Reitor do IFRN vai Brasília tentar mais recursos no Ministério da Educação

Divulgação / IFRN

O reitor da Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN), professor Wyllys Farkatt Tabosa, confirmou nesta segunda-feira, 6, que o bloqueio de recursos do governo federal – inicialmente de 23,67%, segundo o Ministério da Educação (Mec) – chegou a 30%, o que em cifras representa um corte de 30% no orçamento. Ele foi a Brasília ainda ontem tentar uma nova solução juntamente com outros reitores.

De acordo com Wyllys Tabosa, desde 2015 começou a haver contingenciamento de recursos, mas o que havia sido aprovado no planejamento era sempre visível, embora só pudesse retirar a chamada “quota-limite”. Agora, segundo o reitor do IFRN, a nomenclatura mudou e aparece o termo “bloqueio” e o recurso simplesmente desapareceu. “Não podemos esquecer que ano passado, no nosso estado, foram 11 atendimentos na saúde, 4,4 mil auxílios e 3,2 mil bolsas para os alunos”, ressaltou Wyllys Tabosa.

Em entrevista ao programa Manhã Agora, apresentado pelos jornalistas Tiago Rebolo e Vicente Cerejo, na rádio agora FM (97,9), o reitor destacou ainda que 85% dos alunos do IFRN tem renda per capita de até um salário mínimo. “Esse corte vai nos causar muitos transtornos operacionais e trará dificuldades para honrar despesas básicas com energia, água e internet, além de atrapalhar projetos importantes como a geração de energia fotovoltaica, a coleta de água da chuva e o reuso da água. Não há explicação lógica para esse bloqueio”, frisou Tabosa.

Segundo o reitor, o governo está esquecendo que o planejamento do IFRN é austero e feito um ano antes com riqueza de detalhes. O problema agora é que só há recursos para 60% do custeio. “Realmente estamos imaginando que o segundo semestre será melhor. Além disso, queremos saber qual o critério para eleger tais cortes”, questionou. Para Tabosa, vão faltar recursos para as aulas práticas, laboratoriais e vai ter instituição que vai parar.

Esta semana, o reitor da IFRN Wyllys Farkatt Tabosa ainda terá outras duas reuniões: uma com a frente parlamentar do Rio Grande do Norte em Brasília e outra com o ministro da educação, Abraham Weintraub. Ele deixou claro que todo o trabalho de ensino, pesquisa e extensão está ameaçado. No Rio Grande do Norte são 21 campi. Em todo o país, os IFs somam 1 milhão de alunos, com 80 mil servidores e 80 mil trabalhadores terceirizados. De todos os alunos que passaram pelos IFs, 91% estão trabalhando ou estudando e trabalhando. De todas as vagas ofertas, 61% são voltadas para o ensino técnico profissionalizante.

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