Primeiro caso de varíola dos macacos é confirmado no Brasil; sete casos seguem sob investigação

Foto: CDC/BRIAN W.J. MAHY

O primeiro caso de varíola dos macacos (Monkeypox) foi confirmado nesta quarta-feira (8) na cidade de São Paulo. O paciente é um homem de 41 anos com histórico de viagem a Espanha. O paciente está em isolamento no Hospital Emílio Ribas, que fica na Zona Oeste da capital paulista. Outros sete casos seguem em investigação no Brasil.

Os casos suspeitos são quatro homens e três mulheres. Há dois casos sob monitoramento em hospitais, conforme informado pela Sala de Situação da Monkeypox, do Ministério da Saúde.

A Sala de Situação tem por objetivo divulgar orientações para resposta a casos dessa doença no Brasil, bem como direcionar as ações de vigilância quanto à definição de caso, processo de notificação, fluxo laboratorial e investigação epidemiológica no país.

Patrícia Carvalho, integrante do comando da sala, disse nesta quarta-feira, durante uma webinar promovida pelo ministério, que, entre os sete casos suspeitos, dois encontram-se em Santa Catarina, nos municípios de Blumenau e Dionísio Cerqueira. Outros dois estão sob acompanhamento em Rondônia. “Trata-se de um casal de Rio Crespo (RO)”, disse.

Há, ainda, um caso suspeito em em Pacatuba (CE); um em Porto Alegre; e um em Corumbá. Segundo Patrícia, o caso suspeito em Corumbá “é de um boliviano, que encontra-se internado e está sendo acompanhado no Brasil”.

“Dos casos suspeitos, três têm históricos de viagem para fora do Brasil”, acrescentou ela referindo-se a pessoas que vieram de Portugal, Argentina e Bolívia.

Até o momento, segundo as autoridades brasileiras, existe aumento de casos confirmados em pelo menos 31 países. O número está em 1.077 casos, sendo a maior parte em países onde a doença é endêmica, localizados no continente africano.

“Essa doença é um evento incomum e inesperado em áreas não endêmicas. Trata-se de um agente com alto potencial de transmissão por contato através de gotículas, principalmente por fluidos corporais, e existe a necessidade de assegurar a assistência – o que inclui tratamento, capacidade laboratorial, equipamentos de proteção, e descontaminação”, disse Janaína Sallas.

Patrícia Carvalho destacou, também, a importância de se notificar, o quanto antes, casos suspeitos que apresentem sinais e sintomas como febre, erupção cutânea e adenomegalia (espécie de íngua). Como a transmissão pode ser por fluidos corporais, gotículas ou materiais contaminados, ela sugere, como medida de prevenção, o uso de máscaras e a lavagem de mãos.

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