Padronização do tamanho de roupas
Matéria da Tribuna do Norte, com participação do repórter Isaac Ribeiro, relata que é difícil encontrar alguém que não tenha tido problemas, pelo menos uma vez na vida, na hora de comprar uma peça de roupa que lhe caia bem. Isso porque uma calça tamanho 38 em uma loja, muitas vezes corresponde a um 40 ou 42 em outras. Confusões com diferenças entre P, M e G fazem o consumidor perder tempo na hora da compra e a indústria passa a ser obrigada a ter vários tipos de cortes para atender fornecedores diferenciados.
Um acordo entre a ABNT, Associação Brasileira do Vestuário, comércio e indústria, pretende padronizar os tamanhos de roupas, passando a adotar medidas em centímetros do corpo humano como base para as etiquetas. Até o final do ano, os tamanhos das roupas deverão ser trocados do tradicional "P, M e G" por informações sobre estatura, medidas de cintura, comprimento de braços e pernas, e até mesmo a largura do pescoço.
Passarão pelas mudanças tanto o vestuário infantil, quanto o masculino e o feminino. A roupa infantojuvenil já está regulamentada, e algumas peças já trazem o novo tipo de etiqueta. Enquanto nas roupas femininas serão destacadas medidas para busto, cintura e quadril, as masculinas devem trazer informações sobre o tipo físico: normal, atlético ou especial. Padronizar os tamanhos de roupas também pode impulsionar as vendas pela internet. Afinal, um dos maiores entraves nessa área é a dúvida se a roupa vestirá bem ao comprar sem provar.
Segundo Afonso Avelino, diretor do SENAI/RN, Natal é a primeira cidade do Norte/Nordeste a receber o "body scanner", equipamento capaz de tirar mais de 100 medidas do corpo, em 3D, em um minuto. Qualquer pessoa, a partir dos 18 anos de idade, pode se submeter ao scanner, que ficará no piso térreo da Riachuelo do Midway Mall até o próximo dia 9, das 10h às 22h.
