanço da pandemia.

CNN Brasil

Adoções crescem 15% no Rio Grande do Norte durante pandemia

Apesar de um tempo marcado pela pior pandemia em 100 anos, com dificuldades econômicas para diversos segmentos da sociedade, incertezas e dificuldades para planejar o futuro, o espírito de solidariedade e amor familiar tem dado uma resposta expressiva, na área da adoção.

Segundo o Sistema Nacional de Adoção (SNA), o número de adoções em 2020 no Rio Grande do Norte cresceu em relação ao ano anterior, apesar da Covid-19. O crescimento de um ano para o outro é de 14,8%.

Em 2019 foram registradas 27 adoções no estado, enquanto no ano passado foram 31 processos concluídos. Entre essas, 11 crianças estavam na faixa etária de 6 a 12 anos, mostrando que o trabalho de conscientização realizado por parte da Coordenadoria da Infância e Juventude do Poder Judiciário do RN (CEIJ) vem trazendo resultados. Além disso, 86% das crianças adotadas têm etnia identificada como parda ou preta.

É possível notar uma mudança expressiva, entre os pretendentes à adoção, antes voltadas para crianças de colo ou recém-nascidas, por exemplo, um esteriótipo que vem sendo substituído, gradualmente, por uma visão mais ampla, humana e sem preconceitos. O projeto, que se tornou programa, Atitude Legal, desenvolvido pela CEIJ, explica muito dessa evolução observada recentemente.

Esforços conjuntos

“Esse programa deu uma dimensão diferente às adoções, em termos de divulgação, reuniões permanentes com as maternidades, envolvimento das maternidades e rede de proteção, treinamento dos servidores, inclusive dos agentes de saúde, entre várias ações”, salienta o juiz José Dantas de Paiva, coordenador da Infância e Juventude do TJRN. E a constatação dele é baseada em depoimentos dos técnicos que trabalham nas varas especializadas neste segmento em Natal e no interior.

José Dantas de Paiva destaca outros dois aspectos como fatores que contribuem para uma nova visão, por parte dos candidatos a adotar crianças e adolescentes. A primeira é a realização dos cursos de formação para pretendentes à adoção, (muitas vezes eles mudam o perfil desejado durante o curso, e, depois, momentos fortes como esse como o da Semana Estadual da Adoção.

“Por isso que eventos como a Semana são tão importantes, contribuem para sensibilizar a sociedade para a importância do tema”, reforça José Dantas de Paiva. Atualmente, dados da CEIJ baseados no Cadastro Nacional de Adoção registram 500 pretendentes à adoção estão cadastrados, no Rio Grande do Norte e 48 crianças e adolescentes estão aptos à adoção. Destes, apenas duas são crianças, os demais são adolescentes com idades entre 13 e 17 anos.

Dez dias de conscientização

A partir desta quinta-feira (20) até o dia 29 de maio, a Coordenadoria Estadual da Infância e Juventude realiza a sétima edição da Semana Estadual da Adoção, com eventos que visam conscientizar a população a respeito do ato de adotar. Com a pandemia do coronavírus, desde o ano passado, a Coordenadoria e os parceiros, realizam o evento de forma online, com palestras e momentos à distância.

Este ano, a programação se estende, com palestras, reuniões, rodas de conversa, atendimento individualizado e outros momentos com os pretendentes à adoção e a rede de proteção de crianças e adolescentes.

Blog do Ismael Medeiros

Cientistas descobrem mais dois tipos de coronavírus capazes de infectar seres humanos

Cientistas anunciaram a descoberta de mais dois tipos de coronavírus capazes de infectar seres humanos. O primeiro é semelhante aos coronavírus que infectam cães e foi identificado em amostras de oito crianças internadas com pneumonia na Malásia, em 2017 — todas elas se recuperaram. O segundo supostamente passou de porcos para seres humanos há muitos anos, e foi detectado no Haiti.

Não existe qualquer indício que esses coronavírus possam ser transmitidos de pessoa para pessoa e tenham potencial de causar pandemia. As infecções que provocaram parecem ter sido casos isolados de pessoas contaminadas a partir do contato com animais. Porém, os estudos reacendem o alerta de que os coronavírus representam uma grave ameaça de saúde pública, que precisa ser intensamente monitorada.

Os novos coronavirus foram descritos em estudos diferentes, mas as descobertas repercutiram nas duas maiores revistas científicas do mundo, a Science e a Nature. Existem dezenas de coronavírus conhecidos em animais, mas até agora se conhecia apenas sete capazes de infectar seres humanos, o mais recente e o pior deles, o Sars-CoV-2, causador da pandemia de Covid-19.

À Science, o virologista Stanley Perlman, da Universidade de Iowa e que não participou de nenhum dos novos estudos, disse que “quanto mais procurarmos, mais vamos encontrar coronavírus rompendo a barreira das espécies”.

O primeiro estudo, publicado na revista Clinical Infectious Diseases, traz o sequenciamento do genoma de um coronavírus identificado em amostras de oito crianças internadas com pneumonia na Malásia entre 2017 e 2018. Os casos foram detectados em meio a um total de 301 pessoas internadas com pneumonia.

O vírus foi identificado por meio de um exame desenvolvido para detectar sequencias genéticas de coronavírus. O sequenciamento revelou um vírus quimérico, com genes predominantemente de dois coronavírus caninos, mas também sequencias genéticas de vírus de gatos e de porcos.

Segundo a Nature, essa é a primeira vez que um coronavírus canino é encontrado em pessoas com pneumonia. O novo vírus foi chamado provisoriamente de de CCoV-HuPn-2018. Embora todas as crianças tivessem pneumonia, não se pode afirmar até o momento que o novo vírus foi a causa da doença.

A principal autora do estudo, Anastasia Vlasova, da Universidade Estadual de Ohio, nos EUA, disse que diferentemente do Sars-CoV-2 e dos demais coronavírus humanos, não existem indícios de que o CCoV-HuPn-2018 está bem adaptado a seres humanos. Mas ela observa que talvez infecções humanas por coronavírus caninos sejam mais comuns do que se pensava e só tenham sido encontradas agora devido à intensificação das pesquisas com a pandemia.

Estudioso do conceito de Saúde Única, segundo o qual é impossível dissociar a saúde humana da animal, o cientista Alexander Biondo, do Departamento de Medicina Veterinária da Universidade Federal do Paraná (UFPR), diz que novas descobertas como essas devem ocorrer. Biondo é um dos poucos cientistas brasileiros a investigar a Covid-19 em pets e o grupo dele foi o primeiro a identificar casos de Sars-CoV-2 em cães e gatos no Brasil.

— Estamos mais “sensibilizados” a novas espécies de coronavírus (e outros patógenos) depois da pandemia. O que parecia ficção científica se tornou uma triste realidade: o mundo parado há mais de um ano por conta de um único patógeno. Daqui para frente, Saúde Única, que era um conceito, vira uma ferramenta — alerta.

Coronavírus de origem suína

No segundo estudo, este da Universidade da Flórida e por enquanto apenas em preprint na medRxiv (o que significa que não passou pela revisão por outros cientistas), pesquisadores relatam a descoberta de um coronavírus de origem suína em três crianças do Haiti. As crianças adoeceram com quadro semelhante à gripe. Os casos ocorreram entre 2014 e 2015.

Na quinta-feira, a Organização Mundial de Saúde (OMS) anunciou a criação de um Painel Internacional de Especialistas em Saúde Única. Para cientistas, já chega com atraso.

Também estudioso de zoonoses — doenças que tiveram origem em animais — o Scott Weese, da Universidade de Guelph, no Canadá, afirma que as descobertas são um alerta, mas que esses novos patógenos especificamente não parecem trazer risco de espalhamento.

— Novos coronavirus são preocupantes. Veremos mais e mais vírus emergindo de animais para pessoas, alguns deles com potencial pandêmico. Mas não acho que seja o caso agora — afirma.

Segundo ele, quanto mais desequilíbrio ambiental maior o risco de emergência de vírus.

— Devemos tomar a notícia como um alerta sobre as ameaças que nos rondam. Precisamos estar preparados, vigilantes e tratar nosso planeta com mais respeito — destaca Weese, numa comunicação para cientistas.

O Globo

Comissão da ALRN sugere ações para fomentar turismo no RN

O turismo educacional foi um dos principal focos da discussão

O turismo foi o foco da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte nessa terça-feira (18). Durante a reunião da Comissão de Educação, Ciência e Tecnologia, Desenvolvimento Socioeconômico, Meio Ambiente e Turismo, os deputados Coronel Azevedo (PSC) e Francisco do PT receberam representantes do setor e debateram alternativas para fomentar o setor. O turismo educacional foi um dos principal focos da discussão.

Presidente a reunião, o deputado Coronel Azevedo relatou que representantes do setor têm buscado apoio por parte do Poder Público e, inclusive, participaram de reunião para debater possibilidade de apoio aos empresários e empregados da área, que abrange pelo menos 52 atividades. 

“Vamos ver ao passar do tempo, em futuro próximo, se as decisões, as providências do Estado para ultrapassar esse período foram satisfatórias. A primeira coisa que os brasileiros disseram que querem fazer após a pandemia é viajar, de acordo com pesquisa da Revista Veja. Temos que manter o assunto na agenda política”, disse Azevedo.

Apesar da importância destacada pelo deputado de se atrair turistas de fora do estado e se fortalecer o setor de eventos, uma alternativa discutida durante o debate foi a importância de se incentivar o turismo educacional, que é quando grupos de estudantes são levados para conhecer cidades do estado. O assunto foi levantado pelo guia de turismo, professor e estudioso do Turismo Ranny Lopes Galvão. Segundo ele, a modalidade turística tem sido esquecida e poderia contribuir significativamente com a área, principalmente na retomada das atividades.

“Sabemos da importância do turismo de sol e mar, mas não podemos deixar o turismo educacional de lado. Menos de 10% da nossa capacidade turística é explorada e precisamos mudar esse cenário”, disse.

O pensamento foi corroborado por representantes do setor empresarial. Enquanto o presidente do Sindicato dos Hotéis, Bares, Restaurantes e Similares (SHBRS), Habib Chalita, relatou as perdas significativas do setor e necessidade de ação para retomada da atividade, o representante da Câmara Empresarial de Turismo do RN da Fecomércio, George Costa, e o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis no RN (ABIH-RN), Abdon Gosson, analisaram que o setor está “no chão” e é preciso de uma atuação conjunta para a retomada, principalmente, manutenção das empresas e empregos. Uma alternativa elogiada foi o fomento ao turismo educacional.

“A interiorização abre um grande mercado, para que o orgulho de ser potiguar exista para nossos jovens. O trabalho de base, feito a partir dos nossos estudantes, pode levar nosso turismo do interior a um patamar melhor e que as cidades estejam acostumadas a atender turistas mais exigentes”, disse George costa. “Não tem coisa mais linda do que as rotas educacionais, ver alunos aprendendo e deixando dinheiro naquele destino turístico. Uma viagem tem transporte, hotel, guia, ingresso, restaurante… É um turismo de grupo. Esse turismo tem que ser incentivado, mas precisamos ter nossa infraestrutura”, opinou Abdon Gosson.

Representante o Governo do Estado, a subsecretária de Turismo do Rio Grande do Norte, Solange Portela, listou algumas das ações tomadas pelo Executivo para ajudar o setor. Mesmo admitindo que as medidas não foram suficientes, a representante do Executivo disse que, no o momento econômico, o Estado não poderia fazer mais. “Temos ciência de que o setor precisa de mais, mas há momentos que fazemos aquilo que é possível. A questão de saúde tem sido prioritária, não que o turismo não seja, mas a questão da saúde é gritante”, disse.

Já sobre o Turismo educacional, Solange Portela relembrou que as visitas escolares já foram constantes nas escolas privadas, que tinham cidades como Martins, Macau e outras do Seridó como destinos constantes. “Turismo pedagógico era uma ação bem organizada pelas escolas particulares e agências de turismo”, disse, lamentando a impossibilidade dessa modalidade de turismo com mais constância na rede pública. Ela, porém, disse que é preciso fomentar a atividade junto às escolas que têm alunos com melhor poder aquisitivo. “Não tenho como isso estava até 2019, sei que havia redução por vários motivos, fora da seara da secretaria de Turismo. Dentro de cada município, principalmente os turísticos, a gente fala sobre a importância de que se estimule a temática turismo para ser discutida dentro das escolas”, disse.

Ao fim da audiência, os deputados Coronel Azevedo e Francisco do PT se colocaram à disposição do setor para seguir cobrando do Poder Público ações que possam colaborar com a recuperação do setor turístico.

Blog do Ismael Medeiros

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