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Supremo Tribunal Federal analisará em 2017 delações da Odebrecht e validade do aborto

Outras questões polêmicas como a autorização do aborto para mulheres infectadas pelo vírus Zika, a descriminalização do porte de drogas.

Outras questões polêmicas como a autorização do aborto para mulheres infectadas pelo vírus Zika, a descriminalização do porte de drogas.

Dois anos após decidir abrir as primeiras investigações contra políticos acusados de receber propina desviada da Petrobras, o Supremo Tribunal Federal (STF) voltará a ser protagonista da Operação Lava Jato.

Em fevereiro, após o fim do recesso da Corte, o Supremo enfrentará a primeira decisão polêmica prevista para 2017, quando deverá homologar as delações premiadas de 77 executivos da empreiteira Odebrecht, que citam políticos de vários partidos. São mais 800 depoimentos que já estão em análise pelo relator, ministro Teori Zavascki.

Outras questões polêmicas como a autorização do aborto para mulheres infectadas pelo vírus Zika, a descriminalização do porte de drogas e a terceirização da atividade-fim das empresas privadas também devem ser julgadas ano que vem.

O início dos trabalhos na Corte terá destaque pela pauta econômica. No dia 1º de fevereiro, data da primeira sessão do ano, os ministros devem decidir sobre a validade da Lei de Responsabilidade Fiscal, criada em 2000 para disciplinar os gastos dos governos estaduais e federal.

Na época, as ações foram propostas pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), governadores de estado e associações de procuradores sob argumento de que a lei fere a autonomia dos Poderes ao definir regras para limitar os gastos, argumento semelhante ao utilizado pelos críticos da Emenda do Teto dos Gastos Públicos, promulgada em dezembro.

A volta aos trabalhos também será marcada pela decisão que pode garantir a candidatura do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), à reeleição. No início do recesso, o Partido Solidariedade entrou com uma ação para tentar barrar a eventual candidatura de Maia. No pedido de liminar, os advogados do partido pedem que a Corte interprete o Regimento Interno da Câmara conforme a Constituição, para fixar o entendimento de que a proibição de recondução do presidente da Câmara dos Deputados ao cargo também se aplica ao parlamentar que tenha sido eleito para um “mandato tampão”, como foi o caso de Maia.

Aborto

Ainda sem data marcada para julgamento, o Supremo deve enfrentar a análise de dois processos que tratam sobre o aborto, um deles referente aos casos de mulheres infectadas pelo vírus Zika e outro sobre a decisão da Primeira Turma da Corte, que, por maioria de votos, descriminalizou o aborto até o terceiro mês de gestação.

Descriminalização do porte de drogas

O STF pode retomar a discussão sobre a constitucionalidade da criminalização do porte de drogas, suspensa em 2015 por um pedido de vista do ministro Teori Zavascki.

O relator, ministro Gilmar Mendes, votou a favor da descriminalização do porte de drogas. O crime é tipificado no Artigo 28 da Lei de Drogas (Lei 11.343/2006). De acordo com o ministro, a criminalização é uma medida desproporcional e fere o direito à vida privada.

Terceirização

O plenário também pode apreciar em 2017 a validade da contratação de trabalhadores terceirizados para a atividade-fim das empresas privadas. O tema é um dos mais polêmicos que envolvem patrões e empregados e pode mudar a atual forma de contratação direta de funcionários em todo o país.

Atualmente, uma regra editada em 1994 pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) proíbe que empresas terceirizem sua atividade-fim por meio da contratação de outra que forneça a mão de obra para a realização de um determinado serviço.

Dessa forma, uma empresa não pode tomar os serviços de outra para contratar funcionários ligados à atividade-fim, ou seja, referente à sua área de atuação, com o objetivo de reduzir custos e não criar vínculo trabalhista.

Cigarros aromatizados

Em março, uma das questões mais importantes que envolvem saúde no Supremo deve ser julgada, a comercialização de cigarros aromatizados. Em 2013, a ministra Rosa Weber suspendeu a resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que proibiu a fabricação e venda de cigarros com sabor artificial. A questão deve ser julgada definitivamente em março.

Ensino religioso

Outro processo que também deverá ser julgado é a ação protocolada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) para que a Corte reconheça que o ensino religioso nas escolas públicas deve ser de natureza não confessional, com a proibição de admissão de professores que atuem como “representantes de confissões religiosas”.

Agência Brasil

VÍDEO: Avião da Chapecoense viajou com pouco combustível e excesso de peso, dizem investigadores

Além da falta de combustível, a investigação descobriu que o avião da Lamia levava um peso maior do que o permitido: 500 kg a mais do que o máximo.

Além da falta de combustível, a investigação descobriu que o avião da Lamia levava um peso maior do que o permitido: 500 kg a mais do que o máximo.

O avião da Lamia que caiu levando a delegação do time de futebol Chapecoense no dia 28 de novembro, deixando 71 mortos, viajou com o combustível no limite e com excesso de peso, revelou nesta segunda-feira (26) a Aeronáutica Civil da Colômbia (Aerocivil), em um relatório preliminar sobre o acidente.

Segundo o secretário de Segurança Aérea da entidade, coronel Fredy Bonilla, as gravações da cabine de comando mostram que o piloto e o copiloto conversaram sobre a possibilidade de fazer escala em Leticia (Colômbia) ou em Bogotá “porque o avião se encontrava no limite de combustivel”, mas acabaram não fazendo isso.

“Eles estavam conscientes de que o combustível que tinham não era adequado nem era suficiente”, afirmou Bonilla, acrescentando que durante o voo o piloto, Miguel Quiroga, “decidiu parar em Bogotá, mas mais adiante mudou de ideia e foi direto para Rionegro.”

Além da falta de combustível, a investigação descobriu que o avião da Lamia levava um peso maior do que o permitido: 500 kg a mais do que o máximo. Mas, segundo Bonilla, “esse achado não é um fator prioritário para o acidente em si”.

A maioria das gravações de áudio apresentadas em Bogotá foram extraídas das caixas pretas que foram examinadas em Londres pelos fabricantes do aparelho, de modelo RJ85, especificou Bonilla.

Segundo a investigação, no plano de voo apresentado pelo piloto no aeroporto de Santa Cruz de la Sierra (Bolívia), a autonomia da aeronave era de quatro horas e 22 minutos, exatamente igual ao tempo do voo, quando deveria ter combustível para um percurso mais longo. “Devia ter uma hora e 30 minutos mais [de combustível] do que o tempo de voo”, disse Bonilla.

O avião devia ter também um segundo aeroporto alternativo em seu plano de voo, mas só registrou o de Bogotá, segundo a investigação.

Outra irregularidade encontrada é que o avião supostamente não estava certificado para voar acima de 29 mil pés, e no plano de voo apresentado à Bolívia foi anotado que voaria a 30 mil pés. A aprovação desse plano de voo, portanto, não foi correta, afirmou Bonilla.

Gravidade não foi informada

O relatório revela, além disso, que quando o piloto pediu à torre de controle do aeroporto José María Córdova que lhe permitissem aterrissar, não informou a gravidade de sua situação nem que dois de seus quatro motores já tinham parado de funcionar.

“Nesse ponto tinham dois motores desligados e a tripulação não fez nenhum relato de sua situação, que era crítica, e continuou relatando de forma normal” à torre de controle, explicou.

Pouco depois, com um terceiro motor já desligado, se escuta nos áudios como a torre pergunta se precisam de algum serviço adicional em terra por uma possível emergência, e o piloto responde que não.

Quatro minutos antes do acidente, o quarto motor desligou e se produziu uma falha elétrica total, que foi informada pelo piloto por meio de um sistema primário, já que o restante tinha ficado desconectado por falta de energia.

Na sua última conversa, o piloto pediu “vetores” enquanto descia sem autorização para aterrissar. A torre lhe perguntou então sua altitude e ele informou que ainda estava a 8,2 milhas (cerca de 13,1 quilômetros) da pista, mas não houve resposta por causa do impacto do avião, que aconteceu a cerca de 230 quilômetros por hora.

 

Globo

Avião sai da pista e deixa 15 feridos na Índia

Avião da Jet Airways com 161 pessoas a saiu da pista durante decolagem no aeroporto de Goa, no oeste da Índia (Foto: Indian Navy/Indian Ministry of Defence/via Reuters)

Avião da Jet Airways com 161 pessoas a saiu da pista durante decolagem no aeroporto de Goa, no oeste da Índia (Foto: Indian Navy/Indian Ministry of Defence/via Reuters)

Um avião da companhia aérea Jet Airways com 161 passageiros a bordo saiu da pista nesta terça-feira (27) no aeroporto de Goa, no oeste da Índia, durante a decolagem. O incidente deixou 15 passageiros feridos, segundo a Marinha do país, que administra o terminal.

A aeronave tinha como destino Mumbai e saiu da pista no momento em que se preparava para a decolagem, segundo a companhia aérea.

O incidente acontece durante a temporada turística de Goa, cujas praias estão lotadas de turistas.

G1

Cerca de 50 mil contratos do Fies não foram renovados; prazo termina na sexta

O prazo de renovação dos contratos do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) neste segundo semestre termina na próxima sexta-feira (30) e, de acordo com o governo, não será prorrogado. De acordo com ã assessoria de imprensa do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), até o fim da semana passada, cerca de 50 mil contratos ainda precisavam ser aditados.

O Ministério da Educação prevê que, até o fim do prazo, aproximadamente 1,5 milhão de contratos estejam renovados.

Prazo prorrogado

O período inicial para a renovação de contratos do Fies terminaria no dia 31 de outubro, mas o FNDE resolveu prorrogar para 15 de dezembro para que todos os estudantes pudessem fazer o aditamento. Em 12 de dezembro, esse prazo foi novamente estendido para 30 de dezembro.

Segundo o FNDE, a decisão de dar mais tempo aos estudantes para a realização dos aditamentos por causa de problemas nos trâmites burocráticos. O processo é feito de duas formas: no caso de contratos que não têm nenhuma informação para alterar, as faculdades iniciam o processo de aditamento e os estudantes validam as informações pelo sistema. Mas, quando é preciso mudar alguma cláusula do contrato (por exemplo, se há mudança no nome do fiador), os estudantes precisam ir até o banco para levar os documentos exigidos.

Mas, em um comunicado divulgado ontem segunda-feira (26), o FNDE diz que o prazo não será prorrogado. De acordo com o presidente do fundo, Silvio Pinheiro, todos os problemas apresentados no recebimento de documentos pelos bancos já foi resolvido. “Quem procurou os agentes financeiros e não conseguiu fazer o aditamento na semana passada pode se dirigir novamente às instituições financeiras, porque os gargalos já foram todos solucionados. Mas é preciso comparecer logo e não deixar para a última hora”, afirmou ele.

Entenda o processo de renovação da contratos

O processo de renovação do Fies é feito todo semestre. Dessa vez, houve atraso no repasse das verbas que vem do governo federal para as faculdades. O Ministério da Educação afirma que essa lentidão foi provocada pelo Congresso Nacional que demorou para aprovar o crédito extra para o Fies.

A abertura do sistema para o pedido dos alunos foi feita no dia 19 de outubro. Cada contrato de financiamento deve ser renovado (ou aditado) a cada novo semestre. A validação de informações por parte dos estudantes, segundo o FNDE, é o último passo antes da formalização da renovação dos contratos. Em 7 de outubro, o sistema foi aberto para que as instituições pedissem o aditamento.

O SisFies pode ser acessado pelo endereço http://sisfiesaluno.mec.gov.br.

G1

INSS quer nova medida provisória para revisar auxílio-doença

Atendimento do INSS.

Atendimento do INSS.

O presidente do INSS (Instituto Nacional de Seguro Social), Leonardo Gadelha, vai sugerir à Casa Civil a elaboração de uma nova medida provisória (MP) para garantir a revisão dos benefícios de auxílio-doença e aposentadoria por invalidez em 2017.

A revisão, que teve início após o envio de uma medida provisória neste ano, foi interrompida porque o texto perdeu a validade sem ser aprovado pelo Congresso.

O governo chegou a enviar um projeto de lei com a previsão do pente-fino, mas a proposta não foi apreciada pelo Legislativo, que entrou em recesso até fevereiro.

Na teoria, a revisão poderia continuar sem a MP em vigor, mas, na prática, o mutirão fica impossibilitado porque o INSS não consegue pagar bônus aos peritos médicos para que façam as revisões.

Gadelha destaca que a Casa Civil ainda não validou a edição de uma nova MP e deixa claro que se trata de uma sugestão do INSS.

Antes da interrupção do pente-fino, foram feitas 23 mil das 534 mil revisões previstas em auxílio-doença. O índice de reversão foi de 75%, o que equivale a uma economia anual de R$ 220 milhões, segundo o INSS. O pente-fino em 1,1 milhão de aposentadorias por invalidez também não chegou a ser realizado.

Quem está na mira

530 mil segurados com auxílio-doença concedido há mais de dois anos

1,2 milhão de aposentados por invalidez com menos de 60 anos

R$ 4,3 bilhões é quanto o governo espera economizar com cortes de benefícios por incapacidade em dois anos

O que emperrou o pente-fino

1. A medida provisória que o governo enviou criando o pente-fino perdeu a validade porque não foi aprovada a tempo no Congresso

2. Como a medida caducou, o governo não pode pagar o bônus de R$ 60 por perícia da revisão

3. Além disso, o acordo salarial fechado com os peritos, que prevê reajuste de 27,9% até 2019, ainda não foi para votação

Quem entra no pente-fino

>>Auxílios-doença e aposentadorias por invalidez concedidas há mais de dois anos

>>Apenas benefícios que não passaram por perícia desde 2014 terão que ser reavaliados

Primeiros lote

>>O INSS começou a revisar os auxílios-doença concedidos na Justiça

>>Nos dois primeiros lotes estavam sendo convocados os segurados mais jovens, de até 45 anos

Idosos

>>Aposentados por invalidez que têm 60 anos ou mais não precisam passar por perícia de revisão

>>Já os idosos que recebem auxílio-doença serão convocados

O que fazer enquanto espera a perícia de revisão

>>Apesar de as perícias estarem todas paradas no INSS, o segurado não deve perder tempo

>>Ele pode aproveitar esse intervalo para agendar consultas e exames médicos que comprovem que não tem condições de voltar a trabalhar

>>Também é importante reunir exames mostrando que o trabalhador tem feito tratamento médico

Folha de S. Paulo

Caixa-preta de avião militar russo que caiu no mar Negro é recuperada

Modelo que caiu no mar Negro.

Modelo que caiu no mar Negro.

A principal caixa-preta do avião militar russo que caiu no domingo (25) no mar Negro com 92 pessoas a bordo foi encontrada, anunciou o Ministério da Defesa russo.

“A principal caixa preta foi encontrada a 1,6 km da costa, a uma profundidade de 17 metros”, afirmou o ministério.

O equipamento será transportado para a região de Moscou para ser analisado por especialistas.

O ministério também apontou que foram encontradas até o momento 12 vítimas e 156 fragmentos de corpos desde o início da operação de busca.

A aeronave, um Tupolev 154 no qual viajavam 84 passageiros e 8 tripulantes, desapareceu dos radares cerca de 20 minutos após decolar do distrito de Adler, próxima ao balneário de Sochi, no sul do país.

O avião fazia uma viagem de rotina à base aérea russa em Hmeimim, na Síria, vizinha da cidade costeira de Latakia. Ele transportava militares russos e 68 membros da Alexandrov Ensemble, banda militar que iria participar das celebrações de fim de ano na base russa. Nove jornalistas também estavam no voo.

Segundo relatos, as condições de voo eram favoráveis no momento do acidente. Conforme informações do Ministério da Defesa, a aeronave acumulava 6.689 horas de voo em 33 anos.

O governo russo disse que não considera, apesar de não descartar, que um ataque terrorista tenha provocado a queda de um avião.

O ministro dos Transportes da Rússia, Maxim Sokolov, afirmou nesta segunda-feira (26), na TV, que uma falha técnica ou erro do piloto, e não terrorismo, tenha sido a provável causa do acidente aéreo.

Vários Tupolev-154 sofreram acidentes nos últimos anos. Em 2010, uma aeronave deste modelo com 96 pessoas a bordo, entre elas o presidente polonês Lech Kaczynski e altos funcionários, caiu quando tentava aterrissar próximo de Smolensk, no oeste da Rússia. Todos os ocupantes morreram.

Um ano antes da queda do avião com o presidente polonês, outro acidente grave com uma aeronave do mesmo modelo, ocorrido em 10 de julho, que seguia do Irã para Armênia, caiu e deixou 168 mortos. Em 2006, três anos antes, um Tupolev russo da Pulkovo Airlines, com 170 pessoas a bordo, caiu a 45 km de Donetsk, na Ucrânia, quando seguia para São Petersburgo.

Folha de S. Paulo

Desemprego no ano que vem deve piorar mais do que era esperado

Desemprego deverá aumentar no país em 2017.

Desemprego deverá aumentar no país em 2017.

A reação lenta da economia às medidas do governo piorou as expectativas para a retomada do emprego.

O mercado de trabalho, que já tende a responder com defasagem à melhora na atividade, deve levar mais tempo ainda para se recuperar do que inicialmente projetado.

A taxa de desemprego atual, de 11,8%, deve chegar a superar 13% em 2017, segundo projeção do Santander.

Economistas do banco previam uma taxa média de 11,6% para o ano que vem, mas revisaram o número para 12,7% depois da divulgação dos resultados fracos do PIB do terceiro trimestre.

Em novembro, o Indicador Coincidente de Desemprego da Fundação Getúlio Vargas, que mede a percepção das famílias sobre o mercado de trabalho, subiu 3,8 pontos. O pessimismo foi maior entre aquelas com renda mensal entre R$ 2.100 e R$ 9.600.

“Os dados mostram que o otimismo acerca da atividade econômica e, por conseguinte, com as contratações ao longo dos próximos meses parou de aumentar”, diz o economista da FGV Fernando de Holanda Barbosa Filho.

O Bradesco também elevou sua expectativa de desemprego de 12,5% para 12,9%. Segundo o banco, a criação líquida (a diferença entre as vagas criadas e as fechadas) de 150 mil postos formais no próximo ano não será suficiente para compensar o aumento do número de pessoas procurando emprego.

A estimativa da instituição financeira é que a população economicamente ativa cresça 1,2% em 2017, fruto tanto de novos ingressantes no mercado de trabalho como também de pessoas hoje inativas que, estimuladas pelos primeiros sinais de recuperação, voltarão a buscar emprego.

Já Barbosa Filho, da FGV, espera um cenário ligeiramente melhor do que o previsto pelos bancos. Em média, a taxa de desemprego no ano que vem deve ficar em 11,8%, afirma.

A divergência nas projeções não é explicada por uma expectativa de geração de mais empregos, mas sim de menor procura de vagas pela população. Esse é o chamado desalento, quando as perspectivas são tão ruins que o trabalhador desiste de buscar uma colocação.

Com isso, a projeção da FGV é que a população economicamente ativa cresça apenas 0,7% –número que ainda pode ser revisado para baixo, diz o economista.

CONSUMO

Já a massa salarial deve ter uma variação ligeiramente positiva em 2017, impulsionada pela abertura de vagas e menor inflação. “A retomada deve ser bastante lenta. Não vemos uma melhora da massa salarial antes do segundo semestre”, diz Rodolfo Margato, economista do Santander.

Esse aprofundamento da contração do mercado de trabalho deve se refletir em maior lentidão na retomada do consumo, um dos principais motores da atividade econômica.

Folha de S. Paulo

PT perde receita com ‘dízimo’ e faz seu ‘ajuste fiscal’

Rui Falcão, presidente do PT.

Rui Falcão, presidente do PT.

Enquanto se opõe às medidas de cortes de despesas públicas propostas pelo governo Michel Temer, o PT faz o seu próprio ajuste fiscal. Com a redução do “dízimo” proveniente de cargos comissionados no governo federal perdidos depois do impeachment de Dilma Rousseff e a derrota histórica nas eleições municipais de outubro, o partido foi obrigado a cortar despesas. Segundo a direção petista, a queda da receita levou até a demissão de funcionários.

“O PT vem se adaptando à nova realidade financeira. Recentemente, conseguimos diminuir ainda mais nossas despesas de custeio. Entregamos mais uma parte da nossa sede em Brasília, estamos renegociando os contratos com fornecedores, além de também termos sido obrigados a realizar demissões de funcionários”, disse o secretário nacional de finanças do PT, Márcio Macedo.

O partido não informa o número de cargos perdidos, valores da queda de receita nem o número de funcionários demitidos. Segundo a prestação de contas entregue ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) referente às contas de 2015, o orçamento total do PT no ano anterior ao impeachment foi de R$ 144,3 milhões, dos quais R$ 26,9 milhões eram provenientes do “dízimo” e outros R$ 116,2 milhões do Fundo Partidário.

Os números do TSE mostram tendência de queda na arrecadação do “dízimo” nos últimos anos. Em 2013, o PT arrecadou R$ 32,6 milhões em contribuições, em 2014 foram R$ 31,6 milhões e em 2015, R$ 26,9 milhões.

Além disso, a legenda não conta mais com o financiamento empresarial. Em resposta às investigações da Lava Jato, que apontavam para o recebimento de propinas referentes a contratos da Petrobrás em forma de doações ao partido, o PT decidiu por conta própria que não aceitaria mais ajuda financeira de empresas. Pouco depois, o Supremo Tribunal Federal (STF) vetou as doações empresariais para todos os partidos.

O PT tenta ainda reverter na Justiça uma série de multas impostas pelo TSE por irregularidades nas contas partidárias.

Questionado se o partido está passando por problemas financeiros, o presidente nacional da legenda, Rui Falcão, admitiu: “Está. Primeiro porque, por decisão nossa, desapareceu o financiamento empresarial. Segundo porque fomos punidos numa sucessão de multas por parte da Justiça Eleitoral. Terceiro porque a saída de deputados, prefeitos, a redução das bancadas agora por conta da derrota eleitoral, tudo isso reduz os recursos próprios”.

Agência Estado

LAGOA NOVA: Após seis meses do assalto, Banco do Brasil permanece fechado prejudicando comerciantes e população

Agência continua fechada após seis meses do assalto

Agência continua fechada após seis meses do assalto

Inaugurada em junho de 2012, a agência do Banco do Brasil de Lagoa Nova ajudou e muito a fomentar a economia do município, trazendo grandes benefícios para a Serra de Santana, aquecendo o comércio local e facilitando a vida da população lagoanovense.

Há exatos quatro anos de sua inauguração, a agência foi parcialmente destruída por uma quadrilha de assaltantes. Relembre o caso. O crime ocorreu em 15 de junho deste ano e até agora a agência não foi reaberta, prejudicando o comércio e dificultando a vida da população de Lagoa Nova, que agora tem que se deslocar até outras cidades para realizar movimentações bancárias.

Numa conversa com comerciantes da capital serrana, o blog JeanSouza sentiu de perto a indignação dos empresários. Segundo eles, a venda nas lojas caiu muito após o fechamento do Banco.

Em contato com a agência do Banco do Brasil de Currais Novos, o blog foi informado que ainda não existe previsão para a retomada dos serviços em Lagoa Nova.

Com a explosão, a agencia ficou parcialmente destruída

Com a explosão, a Agência ficou parcialmente destruída

PT lança Lula candidato à Presidência no início de 2017

O PT pretende lançar a pré-candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência da República ainda no primeiro semestre do ano que vem, entre fevereiro e abril. A estratégia tem dois objetivos. O primeiro é aproveitar politicamente a baixa popularidade do governo Michel Temer. O segundo é reforçar a defesa jurídica de Lula, réu em cinco processos penais, quatro deles provenientes da Operação Lava Jato e seus desdobramentos.

A informação foi confirmada reservadamente por integrantes da direção petista e também do Instituto Lula.

O PT defende formalmente a antecipação da eleição presidencial em caso de cassação da chapa Dilma Rousseff-Temer pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Parte dos líderes petistas defende que Lula seja lançado candidato logo no começo do ano, em fevereiro, para se antecipar a possíveis condenações na Justiça que possam barrar sua candidatura ou até levar o ex-presidente à prisão em 2017.

A pré-candidatura de Lula reforçaria o discurso do PT, que acusa a Lava Jato de querer criminalizar as ações de seu líder máximo e do partido. Segundo os defensores da ideia, ao se colocar publicamente como candidato, o ex-presidente poderá se blindar parcialmente da força-tarefa em Curitiba. Conforme esse raciocínio, com a pré-candidatura na rua seria mais fácil difundir a tese de que está em curso uma tentativa de interditar judicialmente a possibilidade de Lula disputar um terceiro mandato no Planalto. O bom desempenho do petista nas pesquisas de opinião reforça a estratégia.

“A necessidade de condenar Lula cresce na medida em que ele assume protagonismo nas eleições de 2018. Ao que parece a população começa a fazer a comparação entre os projetos”, disse o coordenador do setorial jurídico do PT, Marco Aurélio de Carvalho. Outro grupo defende que a candidatura seja lançada durante o 6.º Congresso Nacional do PT, marcado para abril, mas que pode ser adiado para maio.

Informação do Estado de São Paulo

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