Fechado laboratório de ecstasy em Santa Catarina que abastecia todo o país

Foto: Reprodução/TV Globo

A Polícia Civil do Distrito Federal fechou, em Santa Catarina, um laboratório que produzia drogas sintéticas em larga escala. Segundo investigações da Coordenação de Repressão às Drogas (Cord), os entorpecentes eram enviados para todos os estados do país, além de abastecerem o DF.

A produção era feita em um sítio na área rural de Joinville (SC). No local, os agentes encontraram máquinas que tinham a capacidade de fabricar 4 mil comprimidos de ecstasy por hora.

Além dos equipamentos, foram apreendidos 1 mil comprimidos prontos para serem entregues, material suficiente para produzir outras 50 mil unidades de ecstasy, R$ 5 mil em dinheiro e dois carros de alto padrão, avaliados em quase R$ 200 mil.

A operação, batizada de Merry Christmas, ainda foi responsável pela prisão de um homem de 29 anos. A identidade do suposto traficante não foi revelada pelos policiais para não atrapalhar as investigações.

Segundo os investigadores, a droga saía do laboratório e era encaminhada aos traficantes da região, responsáveis pela distribuição nos estados. A venda dos comprimidos era feita por meio de aplicativos e em grupos criados nas redes sociais.

Os interessados, então, faziam um depósito bancário e a substância era enviada pelos Correios. Em seguida, a droga era revendida em festas.

Morte de jovem

As investigações começaram em junho deste ano, a partir da morte de Ana Carolina Lessa, de 19 anos. A jovem morreu depois de participar de uma festa rave em Brasília.

O laudo pericial constatou a presença de uma substância semelhante ao ecstasy, mas muito mais potente. Desde então, 12 traficantes foram presos.

O crescimento do comércio de drogas sintéticas preocupa as autoridades. De janeiro a outubro de 2018, a Polícia Civil apreendeu 1.648 comprimidos de ecstasy – 108 a mais que no mesmo período do ano passado.

“É uma fabricação absolutamente rude, artesanal. Então, ali os comprimidos são miligramas. Um erro na manipulação daquilo é fatal para o ser humano”, disse o delegado Luiz Henrique Sampaio, chefe da Coordenação de Repressão às Drogas.

G1-DF

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