Reajuste de Temer no Bolsa Família será maior que o prometido por Dilma

Valor a ser pago aos beneficiados ganhará aumento de 12,5%, acima dos 9% inicialmente anunciados pela petista em maio.

Valor a ser pago aos beneficiados ganhará aumento de 12,5%, acima dos 9% inicialmente anunciados pela petista em maio.

O presidente interino Michel Temer anunciou nesta quarta-feira (29) o reajuste de 12,5% no programa Bolsa Família, índice bem acima do prometido pela presidente afastada Dilma Rousseff. Em maio, ela havia fixado 9% de aumento no valor pago aos beneficiados.

Ao anunciar o reajuste, Michel Temer afirmou que a medida mostra “valorização do programa”, que não teve reajuste nos dois últimos anos, mas ressaltou que apesar de fundamental, ele não deve ser algo “para perdurar”. “Enquanto houver extrema pobreza o Bolsa Família vai existir”, disse. Ainda de acordo com o presidente interino, faz parte de uma “concepção cívica” a necessidade de que os programas que deram certo continuem.

No evento, ele também revelou a liberação de R$ 740 milhões em verbas para a educação básica e superior.

Inicialmente, a sua agenda previa apenas a cerimônia para tratar dos recursos da educação, marcada para às 11h30, mas foi alterada de manhã e incluiu a Bolsa Família.

A decisão contraria informação dada pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário no dia 17 de junho, quando a pasta afirmou que o pagamento dos benefícios de junho não ganharia o reajuste de 9%.

Esse aumento no Bolsa Família foi concedido pelo governo anterior por meio de um decreto publicado no dia 6 de maio, uma semana antes da votação do processo de impeachment de Dilma no Senado. Com a mudança, o valor médio pago às 13,8 mil famílias que recebem a bolsa deveria pular de R$ 162 para R$ 176 por mês.

Após assumir interinamente, Michel Temer havia negado o reajuste. Ele disse que avaliaria os cortes orçamentários da última gestão antes de tomar uma decisão. Em resposta, Dilma chamou a atitude do seu vice de “mesquinha”.

O decreto publicado pela presidente afastada, porém, gerou apreensão no novo governo. Somado a outros anúncios da petista, o “pacote de bondades” significaria uma bomba de cerca de R$ 10 bilhões ao orçamento de Temer.

Segundo ministro do Desenvolvimento Social e Agrário, Osmar Terra, o programa não tinha reajuste há dois anos e, com a inflação no período, o aumento prometido pela presidente afastada Dilma Rousseff, em maio, de 9%, não seria suficiente.

Desemprego 

Sem comentar a taxa de desemprego divulgada nesta quarta-feira pelo IBGE, de 11,2% no trimestre encerrado em maio de 2016, Temer diz que o governo tem que trabalhar para reduzir o número de desempregados e citou a renegociação da dívida dos Estados como uma das medidas tomadas pelo Planalto. O presidente em exercício ressaltou, como tem dito em seus últimos eventos, “que o primeiro direito social é o direto ao emprego”.

iG

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