Na AMSO, prefeitos discutem gestão do Hospital “Mariano Coelho” com SESAP e Ministério Público

A assistência à população que é atendida no Hospital Regional “Mariano Coelho”, em Currais Novos, foi tema de debate na manhã desta quarta-feira (18), entre prefeitos filiados à Associação dos Municípios da Micro Região do Seridó Oriental – AMSO, Ministério Público e Secretaria Estadual de Saúde. O encontro aconteceu na sede da associação, em Currais Novos, e contou com a presença de Dr. Luiz Roberto Fonseca, secretário estadual de saúde, e das promotoras Mariana Barbalho, Hayssa Kirie, e de Iara Pinheiro, promotora da saúde, além dos secretários municipais de saúde, diretores do Hospital e da Fundação Pe. João Maria. O prefeito Vilton Cunha, presidente da AMSO, afirmou que o encontro é importante para todos que lutam por um melhor atendimento no Hospital Regional “Mariano Coelho”, que atende à cerca de 20 municípios da região. O secretário Luiz Roberto afirmou que o HRMC possui uma posição estratégica no Rio Grande do Norte e que tem a melhor estrutura física, mas é subutilizado. “O principal problema deste Hospital é a dupla porta de entrada, ou seja, a mesma estrutura física recebe pacientes do SUS e o público privado”, disse Luiz Roberto. O secretário afirmou que a Fundação Pe. João Maria, que gerencia os recursos, tem que atender o público e não prestar serviços para o privado. “Não se pode utilizar recurso público para esse tipo de atendimento (privado), e queremos que o Hospital seja exclusivamente para atendimento SUS, para todos, sem distinção”, comentou. “Temos que buscar um entendimento com a Fundação para oferecemos uma melhor assistência à saúde da região”, finalizou o secretário. Durante o debate, o presidente da Fundação Pe. João Maria, Hênio Othon, disse que com a retirada do atendimento dos convênios no Hospital, algumas ações devem ser realizadas para recompensar eventuais prejuízos.

RELATÓRIO
Convidada para participar do debate, a promotora de justiça e titular da saúde pública há dez anos, Iara Carvalho enumerou alguns pontos de um relatório apresentado pelo ex-diretor do Hospital Regional Mariano Coelho, Jalmir Simões, que destaca um conjunto de irregularidades encontradas na instituição, e que foi encaminhado ao Ministério Público para análise. “A ausência de força médica, o não cumprimento da jornada de trabalho, e a dupla gestão, foram alguns pontos destacados neste relatório”, afirmou a promotora. “O Ministério Público acha que é necessário essa separação para que o atendimento seja igualitário”, disse. Ao final dos debates, o Secretário Luiz Roberto Fonseca sugeriu a criação de um grupo de trabalho, que envolverá prefeitos, secretários municipais de saúde, MP, direção do Hospital e da Fundação, para discutirem a nova linha de atuação administrativa da unidade da saúde.

Postado por: Jean Souza / Assecom

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