Taxa de desemprego fica em 12,7% em maio e atinge 13,2 milhões de pessoas

Graças a um aumento do trabalho informal e de vagas na administração pública, a taxa de desemprego ficou em 12,7% em maio, atingindo 13,2 milhões de pessoas, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad Contínua) do IBGE divulgada nesta sexta-feira. Há um ano, a taxa era de 13,3%, e o número de desocupados chegava a 13,7 milhões. As condições ainda difíceis do mercado de trabalho têm contribuído para a piora nas previsões para o crescimento da economia brasileira.

A redução do desemprego ocorreu por causa do aumento das vagas sem carteira e do trabalho por conta própria. Em relação a maio de 2017, o número total de ocupados aumentou em 1,2 milhão. As vagas sem carteira aumentaram em quase 600 mil e o número de trabalhadores por conta própria subiu quase 600 mil também. Por outro lado, o total de vagas com carteira no setor privado encolheu em quase 500 mil. Na administração pública, porém, houve aumento de contratação: mais 319 mil vagas entre maio de 2017 e maio deste ano.

– A queda no trabalho com carteira assinada está espalhada pelo comércio, comunicação e toda a parte de bancos e sistema financeiro. E percebemos aumento do grupo de administração pública, que é sazonal. Entre o fim do primeiro trimestre e início do segundo, isso ocorre por conta da contratação de professores e trabalhadores da área médica – explica Cimar Azeredo, coordenador de Trabalho e Rendimentos do IBGE.

Houve estabilidade na taxa de desemprego quando se compara o período de três meses encerrado em fevereiro, que serve como base de comparação para a taxa trimestral de maio. A taxa em fevereiro estava em 12,6%, atingindo 13,1 milhões de trabalhadores.

Nessa comparação, com fevereiro, houve queda no grupo de trabalhadores domésticos. Foram menos 155 mil pessoas nessa atividade, uma redução de 2,5%. Ao todo, o Brasil tem 6,13 milhões de trabalhadores domésticos.

– As famílias estão com o orçamento apertado e cortando custos, como esse serviço – afirma Azeredo.

Ele disse ainda que não foi identificado na pesquisa nenhum efeito da greve dos caminhoneiros, que começou em 25 de maio e durou cerca de dez dias, sobre o mercado de trabalho.

Fonte: O Globo


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