TCU deve decidir nesta quarta se bloqueia bens de Graça Foster

JJ

O TCU estima um prejuízo de quase US$ 800 milhões para Petrobras.

O Tribunal de Contas da União (TCU) deve decidir nesta quarta-feira, 20, se determina o bloqueio dos bens da presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, como fez com os demais diretores e ex-diretores da estatal que responderão a um processo na corte sobre a aquisição da refinaria de Pasadena (EUA). O ministro relator, José Jorge, incluiu o caso na pauta da sessão de amanhã.

Há duas semanas, o ministro se manifestou pela inclusão de Graça e também do ex-diretor Jorge Zelada, na lista dos supostos responsáveis pelo prejuízo causado à empresa com a operação de compra da refinaria do Texas – que inclui por exemplo José Sérgio Gabrielli, ex-presidente da estatal, Paulo Roberto Costa, preso na Operação Lava Jato e Nestor Cerveró, ex-diretor da área internacional. No total, o TCU estima prejuízo de US$ 792,3 milhões aos cofres da Petrobras.

Apesar de entender que não há dúvida sobre a necessidade de citar Graça Foster para apresentar defesa no caso, José Jorge pediu, no último dia 6, a retirada do processo da pauta antes de submeter o caso ao plenário, após sustentação oral realizada pelo advogado-geral da União, ministro Luís Inácio Adams.

Adams pediu para o tribunal dissociar os diretores envolvidos no caso para efeito de indisponibilidade de bens. Em seu voto, citou nominalmente Graça, o diretor Financeiro da Petrobras, Almir Barbassa, e o ex-diretor de Exploração e Produção Guilherme Estrella como dirigentes que não precisariam ter os bens bloqueados. Ainda de acordo com o advogado-geral, o bloqueio patrimonial da presidente da estatal causaria repercussão negativa na empresa. Foi a primeira vez que um advogado-geral da União fez uma sustentação oral no TCU.

Amanhã, José Jorge deverá submeter ao plenário os embargos de declaração levados à corte pela Petrobras para discutir justamente a indisponibilidade dos bens dos dirigentes e ex-dirigentes. O relator poderá dizer aos colegas se alterou posicionamento anterior, em que pedia o bloqueio patrimonial dos envolvidos que terão de responder a um novo processo no TCU para apurar a culpa pelos prejuízos causados, incluindo Graça.

Estadão

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