SESAP ALERTA: risco de leptospirose aumenta durante período chuvoso no RN

Risco de contágio por leptospirose aumenta no perído chuvoso (Foto: Sérgio Henrique Santos/Inter TV Cabugi)

O risco de contágio por leptospirose aumenta no perído chuvoso, de acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, e a população deve redobrar os cuidados. Doença infecciosa causada por uma bactéria chamada Leptospira, presente na urina de ratos e outros animais, a leptospirose é transmitida ao homem principalmente nas águas contaminadas provenientes de alagamentos, córregos e esgotos.

Para o controle da leptospirose, a bióloga do setor de Endemias da Sesap, Ximenya Lopes, explica que é possível prevenir a doença com alguns cuidados básicos, a começar na própria residência. Também são importantes medidas ligadas ao meio ambiente, como saneamento básico e melhorias nas habitações.

“É importante que as pessoas evitem o contato com água ou outros ambientes possíveis de estarem contaminados pela urina dos ratos. Cuidados também devem ser tomados com o armazenamento e o acondicionamento apropriados de alimentos, além do destino do lixo”, explica.

A bióloga também alerta para a desinfecção e completa vedação de caixas d´água como medidas preventivas a serem tomadas periodicamente. Além disso, o hipoclorito de sódio a 2,5% (água sanitária) mata as leptospiras e deverá ser utilizado para desinfetar reservatórios de água (um litro de água sanitária para cada 1000 litros de água do reservatório), locais e objetos que entraram em contato com água ou lama contaminada (um copo de água sanitária em um balde de 20 litros de água). Durante a limpeza e desinfecção de locais onde houve inundação recente, deve-se também proteger pés e mãos do contato com a água ou lama contaminada.

Os dados mostram uma queda no número de registros da doença no Rio Grande do Norte em 2016 e 2017, quando foram confirmados apenas dois casos por cada ano, se comparados a 2015, quando foram registrados 22 casos de leptospirose.

Com sintomas semelhantes aos da gripe, febre, dor de cabeça e dores pelo corpo, principalmente nas panturrilhas, podem também ocorrer vômitos, diarreia e tosse. Nas formas graves, geralmente aparece icterícia (pele e olhos amarelados), sangramento e alterações urinárias.

Os pacientes com diagnóstico de leptospirose devem ser encaminhados pelas unidades básicas de saúde para o Hospital Giselda Trigueiro, em Natal, que é a referência no RN para o tratamento da doença.

O tratamento é baseado no uso de medicamentos e outras medidas de suporte, orientado sempre por um médico, de acordo com os sintomas apresentados. Os casos leves podem ser tratados em ambulatório e os graves precisam de internamento.

Dados no RN

No período de 2007 a 2017 foram registrados 546 casos suspeitos de leptospirose no Rio Grande do Norte, dos quais 185 (34%) foram confirmados, com 17 óbitos. Neste período a doença atingiu 46 municípios, com destaque para Natal (55), Frutuoso Gomes (16), São João do Sabugi (14), São Miguel (10) e Cruzeta (10). As periferias das cidades que acumulam água de chuva e lixo são as áreas mais vulneráveis ao risco de contaminação.

G1

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