Fumantes passivos também correm riscos de terem câncer
Segundo pesquisa desenvolvida por cientistas da Universidade Cornell, em Nova York, o contato com a fumaça do cigarro, ainda que por fumo passivo ou ocasional, causa mudanças genéticas no pulmão.
As substâncias inaladas pelo fumante passivo permanecem em seu sangue por 48 horas.
Em artigo publicado no “American Journal of Respiratory and Critical Care Medicine”, os pesquisadores afirmaram também que essas alterações expõem as pessoas a risco de câncer de pulmão e doença pulmonar obstrutiva crônica, problema que limita o fluxo de ar, dificultando a respiração.
Segundo os autores, essa é a primeira vez que se encontram provas biológicas dos efeitos do fumo passivo, efeitos esses que já haviam sido relatados em muitos estudos epidemiológicos.