PAÍS CORRUPTO: Acusados em escândalos lideram disputa ao Governo ou Senado em vários estados do Brasil

Políticos que tiveram seus nomes envolvidos em escândalos como os do mensalão, Anões do Orçamento, Operação Monte Carlo ou mesmo aqueles que foram cassados ou presos por corrupção eleitoral lideram pesquisas de intenção de voto para o governo estadual ou ao Senado em seis Estados: Acre, Pará, Distrito Federal, Bahia, Paraíba e Goiás.A situação mais emblemática ocorre no Distrito Federal. O ex-governador José Roberto Arruda (PR), preso em 2010 após determinação do Superior Tribunal de Justiça (STJ) por envolvimento no escândalo chamado Mensalão do DEM, lidera a corrida ao governo do Distrito Federal (GDF). De acordo com o último levantamento Ibope, Arruda tem 37% das intenções de votos. O atual governador Agnelo Queiroz (PT) e Rodrigo Rollemberg (PSB) dividem a segunda colocação com 16% das intenções de voto cada.

Por ter sido preso em 2010 e acusado do crime de improbidade administrativa, Arruda foi impedido de concorrer pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Mas ele recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) e continua em campanha normalmente.

Na Paraíba, o senador Cássio Cunha Lima (PSDB), cassado em 2009, quando era governador do Estado, também lidera a disputa ao governo do Estado. Em 2009, ele foi cassado por compra de votos nas eleições de 2006.

Pela denúncia do Ministério Público Eleitoral (MPE), Cunha Lima teria distribuído cheques, valendo-se de um programa assistencial criado no ano das eleições, sem execução prévia orçamentária, o que é proibido.

Mesmo condenado, Cunha Lima não foi atingido pela Lei da Ficha Limpa, apesar de ter sido impugnado tanto em 2010, quanto neste ano pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Em 2010, ele conseguiu manter sua candidatura alegando que a lei da Ficha Limpa, aprovada naquele ano, não poderia entrar em vigor a menos de um ano das eleições.

Hoje, Cunha Lima não somente lidera as pesquisas de intenções de voto ao governo do Estado da Paraíba, como pode vencer no primeiro turno. Conforme levantamento Ibope divulgado na última segunda-feira (01), ele tem 47% das intenções de voto. Os seus outros cinco concorrentes, juntos, somam 38%.

No Pará, o candidato ao senador Paulo Rocha, acusado, porém absolvido, de envolvimento no escândalo do mensalão, também lidera as pesquisas em seu Estado, mas na disputa ao Senado. Ele tem atualmente, conforme levantamento Ibope, 23% das intenções de voto. Mas ele está em uma disputa acirrada com o tucano Mário Couto, que tem 17% das intenções de voto.

Na época do mensalão, Rocha era o líder do PT na Câmara dos Deputados e foi acusado de ter sacado R$ 620 mil das contas de Marcos Valério, operador do esquema. Ele foi processado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em 2012, mas foi inocentado. Dos dez ministros, cinco entenderam que ele não sabia da origem ilícita dos recursos. Com o placar do julgamento empatado, Rocha foi inocentado pelo princípio jurídico do “in dubio pro reo” (na dúvida, o réu é sempre o beneficiado).

Outros candidatos envolvidos em grandes escândalos e que lideram pesquisas semelhantes são Tião Viana (PT), que pode vencer as eleições ao governo do Estado do Acre em primeiro turno; Geddel Vieira Lima (PMDB), lidera as pesquisas ao Senado na Bahia, e Marconi Perillo (PSDB), que é o favorito na disputa pelo governo estadual em Goiás.

Do blog: E aí, de quem é a culpa, deles ou nossa?

Coom informações Jornal de Hoje

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