Brasil e China fecham acordos de US$ 53 bilhões e ajuda à Petrobras

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Dilma e Li Keqiang assinam 35 acordos em diversas áreas, incluindo venda de aviões da Embraer, construção da Ferrovia Transoceânica e financiamentos para a Petrobras.

O presidente Dilma Rousseff e o primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, assinaram nesta terça-feira (19/05), em Brasília, 35 acordos que possibilitarão investimentos chineses de mais de 53 bilhões de dólares em diversas áreas da economia brasileira.

Ficou acertada ainda a criação de um fundo de 50 bilhões de dólares para financiar projetos bilaterais de infraestrutura. O fundo será uma parceria entre a Caixa Econômica Federal e o Banco Industrial e Comercial da China (ICBC).

A Petrobras está entre as empresas beneficiadas pelos investimentos chineses no Brasil. Envolvida em escândalos de corrupção que causaram prejuízos bilionários no ano passado, a petrolífera deve receber um crédito de 10 bilhões de dólares, como parte de um acordo entre o Banco de Desenvolvimento da China, o Banco de Indústria e Comércio da China e o China Eximbank.

Os dois líderes também autorizaram os estudos de viabilidade para construção da Ferrovia Transoceânica, que ligará o porto de Santos, em São Paulo, ao porto de Ilo, na costa do Peru. O novo trajeto facilitará a exportação de produtos brasileiros pelo Oceano Pacífico, especialmente para a China. Segundo Dilma, a obra significará a abertura de “um novo caminho à Ásia”, reduzindo distâncias e custos.

O Banco de Comunicações da China (BoCom), de propriedade do Estado e quinto maior do país, adquiriu o controle do banco brasileiro BBM. O BoCom será o primeiro banco chinês a controlar uma instituição financeira no Brasil, com 80% do capital do BBM. O banco tem ativos de 3 bilhões de reais, sede no Rio de Janeiro e atua principalmente nos segmentos de crédito e finanças privadas. O acordo ainda depende da autorização dos órgãos reguladores dos dois países.

Também ficou acertada a retomada das exportações de carne brasileira para a China, interrompidas desde julho de 2012. Durante a visita do presidente chinês, Xi Jinping, em julho do ano passado, o fim do embargo chinês à carne brasileira foi anunciado, mas faltava a assinatura de um protocolo sanitário.

Segundo Dilma, a China agora habilita os primeiros oito estabelecimentos brasileiros. “Reiterei interesse em tornar efetivo o processo de habilitação de novos estabelecimentos produtores de carne bovina, suína e de aves”, disse a presidente.

A lista dos acordos inclui ainda a compra de 24 navios de minério de ferro da Vale, a construção de um satélite de sensoriamento remoto, a construção de um polo siderúrgico no Maranhão e até cooperação esportiva em modalidades como tênis de mesa e peteca.

Durante encontro, Dilma e Li destacaram que os dois países querem aproximar as relações econômicas no atual cenário de desaceleração da economia internacional. Em sua primeira visita oficial a Brasília, o premiê chinês destacou ainda que China e Brasil, como emergentes entre as maiores economias do mundo, devem explorar caminhos mútuos de comércio a longo prazo.

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