Desembargadores silenciam
Os desembargadores Saraiva Sobrinho e Expedito Ferreira mantiveram o silêncio depois da confirmação de que os dois são investigados pela Procuradoria Geral da República por suposta participação em esquema fraudulento para a implantação da inspeção veicular no Rio Grande do Norte. Os dois preferiram não se manifestar sobre o caso.
Citado como suposto beneficiário do esquema fraudulento, Expedito Ferreira, através da assessoria de comunicação do Tribunal de Justiça, manteve o posicionamento de não se manifestar sobre o caso. Ele e o filho, o ex-diretor do Detran Érico Vallério, foram apontados pelo lobista Alcides Fernandes Barbosa como membros do esquema investigado na operação Sinal Fechado e supostamente receberiam mensalmente R$ 50 mil cada para a manutenção da Central de Registro de Contratos, operada por George Olímpio, e também da inspeção veicular.
A mesma postura de Expedito Ferreira teve o desembargador Saraiva Sobrinho. O presidente do Tribunal Regional Eleitoral, através da assessoria de comunicação do órgão, também disse que não iria se manifestar sobre a investigação. Saraiva foi citado por Alcides Fernandes Barbosa durante o depoimento prestado ao Ministério Público. O lobista afirmou que João Faustino tinha influência nas decisões do magistrado e que a festa de posse de Saraiva na presidência do TRE havia sido paga por George Olímpio, apontado como mentor do esquema de fraudes através da inspeção veicular.
