O comportamento masculino diante dos relacionamentos e seus contrapontos
De acordo com matéria do Portal Uol, escrito por Simone Cunha, a promessa "até que a morte nos separe" é cada vez menos cumprida pelos casais. A possibilidade de se divorciar com mais facilidade e ter a esperança de iniciar uma nova vida com outra pessoa faz com que muitos relacionamentos acabem. De acordo com o IBGE, os divórcios tiveram um crescimento de 20% em dez anos.
Segundo pesquisas, quando a relação vai mal, é muito comum o homem criar armadilhas para que a mulher tome a iniciativa de terminar. "Ele fica distante, economiza atenção e carinho, prioriza o trabalho e os programas com os amigos", explicam especialistas. O psicólogo Ailton Amélio da Silva, professor da USP, diz que, na maioria das vezes, as discussões sobre o relacionamento são iniciadas pelas mulheres. "Em geral, elas se incomodam e buscam reverter à situação; querem melhorar ou terminar de vez", explica.
A psicóloga Denise Diniz, coordenadora do Setor de Gerenciamento de Estresse e Qualidade de Vida da Unifesp assegura que, culturalmente, o homem é considerado o provedor e terminar o relacionamento é o mesmo que abandonar a família. "Eles costumam encarar uma separação como sinal de fracasso e têm mais dificuldade de lidar com isso”. As mulheres são mais sentimentais. "Para elas, a falta de amor é motivo para terminar uma relação. Já os homens analisam todas as dificuldades de uma separação", diz Denise. O fim do amor não é determinante para o rompimento na cabeça do homem. Ele avalia outros aspectos, como o social, financeiro e até o companheirismo.
Desse modo, diante desse quadro, estudos transparecem que as principais razões que impedem os homens de romper o relacionamento são: comodismo, medo, fuga, receio do julgamento e status.
Do blog: A postagem do Uol é interessente e curiosa, no entanto, são apenas estudos e “estatísticas", não há um padrão exato de comportamentos masculinos ou femininos. As pessoas são diferentes e mutáveis, então não tem como generalizar os pontos citados na pesquisa. Contudo, alguns comportamentos típicos masculinos apresentados na matéria, são bem aplicáveis e condizentes com a realidade, certamente. Mas volto a dizer, não há um protótipo, um modelo.