Banco Central projeta crescimento do PIB de 1,8% em 2024 e eleva chance de inflação estourar meta

Foto: Gil Ferreira/Agência CNJ

O Banco Central prevê crescimento de 1,8% para o PIB (Produto Interno Bruto) em 2024, segundo o relatório trimestral de inflação divulgado pela autoridade monetária nesta quinta-feira (28).

A primeira estimativa do BC sobre a expansão da economia para o próximo ano ficou acima das expectativas do mercado financeiro e abaixo das projeções do governo Lula (PT).

Para 2024, o Ministério da Fazenda projeta crescimento de 2,3%, enquanto os economistas da iniciativa privada estimam alta de 1,5%, de acordo com o boletim Focus publicado na última segunda (25).

Para este ano, o BC revisou novamente a sua projeção para o crescimento do PIB para cima e espera agora um avanço de 2,9%. A última estimativa, divulgada em junho, era de alta de 2%.

“Avalia-se que o forte crescimento no primeiro semestre em parte reflete fatores transitórios e que permanece a perspectiva de que a atividade cresça em ritmo menor nos próximos trimestres e ao longo de 2024”, diz.

No relatório, o BC afirma que a alta no segundo trimestre “superou substancialmente” as previsões realizadas anteriormente.

INFLAÇÃO

Quanto à inflação, conforme divulgado no comunicado da última reunião do Copom, na semana passada, a estimativa do BC para o IPCA é de 5% para este ano —acima do limite superior do intervalo de tolerância (4,75%).

Pelo sistema de metas, o alvo fixado pelo CMN (Conselho Monetário Nacional) para 2023 é de 3,25% —com 1,5 ponto percentual de tolerância para cima e para baixo.

O BC calcula que a probabilidade de a inflação ficar acima do teto da meta neste ano é de 67%. No documento anterior, de junho, o risco era de 61%. No início do ano, a previsão de estouro da meta era de 83%.

Se confirmado o estouro, será o terceiro ano consecutivo que o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) fica acima do limite a ser perseguido pelo BC.

Quando a inflação anual fica fora do intervalo de tolerância, o presidente da autoridade monetária (Roberto Campos Neto) precisa escrever uma carta ao ministro da Fazenda (Fernando Haddad) explicando as razões para o descumprimento do objetivo.

As projeções de curto prazo do BC para inflação consideram variações de 0,38% para setembro, 0,41% para outubro, 0,39% para novembro e 0,53% para dezembro.

Com informações de Folhapress


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