SITUAÇÃO CRÍTICA: Gargalheiras e Dourado agonizando e não há previsão para construção de adutora

Gargalheiras, com pouco mais de 7% de sua capacidade hídrica. (Foto: Jean Souza).

Gargalheiras, com pouco mais de 7% de sua capacidade hídrica. (Foto: Jean Souza).

 

Dourado, com com 5,49% da capacidade.

Dourado, com com 5,49% da capacidade. (Foto: Cleto Filho – Profilme).

O Rio Grande do Norte deve chegar nos primeiros meses de 2015 com 22 reservatórios de água colapsados. A informação é da Secretaria do Estado de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh) com base em simulação de perda de água dos reservatórios. Dos  46 reservatórios monitorados pela Semarh, 12 já estão em colapso, e mais 10 devem chegar a este  status até fevereiro de 2015. Diante do cenário será renovado o decreto de calamidade pública para o RN.

É considerado um colapso quando o reservatório chega ao “volume morto”. Quando o volume da barragem fica abaixo das tomadas de água, inviável para captação via adutora. A simulação, feita pela Semarh, se baseia na vazão de água retirada dos reservatórios e a evaporação deles. Não considera eventuais chuvas. O que é difícil de ocorrer, pelo menos nestes próximos três meses – setembro, outubro e novembro -, de acordo com o meteorologista da Emparn, Gilmar Bistrot.

Ainda nesse ano chegam ao limite de sua capacidade mínima quatro reservatórios – dois até o mês de outubro, e outros dois dezembro. Um deles é o Marechal Dutra, chamado de Gargalheiras, que abastece os municípios de Currais Novos e Acari. Atualmente o reservatório está com 7,26% do seu volume. A capacidade máxima é de 44.421.480 m³, e o volume atual 3.225.142 m³. Para colaborar no abastecimento está sendo utilizado o reservatório de Dourado, de Currais Novos, já em volume morto – com 5,49% da capacidade.

Neste cenário, a previsão é de garantia do abastecimento de água para estas duas cidades até dezembro deste ano. A solução viável seria uma adutora de engate rápido, captando água no reservatório Armando Ribeiro, em Açu. O projeto de R$ 35 milhões, prevendo 80 km de adutora, com execução em nove meses, está no Ministério da Integração Nacional com pedido de recurso. Segundo José Eduardo, coordenador estadual do Departamento Nacional de Combate a Seca (DNOCS), não há previsão de data para resposta do Ministério.

Com informações: Tribuna do Norte

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