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RN: Pedreiro que matou menina Iasmin pega 31 anos de prisão

MARCONDES GOMES DA SILVA. REPRODUÇÃO

Em juri popular, o pedreiro Marcondes Gomes da Silva, de 45 anos, foi condenado a 31 anos de prisão pela morte da estudante Iasmin Lorena Pereira de Melo, de 12 anos. O crime ocorreu em março do ano passado na comunidade da África, no bairro da Redinha, Zona Norte de Natal e a sentença foi dada nesta quarta-feira (19)

Ele foi condenado por homicídio triplamente qualificado (motivo fútil, impossibilidade de defesa da vítima e emprego de meio cruel), estupro de vulnerável e também ocultação de cadáver.

Marcondes, que era amigo da família da menina e chegou a participar das buscas e de momentos de oração enquanto a garota estava desaparecida, mas a polícia descobriu o corpo enterrado na casa em em que ele realizava uma reforma, próximo ao local onde foram encontradas pistas de Iasmin. Ele foi preso no dia 26 de abril. O pedreiro estava em uma praia no município de Touros, no Litoral Norte do estado.

Portal no Ar

Banco Central mantém juros básicos no menor nível da história; entidades repercutem

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) decidiu nesta quarta-feira (19), por unanimidade, manter a taxa básica de juros da economia, a Selic, em 6,5% ao ano. É a décima vez seguida que a taxa se mantém inalterada. A decisão era esperada pelos analistas financeiros.

Na avaliação da Confederação Nacional da Indústria (CNI), o BC só poderá reduzir a Selic após a aprovação da reforma da Previdência na Câmara dos Deputados. A entidade cobrou engajamento do governo para mudanças na legislação que reduzam os gastos públicos.

“A decisão mostra a cautela do Banco Central em relação à tramitação da reforma da Previdência e aos possíveis impactos sobre as variáveis econômicas, como o câmbio, o déficit nas contas públicas e o investimento”, informou a CNI em comunicado.

Para a entidade, existe um ambiente favorável à redução dos juros porque a inflação continua abaixo da meta e porque a economia segue com crescimento baixo. “No plano doméstico, diminuíram as pressões sobre os preços e a inflação continua abaixo da meta, e as dificuldades de recuperação da atividade indicam que a economia crescerá menos de 1% neste ano. Além disso, o desemprego continua alto, o que compromete o consumo das famílias”, ressaltou a confederação.

De acordo com a CNI, no cenário internacional, a desaceleração da economia mundial estimula o corte de juros em países emergentes, como o Brasil, antes mesmo de o Federal Reserve (Fed), Banco Central norte-americano, voltar a cortar as taxas. “A queda dos juros é fundamental para estimular os investimentos, o consumo e, consequentemente, o crescimento econômico e a criação de empregos”, conclui o comunicado.

Firjan

A Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) se posicionou argumentando que havia condições para uma redução da taxa, com objetivo de estimular o quadro econômico. “A economia brasileira segue com elevada ociosidade nos fatores de produção e, com isso, a atividade econômica segue abaixo do seu potencial, sem pressionar a inflação e suas expectativas. Nesse cenário, e diante das sucessivas reduções das expectativas de crescimento para o ano, a Firjan entende que havia espaço para o Copom reduzir a taxa básica de juros, estimulando a atividade econômica sem comprometer a meta de inflação”, sustentou a entidade.

A Firjan reiterou, ainda, que a aprovação da reforma da Previdência, com a inclusão de estados e municípios, “é condição fundamental para a ancoragem das expectativas de inflação e a retomada do crescimento sustentável. Sem isso, corremos o risco de voltar a conviver com um ambiente de baixo crescimento e inflação e juros altos”.

A próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) está marcada para o fim de julho.

Agência Brasil

Ex-governador do RN, Fernando Freire deixa a prisão

FOTO: ALBERTO LEANDRO/ARQUIVO/PORTAL NO AR

O ex-governador do Rio Grande do Norte, Fernando Freire, deixou a prisão nesta quarta-feira (19). Ele estava preso no Quartel Geral da Polícia Militar, em Natal, desde julho de 2015.

Com a progressão para o regime semiaberto, Freire foi para casa, onde vai cumprir pena com tornozeleira eletrônica. Ele pode até sair da residência, mas precisa estar no local entre 20 horas e 5 horas.

Freire foi condenado por peculato em vários processos da Operação Gafanhotos.

Portal no Ar

SISU: Candidatos em lista de espera começam a ser convocados

Candidatos inscritos na lista de espera do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) começam a ser convocados a partir de hoje (19). Segundo o Ministério da Educação (MEC), a chamada é feita diretamente pelas instituições de ensino superior.

O estudante selecionado deve conferir o prazo para a matrícula e verificar na instituição de ensino em que foi aprovado os locais, horários e qual a documentação necessária.

Os candidatos que não foram selecionados na chamada regular do Sisu em nenhuma das duas opções de curso cadastradas puderam manifestar interesse na lista de espera da seleção.

O Sisu é o sistema informatizado do Ministério da Educação por meio do qual instituições públicas de ensino superior oferecem vagas a candidatos participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

No segundo semestre de 2019, o Sisu teve 1.213.679 inscrições, número 24,3% superior ao de 2018 (976.765). Esta edição também registra alta de 25,9% na quantidade de candidatos inscritos, sendo 640.205 contra 508.486. A diferença do números de candidatos e de inscrições se dá porque o sistema permite que os estudantes escolham mais de uma opção de curso.

O pré-requisito para concorrer ao Sisu é ter feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2018 e obtido nota acima de zero na redação.

Agência Brasil

Quase 1/4 dos jovens brasileiros não estuda nem trabalha, revela IBGE

Quase um quarto dos jovens brasileiros (23%) nem estuda nem trabalha, segundo os novos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad contínua) sobre educação, divulgados na manhã desta quarta-feira, 19. O porcentual é ainda mais alto na faixa etária que vai dos 18 aos 24 anos, idade em que, teoricamente, deveriam estar na universidade, chegando a 27,7%.

“Mas não chamem esses jovens de ‘nem, nem’”, pediu a pesquisadora Marina Águas, analista da Coordenação de Trabalho e Rendimento (Coren) do IBGE, responsável pela apresentação da pesquisa. “O fato de nem estarem estudando, nem trabalhando não significa que sejam inúteis. Uma grande parte das mulheres, por exemplo, está ocupada com o trabalho doméstico, com o cuidado de idosos e crianças. Há questões de gênero importantes por trás dessa estatística.”

A família Santos conhece bem essa realidade. Naturais do Recife, os gêmeos Maurício e Maurílio dos Santos, de 29 anos, já tiveram três filhos cada um. Por isso, suas mulheres tiveram que largar os estudos e os trabalhos para cuidar dos filhos e da casa. Elas ainda aceitaram morar em cima da casa da sogra, no bairro do Pina, zona sul da capital pernambucana, para se livrar do aluguel e fazer com que o pequeno rendimento dos maridos dure o mês inteiro.

“Moro aqui porque as contas são apertadas”, explicou Karla Campos da Silva, de 29 anos, admitindo que o que queria mesmo era trabalhar como enfermeira e ter uma casa própria. Esse sonho, no entanto, ficou pelo caminho quando engravidou de Maurício, sem planejar, aos 18 anos. “Eu estava no segundo ano do colégio, mas desisti porque não tinha com quem deixar a bebê”, conta a dona de casa, que, depois da gravidez, até chegou a concluir o ensino médio, mas nunca teve condições de começar o curso de enfermagem que tanto queria.

Com a primeira filha pequena, ela partiu, então, para outras ocupações. Não demorou muito para sair do trabalho, pois engravidou novamente. “Com três filhos, fica impossível arrumar um emprego. Não dá para pagar creche para três. E também não sobra tempo para estudar”, argumenta Karla, que hoje é cuida dos filhos de 11, 7 e 4 anos e da casa.

Ela depende do salário do marido, que é balconista de um supermercado, para pagar as contas. A cunhada Jéssica Cândido de Souza, de 28 anos, por sua vez, não tem a mesma sorte, pois o marido não tem um emprego fixo. Maurílio vive de bicos. Por isso, nem sempre consegue pagar as contas de casa, onde Jéssica passa o dia cuidando dos três filhos, de 11, 4 e 1 ano de idade, e dos afazeres domésticos.

“Queria trabalhar para ajudar. Faria qualquer coisa. Mas não consigo. Minha vida é cuidar dos meninos e limpar a casa”, diz Jéssica, admitindo que já teve que pedir ajuda à família e aos amigos nos dias mais críticos, quando chegou a faltar até comida dentro de casa. “Não voltei para a escola, porque não tinha com quem deixar o bebê.”

Jovens

A Pnad revela que o Brasil tem 47,3 milhões de jovens, de 15 a 29 anos de idade. Desse total, 13,5% estavam ocupados e estudando; 28,6% não estavam ocupados, porém estudavam; 34,9% estavam ocupados e não estudavam. Finalmente, 23% não estavam ocupados nem estudando. Os percentuais aferidos em 2018, segundo os pesquisadores, são similares aos de 2017.

“É importante ressaltar que elevar a instrução e a qualificação dos jovens é uma forma de combater a expressiva desigualdade educacional do País”, sustenta a pesquisa. “Além disso, especialmente em um contexto econômico desfavorável, elevar a escolaridade dos jovens e ampliar sua qualificação pode facilitar a inserção no mercado de trabalho, reduzir empregos de baixa qualidade e a alta rotatividade.”

A desigualdade se revela ainda mais acentuada quando aplicado o recorte por raça e gênero. Entre as pessoas brancas, 16,1% trabalhavam e estudavam – mais do que entre as pessoas autodeclaradas de cor preta ou parda (11,9%). Os percentuais de pessoas brancas apenas trabalhando (36,1%) e apenas estudando (29,3%) também superou o de pessoas pretas e pardas, 34,2% e 28,1%, respectivamente. Consequentemente, o porcentual de pessoas pretas ou pardas que não trabalhavam nem investiam em educação é de 25,8%, 7 pontos percentuais mais elevado que o de brancos.

Comparando homens e mulheres, o problema se repete de forma ainda mais grave. Entre as mulheres, a pesquisa mostrou que o porcentual das que não trabalhavam nem estudavam era de 28,4%. O de homens é bem menor: 17,6%.

De acordo com a pesquisadora, parte da explicação para este fenômeno está nos trabalhos domésticos. A realização de afazeres domésticos ou o cuidado com outras pessoas foram os motivos alegados por 23,3% das mulheres para não estarem estudando nem trabalhando. Entre os homens, esse porcentual é de meros 0,8%. Os números se mantêm estáveis desde 2017.

Águas cita como exemplo um outro indicador levantado pela pesquisa. A Pnad contínua divulgada nesta quarta aferiu pela primeira vez a frequência a creches, entre crianças de até um ano de idade (a educação é obrigatória no Brasil a partir dos 4 anos). No total, somente 12,5% frequentavam a creche. E os piores índices estavam, justamente, no Norte (3,0%) e no Nordeste (4,6%) – lugares onde a participação das mulheres no mercado de trabalho também é mais baixa.

Analfabetismo

Segundo a Pnad contínua, o Brasil tem 11,3 milhões de pessoas (com 15 anos ou mais) que são analfabetas – uma taxa de analfabetismo de 6,8%. Em relação a 2017, houve uma queda de 0,1 ponto porcentual, o que corresponde a uma redução de 121 mil analfabetos. Mais uma vez, os negros são mais afetados que os brancos: são 9,1% contra 3,9%.

O analfabetismo no País está diretamente associado à idade. Quanto mais velho o grupo populacional, maior a proporção de analfabetos; refletindo uma melhora da alfabetização ao longo dos anos. Segundo os números de 2018, eram quase 6 milhões de analfabetos com 60 anos ou mais, o que equivale a uma taxa de analfabetismo de 18,6% para este grupo etário.

“A taxa de analfabetismo em geral vem caindo, a situação melhorou para o Brasil todo”, afirmou Marina Águas. “O que a gente observa é uma questão de idade importante, um componente demográfico. Com esse grupo mais velho falecendo, a tendência é cair ainda mais.”

No Brasil, a proporção de pessoas de 25 anos ou mais que finalizaram a educação básica obrigatória, ou seja, concluíram, no mínimo, o ensino médio, manteve uma trajetória de crescimento e alcançou 47% da população. O estudo chama atenção para o porcentual de pessoas com o ensino superior completo, que passou de 15,7% em 2017 para 16,5% em 2018.

A média de anos de estudos dos brasileiros é de 9,3 anos – um número que vem crescendo, em média, 0,2 ao ano. A diferença em relação à raça permanece. Os brancos têm 10,3 anos de estudo, contra 8,4 dos negros. As diferenças regionais também acentuam a desigualdade. O número mais baixo é no Nordeste, 7,9, e o mais alto, no Sudeste, 10,0.

Rede Pública

A rede pública de ensino formou 74,3% dos alunos na creche e na pré-escola. O porcentual aumenta no ensino fundamental, chegando a 82,3%. No ensino superior, no entanto, a situação se inverte. A maior parte dos alunos é formada por escolas privadas, 74,2%.

“É natural que tendo cada vez mais gente com o ensino médio completo haja uma pressão para a expansão do ensino superior”, constata a pesquisadora. “E quem tem a maior capacidade de resposta é a rede privada.”

Blog do BG

Corpo de Bombeiros reforça alerta para prevenção de afogamentos no RN

FOTO: DIVULGAÇÃO/CBMRN

O Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Norte (CBMRN) alerta aos banhistas para manter atenção redobrada para evitar afogamentos nas praias, rios, lagoas e piscinas do estado. Os bombeiros reforçam que tem trabalhado na orientação dos banhistas, no monitoramento e no pronto atendimento em situações de risco.

O comandante do Grupamento de Busca e Salvamento, major Elton Queiroz, explica que crianças na praia requerem atenção redobrada. “Elas são rápidas e estão em um ambiente aberto, cheio de estímulos. Basta um piscar de olhos e pronto, a criança desaparece em meio ao mar de guarda-sóis”.

Ele também chama atenção para o limite de profundidade do banho. “Não se deve, jamais, entrar em lugares mais profundos sem saber nadar”, afirma. “Se alguém estiver em risco, deve-se jogar uma corda, um pneu, um pedaço de madeira ou qualquer outro objeto que flutue para que o banhista possa se apoiar”.

Em relação ao mar, todo cuidado é pouco e o alerta vale para todos os banhistas, de qualquer faixa etária. Não é somente o mar agitado que oferece riscos: muitas vezes as correntes marítimas mudam em questão de minutos, transformando o mar calmo em um cenário perigoso até mesmo para quem sabe nadar. Um grande ponto de risco são as “correntes de retorno”.

“Toda vez que o mar sobe em direção à praia, as ondas se formam, quebram, chegam na areia e retornam ao mar. Neste retorno, elas sofrem resistência de outras ondas que estão vindo e buscam uma saída. Com este movimento, vão escavando a areia e criando valas mais profundas. Olhando de longe, parece uma área calma dentro do mar. Não há ondas e isso chama a atenção dos banhistas. Mas ali é justamente o ponto mais perigoso. Na dúvida, é melhor pedir orientação aos guarda-vidas”, explica o comandante.

Além de prestar atenção à sinalização na beira do mar, outro ponto fundamental é saber como agir em uma situação de risco dentro da água. “Se o banhista estiver em uma corrente de retorno e tentar nadar contra, não vai conseguir chegar à praia e ainda se desgastará fisicamente. A força da puxada é maior. Recomendamos que a pessoa mantenha-se o mais calma possível, faça flutuação e espere a corrente levá-la para outro ponto. Se for nadar, sempre na diagonal à praia, nunca na perpendicular”, destaca o capitão.

Outro erro muito comum é tentar salvar alguém que está se afogando: “A melhor forma de ajudar é pedir por socorro, acenando para o guarda-vidas; e tentar jogar algum objeto flutuante que esteja por perto para a pessoa segurar. Jamais tente ir ao encontro dela, mesmo se souber nadar – aí serão duas pessoas em risco”, reforça o oficial.

Portal no Ar

Policial do RN é único militar brasileiro em missão da ONU no Iêmen

CAPITÃO WILLIAM EM MISSÃO PELA ONU

Capitão da Polícia Militar do Rio Grande do Norte, William Danilo Pires é o único militar brasileiro a estar na missão de paz da ONU no Iêmen, no continente asiático. No RN, ele era piloto do helicóptero Potiguar 1, a única aeronave da Secretaria de Segurança do Estado.

Durante quatro anos, William Danilo serviu ao País como oficial temporário do Exército. Ao sair da instituição, ele viu na PM a forma de seguir carreira militar. “Oportunidade de atuar na área de segurança pelo meu estado”, relatou direto do Iêmen, por conversa através de aplicativo de mensagens.

Apesar do desejo de trabalhar na segurança estadual, o capitão da PM também pensava na possibilidade de atuar no exterior. Foi aí que se interessou pelo trabalho junto à ONU, uma forma de unir a atividade policial com o serviço humanitário. Além disso, antes de ingressar no quadro, também pensou no crescimento pessoal e profissional que o contato com outras culturas lhe daria.

Antes da missão na Ásia, que ainda está nos primeiros dias e que deve durar três meses, o policial passou 15 meses no Sudão do Sul, no continente africano.

Destruição é o cenário que o militar vê todos os dias, com muita sujeira e entulhos por todos os lados. “Não há serviço de limpeza urbana, ou reconstrução. As pessoas são obrigadas a conviver com isso, mas me parecem acostumadas. As vezes vejo crianças brincando nas ruas em meio aos escombros”, enfatizou o capitão.

O que todos querem no Iêmen é paz, mas ela parece estar distante. “Existe uma grande pressão popular para o fim da guerra, mais nenhum dos lados cede”, comenta o PM.

Missão de paz

A missão da ONU no Iêmen visa à implementação do acordo de Estocolmo, assinado em janeiro, onde as partes beligerantes acertaram a retirada de qualquer manifestação militar nos três portos da região, a criação de uma zona pacífica para o acesso humanitário na cidade de Hodeida e a retirada de equipamentos e tropas militares num raio de trinta quilômetros.

Portal no Ar

Bebê com má-formação é operado dentro do útero da mãe

FOTO: DIVULGAÇÃO/HCM RIO PRETO

Um bebê com 33 semanas foi operado na segunda-feira, 17, no útero da mãe, em São José do Rio Preto (SP), para a correção de má-formação congênita que faria a criança nascer com o intestino fora do abdômen. O Hospital da Criança e Maternidade (HCM), onde o procedimento foi feito, afirma que a cirurgia é inédita no mundo. Até então, o procedimento para corrigir a má-formação, conhecida como gastrosquise, só era feito após o nascimento da criança.

A fetoscopia foi realizada por uma equipe com médicos do HCM, do Hospital Albert Einstein, de São Paulo, Universidade de Taubaté (Unitau) e Hospital de Baia Blanca, da Argentina. Segundo a assessoria, o ineditismo fez a equipe ser convidada para apresentar a cirurgia no Congresso Mundial de Medicina Fetal, que acontece no fim deste mês, na Espanha.

Os médicos precisaram de 1h40 para o procedimento, considerado minimamente invasivo. Foram feitas quatro pequenas incisões na barriga da mãe para a introdução dos instrumentos que permitem ver o interior do útero e corrigir a má-formação. O intestino foi recolhido à cavidade abdominal e a parede muscular fechada.

Conforme o especialista em medicina fetal do HCM, Gustavo Henrique de Oliveira, a nova técnica traz benefícios importantes para a saúde do futuro bebê e da mãe. “O primeiro é a segurança do procedimento, pois o feto é operado em ambiente o mais estéril possível, que é o útero materno. Com isso, o risco de infecção é extremamente reduzido.”

Outra vantagem, segundo ele, é o fato de o bebê nascer sadio, o que permite mamar imediatamente no seio da mãe e ter alta hospitalar em três ou quatro dias. Já o bebê que se submete à cirurgia após o nascimento tem as alças intestinais muito inflamadas, o que o impede de mamar e precisa permanecer, em média, 30 dias internado, recebendo nutrição parenteral. Só após esse período, ele pode ter contato com o seio materno.

O médico argentino Javier Svetliza ressaltou o benefício no aspecto emocional. “Ao saber que o futuro filho tem uma má-formação como esta, a mãe sofre muito. Poder corrigir o problema ainda no útero dá um alívio enorme para a mãe, mudando todo seu aspecto emocional e de saúde nas últimas semanas da gravidez”, disse. O HCM de Rio Preto foi escolhido porque já realiza há cinco anos a gastrosquise convencional.

Estadão Conteúdo

Cosern reforça orientações de segurança para prevenir acidentes durante as festividades juninas

O período dos festejos juninos chega ao seu ponto máximo no próximo final de semana e Cosern, empresa controlada pela Neoenergia, intensifica o trabalho educativo de conscientização sobre a importância do uso seguro de energia elétrica. Em quase todas as cidades do Rio Grande do Norte são realizados eventos de médio e grande porte e o alerta vale para todas as pessoas envolvidas na realização e na participação das festas.

Durante os festejos juninos, os principais riscos – que podem ser evitados com as orientações de segurança da Cosern – são aqueles que envolvem a instalação da decoração típica, o manuseio de fogos próximos à rede elétrica, a iluminação de ruas e quadras esportivas que se transformam em palco para as quadrilhas e das barracas que comercializam comidas típicas e fogos de artifício.

Confira as orientações de segurança da Cosern:

  • Sempre mantenha distância da rede elétrica e não solte fogos de artifício na direção de postes e condutores de energia em hipótese alguma. Os artefatos só devem ser manuseados por adultos e utilizados em locais distantes da fiação, afastados também de bandeirinhas de papel e de outros materiais inflamáveis.
  • Não acenda fogueiras próximas de postes ou debaixo de fios elétricos, uma vez que o calor das chamas pode superaquecer a rede, provocando o rompimento da fiação.
  • Ao enfeitar ruas e praças como bandeirinhas, bandeirolas, faixas e outros adereços, utilize materiais que não sejam condutores de corrente elétrica e nunca amarre os adereços em postes e fios. A Cosern adverte que não é permitida a fixação de adornos, painéis, bonecos de pano e artifícios de decoração próxima à rede elétrica.
  • Não solte balões. Além de ser crime, trata-se de uma brincadeira de alto risco, especialmente se o balão entrar em contato com um fio energizado ou cair dentro de uma subestação. Nesse último caso, pode haver risco de explosões.
  • Não faça ligações clandestinas de energia para iluminar arraias ou barraquinhas que comercializam comidas típicas e fogos de artifício. Além de sobrecarregar o sistema, elas representam risco de curto-circuito, acidentes graves e é crime previsto no Código Penal Brasileiro. Procure uma Loja de Atendimento da Cosern para solicitar a ligação provisória de energia com até três dias de antecedência.

Em caso de acidentes, a Cosern reforça os seguintes alertas:

Não se aproxime de fios caídos, isole o local e não deixa outras pessoas se aproximarem.

Ligue imediatamente para o Samu (192), Corpo de Bombeiros (193) e Cosern (116).

CIDADÃO DESARMADO: Senadores do RN votam por derrubada de decreto que facilitava porte de armas

O plenário do Senado aprovou nesta terça-feira (18), por 47 votos a 28, o parecer da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) que pede a suspensão dos decretos do presidente Jair Bolsonaro que facilitaram o porte de armas.

A derrubada do decreto contou com o apoio dos três senadores potiguares: Jean Paul Prates (PT), Zenaide Maia (PROS) e Styvenson Valentim (Podemos).

Agora, a medida será remetida à Câmara dos Deputados, onde deverá passar pelas comissões e pela apreciação em plenário.

Se o Congresso confirmar a revogação, a iniciativa do presidente da República será sustada, isto é, tudo voltará a ser como antes.

Blog do BG

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