Exaltado, advogado afirmou que julgamento era “comprado” e chama desembargador de bandido
A Ordem dos Advogados do Brasil em Santa Catarina (OAB-SC) e a Associação de Magistrados Catarinenses (AMC) se posicionaram a respeito da denúncia do advogado Felisberto Odilon Córdova, que afirmou que o desembargador Eduardo Mattos Gallo Júnior cobrou propina de R$ 700 mil para julgar favoravelmente uma ação na 1ª Câmara de Direito Civil.
O caso ocorreu na tarde da quinta-feira (3) durante uma sessão no Tribunal de Justiça de Santa Catarina que julgava o processo. Durante sua sustentação oral, o advogado Córdova acusou o desembargador Gallo de oferecer dinheiro em troca de favorecimento na ação. Exaltado, o advogado afirmou que o julgamento era “comprado”.
“Eu estou fazendo uma denúncia. Esse cidadão foi abordado com uma proposta que veio do Rio de Janeiro, para receber R$ 500 mil, R$ 250 mil antes, R$ 250 mil depois, e o descarado [Gallo] chegou a mandar para o nosso escritório, que poderíamos cobrir isso por R$ 700 mil”.
O desembargador pediu ao juiz providências e a sessão foi interrompida. Toda confusão foi gravada por um celular e o vídeo divulgado nas redes sociais.