"É importante ouvir uma questão que é a busca não só de um governo voltado pro povo, mas um governo que quer que o povo participe", disse Dilma
Com a pressão popular vinda das ruas e com popularidade abalada, Dilma confirmou ontem o anúncio do plesbicito que visa à reforma política. Hoje, ela irá sugerir à Câmara e ao Senado. A proposta da presidenta deve apreender questões referentes ao financiamento de campanha e ao padrão do voto vigente.
Quando questionada sobre as questões entrarão no plebiscito, Dilma respondeu: “Basicamente – não é que essas serão as únicas sugestões – (o plebiscito) diz respeito ao financiamento das campanhas e ao padrão eleitoral, melhor dizendo, padrão de voto vigente, distrital, misto, a esse tipo de questão.” De acordo com a presidenta, o Palácio do Planalto não vai dar sugestão de perguntas, porque “não somos nós que fazemos as perguntas, as perguntas ficam entre o Senado e a Câmara de um lado e o próprio Tribunal Superior Eleitoral de outro, que formata as perguntas”.
Partidos da oposição e lideranças da própria base criticaram o governo por optar por um plebiscito, e não um referendo, Dilma saiu em defesa da forma escolhida para a consulta popular. “É importante ouvir uma questão que é a busca não só de um governo voltado pro povo, mas um governo que quer que o povo participe, enseja a participação popular, daí por que a proposta de consulta popular tem um sentido de transferir para a população o direito de ser consultada. O povo deve ser consultado”, disse.
Postado por: Jean Souza / Tribuna do Norte