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Corpo de Bombeiros usa 250 aparelhos de geolocalização no 14º dia de buscas em Brumadinho

O Corpo de Bombeiros começaram o 14º dia de buscas em Brumadinho, na Grande BH, com uma novidade nesta quinta-feira (7). De acordo com a corporação, 250 aparelhos de geolocalização ajudam os militares que trabalham na zona quente.

De acordo com o tenente-coronel Anderson Passos, o equipamento permite a localização em tempo real de cada bombeiro, que pode solicitar apoio e socorro.

Ainda segundo o tenente-coronel, a tecnologia marca, por exemplo, quantos passos foram dados por cada bombeiro e por onde eles passaram.

Mesmo com chuva, cerca de 50 homens e 16 máquinas reviraram a lama. O MG1 acompanhou os trabalhos desta quinta.

O repórter Danilo Girundi e o repórter cinematográfico Frederico Dávila usaram roupas de neoprene, máscara, capacete e óculos. É o mesmo equipamento que os militares utiliza nas principais áreas de busca.

A reportagem percorreu com a equipe de bombeiros uma área de aproximadamente 4km, passando dentro da mineradora.

Segundo os militares, três corpos foram encontrados somente nesta manhã neste ponto. Em seis dias neste local, foram achados três ônibus, um caminhão e destroços do vestiários, além de 18 corpos. Bombeiros acreditam que mais vítimas possam estar neste trecho.

E as marcas da devastação, causadas pelo rompimento da barragem Mina Córrego do Feijão, estão em outros lugares. Os trilhos do pontilhão foram destruídos e a estrutura foi comprometida e está interditada. Os bombeiros alertam para não subir ou ficar próximo dela.

Da Nova Estância, sobrou somente a placa que mostrava a entrada da pousada. Onde ficavam os quartos e a cozinha, agora, há apenas um monte de lama e destroços.

G1

IFRN é reconhecido como melhor Instituto Federal do Brasil

IFRN – Campus Currais Novos

O Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN) ficou em primeiro lugar entre os Institutos do Brasil, conforme o Web Ranking of Universities, e em segundo no que diz respeito às instituições de ensino do RN. O “Webometrics Ranking of World Universities” é uma iniciativa do Laboratório Cybermetrics, um grupo de pesquisa pertencente ao Conselho Superior de Investigações Científicas (CSIC), maior corpo de pesquisadores da Espanha. O sistema classifica universidades em todo o mundo, com base em um indicador composto que leva em conta tanto o volume do conteúdo da instituição na web (número de páginas e arquivos), quanto a visibilidade e o impacto destas publicações online, de acordo com o número de inlinks externos (citações do site) que receberam.

A lista tem como objetivo melhorar a presença das universidades e instituições de pesquisa na internet e promover a publicação em acesso aberto dos resultados científicos, sendo publicada desde 2004 e com atualizações a cada janeiro e julho. Atualmente, ela fornece indicadores para mais de 12.000 universidades em todo o planeta.

“O resultado indica que o Instituto, através dos trabalho de estudantes e servidores, produz conteúdo relevante, o que atrai o interesse de pesquisadores e da sociedade em geral”, comemorou o reitor do IFRN, Wyllys Farkatt Tabosa. Abrangendo tanto materiais como artigos científicos, dissertações e teses como páginas de divulgação institucional, o ranking considera o número de acessos ao material como também compartilhamentos e citações. “É uma notícia para todos os nossos pesquisadores, sejam estudantes ou servidores, que produzem conhecimento e o repercute: em livros, artigos, comunicações em eventos, páginas de redes sociais e na mídia como um todo”, completou.

Para a Diretora de Regulação e Avaliação do Ensino, Tarcimária Gomes, a posição no ranking comprova a qualidade do ensino e das ações desempenhadas pela Instituição. A Diretora lembra no final de 2018, o MEC renovou por oito anos o credenciamento para a oferta de cursos técnicos, superiores de graduação e de pós. Ainda sobre ensino superior, foco do ranking, conquistou o maior Índice Geral de Cursos (IGC) entre os Institutos Federais do Nordeste. “Um dos fatores mais avaliados é a comunicação, tanto com a comunidade interna quanto com a externa. A repercussão dos trabalhos que desenvolvemos, como também o acesso a eles mostra que temos uma comunidade de pessoas produzindo pesquisas relevantes e que a Instituição tem respaldo e credibilidade”, enfatizou.

Defesa de Lula recorrerá de condenação e levará sentença a comitê da ONU

O advogado Cristiano Zanin Martins, que defende o ex-presidente Lula (Adriano Machado/Reuters)

Depois de o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ter sido condenado a 12 anos e 11 meses de prisão no processo referente ao sítio de Atibaia (SP), nesta quarta-feira, 6, a defesa do petista afirmou que recorrerá da decisão, classificada como “perseguição política” no comunicado divulgado pelo advogado Cristiano Zanin Martins no início da noite. O defensor diz também que levará a sentença ao Comitê de Direitos Humanos da ONU.

Lula foi considerado culpado pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no recebimento de 1 milhão de reais em propina das empreiteiras Odebrecht e OAS, além do pecuarista José Carlos Bumlai, por meio de obras e reformas na propriedade no interior paulista.

Para o defensor do petista, a decisão assinada pela juíza federal substituta Gabriela Hardt “segue a mesma linha da sentença proferida pelo ex-juiz Sergio Moro, que condenou Lula sem ele ter praticado qualquer ato de ofício vinculado ao recebimento de vantagens indevidas, vale dizer, sem ter praticado o crime de corrupção que lhe foi imputado”.

Na sentença, a magistrada, de fato, disse não ter visto, nos crimes de corrupção passiva, atos de ofício de Lula, isto é, decisões dele enquanto presidente em troca das vantagens indevidas. “Os citados favorecimentos ao Grupo Odebrecht eram algo indiretamente realizado em razão do poder exercido pelo réu”, escreveu Gabriela, no caso da empreiteira.

A defesa do ex-presidente afirma ainda que “uma vez mais a Justiça Federal de Curitiba atribuiu responsabilidade criminal ao ex-presidente tendo por base uma acusação que envolve um imóvel do qual ele não é o proprietário, um ‘caixa geral’ e outras narrativas acusatórias referenciadas apenas por delatores generosamente beneficiados”.

O dinheiro destinado ao petista, conforme afirma a denúncia e, agora, a sentença, foi retirado dos “caixas-gerais de propina” das empreiteiras, recheados com 85,4 milhões de reais em propina desviados de quatro contratos com a Diretoria de Serviços da Petrobras, dois da Refinaria Abreu e Lima e dois do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj). O PT era o “dono” da indicação à diretoria.

Zanin Martins diz na nota que a sentença desconsiderou provas apresentadas pela defesa nas 1.643 páginas de alegações finais, a exemplo de um laudo pericial sobre o sistema de contabilidade paralelo da Odebrecht, e errou ao citar o nome José Adelmário e o apelido Léo Pinheiro, ambos do ex-presidente da OAS, como se fossem duas pessoas diferentes.

O defensor sustenta ainda que em 2014, quando a OAS reformou a cozinha do sítio ao custo de 170.000 reais, Lula “não exercia qualquer função pública” e que a pena aplicada a ele está “fora de qualquer parâmetro das penas já aplicadas no âmbito da própria Operação Lava Jato”.

O advogado finaliza o comunicado afirmando que levará a sentença sobre o sítio de Atibaia ao Comitê de Direitos Humanos da ONU, assim como fez em 2016, para que o colegiado possa “eventualmente auxiliar o país a restabelecer os direitos de Lula”.

Veja

Banco Central mantém juros básicos no menor nível da história; veja números

Pela sétima vez seguida, o Banco Central (BC) não alterou os juros básicos da economia. Por unanimidade, o Comitê de Política Monetária (Copom) manteve a taxa Selic em 6,5% ao ano, na primeira reunião do órgão do ano. A decisão era esperada pelos analistas financeiros.

Com a decisão de hoje, a Selic continua no menor nível desde o início da série histórica do Banco Central, em 1986. De outubro de 2012 a abril de 2013, a taxa foi mantida em 7,25% ao ano e passou a ser reajustada gradualmente até alcançar 14,25% ao ano em julho de 2015. Em outubro de 2016, o Copom voltou a reduzir os juros básicos da economia até que a taxa chegasse a 6,5% ao ano em março de 2018.

A Selic é o principal instrumento do Banco Central para manter sob controle a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Em 2018, o indicador fechou em 3,75%, contra 2,95% em 2017. O índice de janeiro só será divulgado nesta sexta-feira (8).

Para 2019, o Conselho Monetário Nacional (CMN) estabeleceu meta de inflação de 4,25%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual. O IPCA, portanto, não poderá superar 5,75% neste ano nem ficar abaixo de 2,75%. A meta para 2020 foi fixada em 4%, também com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual.

Inflação
No Relatório de Inflação divulgado no fim de dezembro pelo Banco Central, a autoridade monetária estima que o IPCA encerrará 2019 em 4% e continuará baixo até 2021. De acordo com o boletim Focus, pesquisa semanal com instituições financeiras divulgada pelo BC, a inflação oficial deverá fechar o ano em 3,94%.

Depois de fechar abaixo do piso da meta em 2017, a inflação subiu no ano passado afetada pela greve dos caminhoneiros, que durou 11 dias e provocou desabastecimento de alguns produtos no mercado, e por causa da alta do dólar no período. Mesmo assim, o IPCA voltou a registrar níveis baixos nos últimos meses de 2018, tendo encerrado o ano abaixo de 4%.

Crédito mais barato
A redução da taxa Selic estimula a economia porque juros menores barateiam o crédito e incentivam a produção e o consumo em um cenário de baixa atividade econômica. No último Relatório de Inflação, o BC projetava expansão da economia de 2,4% para este ano. Segundo o boletim Focus, os analistas econômicos preveem crescimento de 2,5% do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos pelo país) em 2019.

A taxa básica de juros é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas de juros da economia. Ao reajustá-la para cima, o Banco Central segura o excesso de demanda que pressiona os preços, porque juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Ao reduzir os juros básicos, o Copom barateia o crédito e incentiva a produção e o consumo, mas enfraquece o controle da inflação. Para cortar a Selic, a autoridade monetária precisa estar segura de que os preços estão sob controle e não correm risco de subir.

Agora RN

Governo assina ordem de para projeto de recuperação de Passagem das Traíras

Secretário João Cavalcanti assinou a ordem de estudo e recuperação da barragem

O Secretário de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos, João Maria Cavalcanti, assinou a ordem de serviço para o início dos estudos e elaboração do Projeto de recuperação da Barragem de Passagem das Traíras, no município de São José do Seridó. O Documento foi publicado nesta quinta-feira, 7, no Diário oficial do Estado (DOE).

“Conforme prometido na visita técnica que fiz, semana passada, a Governadora Fátima Bezerra tomou providências e conseguiu empenhar os R$ 575 mil do tesouro estadual, que serão investidos nessa ação. Recuperar reservatórios é uma prioridade dela nesse início de gestão” frisou João Maria.

Os serviços a serem contratados incluem o levantamento da situação ambiental, estudos hidrológicos, estudos topográficos, levantamento das áreas danificadas, estudos de campo para qualificar a intervenção, entre outros.

Os recursos serão liberados conforme a execução do cronograma físico-financeiro, prevista pra ser concluída no mês de maio. A empresa contratada é a Aqualtool Consultoria, do Ceará.

De acordo com o Secretário, o estudo vai traçar um panorama e mostrar a real situação em que se encontra a barragem. “A principal ação será a sondagem do reservatório. É ela que vai indicar se e onde será necessário que ocorra alguma intervenção” destaca.

Passagem das Traíras

A Barragem Passagem das Traíras, com capacidade para acumular 49,7 milhões de metros cúbicos de água, é um dos mais importantes reservatórios da bacia do rio Piranhas-Açu, tendo barrado o rio Seridó. Ela está situada na fronteira dos municípios de São José do Seridó, Jardim do Seridó e Caicó e é o quarto maior reservatório da região. Seu nome faz referência a um peixe comum na caatinga, a traíra.

A barragem é utilizada para abastecimento de água para a zona urbana de Jardim do Seridó, para irrigação, atividades de recreação, defesa contra as cheias e criação de peixes. Sua construção foi encerrada em 1994.

Agora RN

Governadores do Nordeste pedem ao STF julgamento de processos sobre repasses; RN está entre eles

Governadores do Nordeste reuniram-se hoje (6) com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, para pedir o julgamento de processos que podem garantir aumento no repasse de recursos para os estados. Participaram do encontro os governadores Flávio Dino (Maranhão), Paulo Câmara (Pernambuco), Fátima Bezerra (Rio Grande do Norte), Wellington Dias (Piauí) e Rui Costa (Bahia).

De acordo com os governadores, a recessão econômica atingiu as finanças públicas dos estados, e um eventual resultado positivo nos julgamentos pode adiantar repasses que demorariam para chegar somente com os efeitos das reformas que serão propostas pelo governo federal.

“Isso atingiu as finanças públicas de modo bastante agudo. As soluções transitam pelo campo político, não há dúvida, mas também pela decisão do Poder Judiciário acerca de debates fundamentais a respeito de processos, a exemplo do salário-educação que trata do financiamento da educação”, disse o governador do Maranhão.

Entre os processos em tramitação no Supremo que podem beneficiar os estados estão ações sobre a distribuição dos royalties do petróleo e a distribuição do recursos arrecadados com salário-educação, por meio do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

Preço do gás de cozinha aumenta R$ 2 no RN, diz sindicato

O preço médio do gás de cozinha vai aumentar cerca de R$ 2 no Rio Grande do Norte, após a Petrobras reajustar em 1,04% o valor do botijão de 13 quilos nas refinarias. A estimativa é do Sindicato dos Revendedores Autorizados de Gás GLP (Singás). O novo valor aos distribuidores passou a valer na terça-feira (5) e já foi ser sentido pelos consumidores nesta quarta (6).

“Em média, o valor do botijão está R$ 65 no estado. Nós estamos estimando um aumento ao consumidor entre R$ 1,50 a R$ 2”, explicou o presidente do sindicato, Fernando Santos. De acordo com ele, os revendedores vêm reduzindo a margem de lucro desde o final do ano passado para tentar evitar repassar os reajustes para o consumidor.

Ainda de acordo com ele, o sindicato se posicionou contrário ao aumento, porque, de acordo com ele, não houve motivação externa, senão aumento de lucro da Petrobras.

“Não houve aumento de petróleo, não houve aumento de salário, não houve aumento de imposto. O que houve foi aumento da margem de lucro da Petrobras, que tem o monopólio nacional, e dolarizou o valor. Quer dizer, ela diz que é o dólar, mas o dólar está baixando. Defendemos a abertura desse mercado”, declarou.

Francisco Santos também considerou que o reajuste ainda é mais injusto para os potiguares, que contam com produção no próprio estado. “60% do gás consumido no Rio Grande do Norte é de Guamaré, da refinaria Clara Camarão”, reforça.

Ele ainda explicou que a diferença nos preços do gás no estado é reflexo principalmente do frete pago pelos produtos. Enquanto parte dos botijões são comprados em Guamaré, localizada a menos de 200 quilômetros de Natal, outra parte dos produtos revendidos vem do Ceará e de Pernambuco.

Segundo a Petrobras, o aumento causará deixará o valor repassado aos revendedores em R$ 25,33 por unidade, ante R$ 25,07 anteriormente. Francisco Santos diz que o valor repassado fica maior para o consumidor por causa dos impostos que incidem sobre o produto e transporte.

G1

Fies vai oferecer 100 mil vagas a juro zero para alunos de baixa renda

O Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) vai ofertar 100 mil vagas na modalidade juro zero e 450 mil na modalidade P-Fies. Os números foram divulgados há pouco pelo Ministério da Educação (MEC). As inscrições para o programa começam amanhã (7) e vão até o dia 14.

O Fies a juro zero é voltado para alunos cuja renda familiar bruta mensal por pessoa não ultrapasse três salários mínimos. Já o P-Fies, para estudantes cuja renda familiar bruta mensal por pessoa não exceda cinco salários mínimos.

O financiamento mínimo na modalidade juro zero é de 50% do curso escolhido, desde que o limite financiável não passe de R$ 42.983,70 por semestre. Essa condição passou a valer a partir da edição do segundo semestre de 2018.

Podem participar os estudantes que fizeram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), a partir da edição de 2010, e obtiveram média das notas nas provas igual ou superior a 450. Além disso não podem ter zerado a redação.

Os bolsista parciais do Programa Universidade para Todos (ProUni), ou seja, aqueles que têm bolsa de 50% da mensalidade, poderão participar do processo seletivo do Fies e financiar a parte da mensalidade não coberta pela bolsa.

Cronograma

O Fies oferece financiamento para cobrir os custos das mensalidades de instituições privadas de ensino superior. Na página do Fies está disponível uma sessão de perguntas e respostas para tirar as dúvidas, como como será feito o pagamento do financiamento, quais as taxas que serão cobradas e quais os benefícios concedidos.

O resultado da pré-seleção referente ao processo seletivo do primeiro semestre de 2019 para as modalidade Fies e P-Fies será divulgado no dia 25 de fevereiro.

Os candidatos pré-selecionados na modalidade Fies, deverão acessar o FiesSeleção, e complementar sua inscrição para contratação do financiamento no referido sistema, no período de 26 de fevereiro a 7 de março. A pré-seleção dos participantes da lista de espera será de 27 de fevereiro a 10 de abril.

Agência Brasil

Governo planeja modelo para que jovens possam abrir mão de férias e 13º salário

Alternativa da equipe econômica de Bolsonaro visa gerar mais empregos, sobretudo aos mais jovens

A equipe econômica do presidente Jair Bolsonaro (PSL) planeja acrescentar na reforma da Previdência uma forte mudança em relação ao modelo trabalhista vigente para a população mais jovem. Segundo informações do jornal ‘O Globo’, o governo estuda uma forma de deixar de fora direitos trabalhistas, como FGTS, férias e 13º salário, no momento da contratação.

Como esses direitos estão previstos no artigo sétimo da Constituição Federal, o Estado não pode simplesmente acabar com eles. A alternativa é fazer com que os jovens, que vão se enquadrar no modelo de capitalização – em que cada trabalhador contribui para sua própria aposentadoria -, possam abrindo mão de todos os direitos trabalhistas. Desta forma, eles ficam fora da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

Com esta medida, o Governo pretende reduzir os encargos para os empregadores e estimular a geração de empregos, principalmente para população mais jovem. A idade deve ser o fator que vai determinar os trabalhadores que terão a chamada carteira verde e amarela.

Economia ao Minuto

Petrobrás estuda cortar verbas de patrocínio de projeto cultural, mídia e comunicação

As mudanças na política cultural e de publicidade prometidas pelo presidente Jair Bolsonaro no período eleitoral chegaram à Petrobrás. A empresa avalia romper contratos firmados nos governos anteriores, principalmente com grandes grupos de teatro e cinema e com a imprensa profissional. Na nova gestão, o dinheiro deve ir para as redes sociais e artistas menos conhecidos, segundo apurou o Estadão/Broadcast.

A decisão foi mal recebida internamente por executivos da área de comunicação, que interpretaram a medida como interferência política e ideológica. Um deles chegou a entregar o cargo. A principal reclamação é uma suposta falta de critério para definir os novos beneficiados. Até então, o foco eram projetos alinhados com a imagem que a empresa pretende transmitir aos seus consumidores – de inovação, alto potencial e capacidade técnica única. Com esse propósito, a petroleira patrocinou mais de 4 mil projetos culturais desde 2003, quando foi criado o Programa Petrobrás Cultural, que passou a ser a maior seleção pública do tipo no País.

Juntas, as áreas de cultura e imprensa consumiram quase R$ 160 milhões da estatal no ano passado. Os gastos com publicidade foram de cerca de R$ 120 milhões e com patrocínios culturais, de R$ 38 milhões. A empresa, por meio de sua assessoria de imprensa, respondeu apenas que “está revisando sua política de patrocínios e seu planejamento de publicidade”. “Os contratos atualmente em vigor estão com seus desembolsos em dia”, afirma a assessoria.

Na mira dos cortes estão contratos ainda vigentes, firmados com grupos culturais de grande visibilidade que recebem verba da estatal há anos. É o caso das companhias de teatro Galpão, de Minas Gerais, que possui contrato ativo de R$ 4,2 milhões até abril de 2020, e Poeira (R$ 1 milhão até fevereiro de 2019), do Rio de Janeiro; da Companhia de Dança Deborah Colker (R$ 4,9 milhões até junho de 2020), do Rio; além da Casa do Choro (R$ 950 mil até março de 2019), no Rio, e o Festival de Cinema do Rio (R$ 750 mil até março de 2019).

Ao todo, a Petrobrás tem contratos de patrocínio ativos firmados em gestão e governos anteriores que somam R$ 3,5 bilhões, segundo dados divulgados em seu site. Alguns deles se estendem até 2021.

A migração da verba de cultura e publicidade para as redes sociais e artistas de menor visibilidade já estava decidida. Diante das divergências internas e alertas para os riscos jurídicos, porém, o tema voltou a ser discutido pelos advogados da empresa, que se sustentam no argumento de corte de custos para justificar as mudanças.

A decisão estava encaminhada a ponto de a área técnica começar a ligar para os responsáveis dos projetos com contratos vigentes para avisá-los da reavaliação dos patrocínios. Pelo menos um deles chegou a ser informado de uma possível suspensão do repasse da verba. Mas, preocupada com questionamentos na Justiça, a empresa resolveu reavaliar o tema. O martelo será batido no próximo dia 12, quando acontecerá nova reunião para decidir a dimensão das mudanças.

Publicidade. Entre os patrocinados, o clima é de expectativa. No meio publicitário, é de descrença de que a Petrobrás será capaz de alterar sua política de comunicação tão radicalmente. Os publicitários já estavam acostumados com a transformação do perfil de gastos da petroleira na última década, período em que estatal realocou parte do dinheiro que era gasto com mídias tradicionais, como TV e jornais, para a internet, e, com isso, incluiu as redes sociais e veículos menos tradicionais entre os agraciados com orçamentos.

De 2008 a 2017, a verba destinada a sites saltou de R$ 2,4 milhões para R$ 33,2 milhões. No mesmo período, o dinheiro para emissoras de televisão aberta minguou de R$ 133 milhões para R$ 59 milhões. Ainda assim, os veículos tradicionais de comunicação nunca chegaram a sair do radar da empresa.

As sinalizações de mudança surgiram antes mesmo de Bolsonaro tomar posse. Em dezembro, pelo Twitter, já eleito, o presidente antecipou que promoveria um rígido controle das concessões feitas por meio da Lei Rouanet. Em sua opinião, “há um claro desperdício” de recursos que poderiam ser aplicados em outras áreas.

Nos primeiros dias do mandato, o governo cancelou um contrato de R$ 30 milhões com a assessoria de imprensa CDN, que cuidava do Palácio do Planalto no exterior. Cortes nas verbas de publicidade da Caixa e do Banco do Brasil também foram anunciados. Segundo afirmou Bolsonaro nas redes sociais, esses gastos são “uma irresponsabilidade em detrimento das reais demandas dos brasileiros e do Estado”.

Grupos esperam não ser afetados
A Companhia de Dança Deborah Colker, o grupo teatral Galpão, a Orquestra Petrobrás Sinfônica e o Grupo Corpo, de dança, esperam não sofrer mudanças no patrocínio da Petrobrás. “Isso porque, no ano passado, cada um acertou novos contratos, alguns com vigência até 2020”, afirma João Elias, diretor executivo de Cia. Deborah Colker. “Mas, se isso acontecer, esperamos que seja apenas uma revisão dos acordos, com alteração nas cifras ou no tempo de validade.”

Elias considera que, se houver modificação no contrato, terá de ser de interesse mútuo. “Pode acontecer de, por exemplo, proporem uma redução do valor, mas um aumento na duração. Aí, faço as contas e vejo se interessa para a companhia.”

Desde 2000 na Cia. de Dança, ele acredita que um dos motivos das mudanças programadas pela Petrobrás no sistema de patrocínio é resquício do período eleitoral. “Ainda não se desarmou o espírito de briga que polarizou a campanha do ano passado.”

O investimento na área cultural feito pela Petrobrás vem diminuindo com o passar dos anos. O grupo Teatro da Vertigem afirma que desde a gestão de Michel Temer não consegue renovar o contrato que foi encerrado no fim de 2018. “Por conta das eleições, a Petrobrás informou que as renovações seriam negociadas posteriormente. O que não aconteceu”, diz a integrante Eliane Monteiro.

Na área de literatura, escritores lamentam a possibilidade do fim de investimentos como o prêmio Petrobrás Cultural de Criação Literária. “Sem esse apoio eu dificilmente teria escrito os livros Guia de Ruas Sem Saída e Noite Dentro da Noite”, afirma o escritor Joca Reiners Terron.

Estadão Conteúdo

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