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Para evitar filas, Francisco do PT sugere ampliação da rede de pagamento do auxílio emergencial

Como forma de diminuir filas e aglomerações, bem como contribuir na celeridade do recebimento do auxilio emergencial, o deputado estadual Francisco do PT apresentou requerimento, a ser enviado ao Governo Federal, solicitando a ampliação, de fato, da rede de pagamento por meio de outros bancos, de correspondentes bancários e de agências dos Correios.

O auxílio emergencial é pago quase que exclusivamente pela Caixa Econômica Federal, através da sua rede de atendimento, o que tem levado a enormes filas e aglomerações de pessoas em suas agências, retardando ainda mais o acesso da população ao recurso.

“Diante da grave crise de saúde pública em decorrência da pandemia da COVID-19, que afeta toda a economia, em especial os trabalhadores autônomos e desempregados, é fundamental que esse auxílio chegue o quanto antes à população. A melhor distribuição dos canais de pagamento é uma medida que irá diminuir essas filas, as aglomerações e a espera daqueles que mais precisam”.

No RN, homem perde controle de moto e morre na BR-101

Luiz Luan Cláudio Bezerra voltava pra casa após um dia de trabalho em uma usina de cana-de-açúcar

Na noite de terça-feira (5), um homem morreu em um acidente na BR-101, entre Arez e Goianinha. Luiz Luan Cláudio Bezerra voltava pra casa após um dia de trabalho em uma usina de cana-de-açúcar. A vítima, de 28 anos, perdeu o controle da moto na pista molhada e desceu em uma ribanceira. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o motociclista sofreu uma forte pancada na cabeça.

Além da PRF, a perícia técnica também esteve no local para investigar as causas do acidente. A moto de Luan foi devolvida para a família e o corpo do engenheiro mecânico foi levado à sede do Itep em Natal.

Agora RN

Bolsonaro manda repórteres calarem a boca, ataca jornal e nega interferência na Polícia Federal

Durante sua fala, Bolsonaro foi questionado por jornalistas se havia pedido a mudança na superintendência da PF no Rio. Foi aí que ele disse para os profissionais calarem a boca

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) mandou repórteres calarem a boca na manhã deste terça-feira (5) quando foi questionado sobre as recentes mudanças na Polícia Federal. Bolsonaro ainda atacou a Folha, chamando o jornal de “canalha”, “patife” e “mentiroso”.

Em declaração pela manhã em frente ao Palácio da Alvorada, Bolsonaro mostrou uma imagem que reproduzia a manchete da edição imprensa da Folha desta terça-feira e, referindo-se à manchete “Novo diretor da PF assume e acata pedido de Bolsonaro”, disse que não interferiu na corporação.

“Que imprensa canalha a Folha de S.Paulo. Canalha é elogio para a Folha de S.Paulo. O atual superintendente do Rio de Janeiro, que o [ex-ministro Sergio] Moro disse que eu quero trocar por questões familiares.”

“Não tem nenhum parente meu investigado pela Polícia Federal, nem eu nem meus filhos, zero. Uma mentira que a imprensa replica o tempo todo, dizer que meus filhos querem trocar o superintendente [da PF no Rio]”, completou o presidente.

Nomeado um dia antes, o novo diretor-geral da Polícia Federal, Rolando Souza, decidiu trocar a chefia da Superintendência da PF no Rio de Janeiro, foco de interesse da família de Jair Bolsonaro. Carlos Henrique Oliveira, atual chefe da PF no estado, foi convidado para ser o diretor-executivo, número dois na hierarquia do órgão.

Durante sua fala, Bolsonaro foi questionado por jornalistas se havia pedido a mudança na superintendência da PF no Rio. Foi aí que ele disse para os profissionais calarem a boca.”Cala a boca, não perguntei nada”, respondeu a um primeiro questionamento, feito por uma repórter de O Estado de S. Paulo. “Folha de S.Paulo, um jornal patife e mentiroso”. Questionado em seguida pela Folha, o presidente gritou novamente: “cala a boca, cala a boca”.

Moro disse em sua despedida que Bolsonaro queria trocar o diretor-geral para interferir politicamente na polícia. O ex-ministro afirmou também que o presidente queria mudanças no Rio e em Pernambuco. Como mostrou o Painel, Alexandre Ramagem, que teve a nomeação suspensa pelo STF (Supremo Tribunal Federal), também já tinha decidido trocar o comando da PF no Rio.

Neste terça-feira, para rechaçar que teria promovido ingerência na PF, Bolsonaro disse que Carlos Henrique Oliveira será diretor-executivo da corporação, o “zero dois” da estrutura da polícia.”[Ele] está saindo de lá [RJ] para ser diretor-executivo a convite do atual diretor-geral. Não interferi nada. Se ele fosse desafeto meu e, se eu tivesse influência na Polícia Federal, ele não iria para lá. Não tenho nada contra o superintendente do Rio de Janeiro e não interfiro na PF”.

Blog do Ismael Medeiros

Covid-19: com pior fase por chegar, Peru tem 50 mil casos confirmados

Número de novos casos de coronavírus confirmados no Peru nesta terça-feira (5) aumentou para mais de 50 mil

O número de novos casos de coronavírus confirmados no Peru nesta terça-feira (5) aumentou para mais de 50 mil, mostrando as dificuldades enfrentadas pelo país na luta para tentar conter a propagação do vírus. O número de infectados ainda não atingiu o pico.

O Peru foi um dos primeiros países latino-americanos a implementar medidas de isolamento quando o coronavírus foi detectado, mas os casos dobraram nos últimos dez dias. O Peru está atrás apenas do Brasil em número de contágios na região.

Surtos significativos têm sido descobertos nos mercados de alimentos, nas minas, nas prisões, entre comunidades desabrigadas e forças policiais, indicando o cumprimento irregular das medidas de isolamento social determinadas pelo governo.

A falta de equipamentos de proteção tem provocado protestos nos hospitais, enquanto a pobreza tem complicado os esforços para convencer as pessoas a ficarem em casa.

O presidente do Peru, Martín Vizcarra, anunciou nessa terça-feira que o número total de infectados era de quase 51,2 mil, 3.817 a mais que no dia anterior, enquanto mais 100 mortes elevaram o total para 1.444.

O Peru registrou o primeiro caso de coronavírus em 6 de março e, em 25 dias, atingiu 1.000 infecções. O país levou apenas mais 14 dias para chegar a 10.000, de acordo com uma contagem da Reuters. A primeira morte pela covid-19 ocorreu em 19 de março, e, um mês depois, o número subiu para 348, quadruplicando novamente duas semanas depois.

Ciro Maguiña, especialista em doenças infecciosas e vice-reitor da Faculdade de Medicina do Peru, disse que o pior estágio do surto ainda está por vir.

Reuters

Governo do RN aprova plano de reabertura gradual da economia

Plano foi elaborado por um grupo multidisciplinar com participação de representantes do próprio Governo do Estado

O Plano de Retomada Gradual da Economia Potiguar, apresentado na tarde desta terça-feira (5) pela Federação das Indústrias do RN (Fiern) ao Executivo Estadual, foi analisado com otimismo pela área econômica do governo. O estudo propõe um planejamento estratégico para a reabertura gradual, progressiva e segura das atividades econômicas no Estado, com escalonamento da flexibilização do isolamento social e também para o período pós-isolamento.

“O Plano é muito bom. De forma responsável, veio sem data para iniciar, mas com estratégia bem clara de abertura gradual e dando tempo para se avaliar os impactos dessa abertura nos números da pandemia”, avalia o titular da pasta de Planejamento e Finanças do Governo, Aldemir Freire. Ele ressaltou ainda que, dada a aprovação do comitê científico ao Plano apresentado, essa reabertura gradual seja o melhor caminho a ser adotado.

O secretário frisou ainda que o Governo e a Fiern têm mantido uma parceria frutífera no incentivo e no incremento da economia potiguar deste o início desta gestão. “Não seria diferente em um momento crucial como este”, concluiu.

De acordo com a Fiern, o Plano foi elaborado por um grupo multidisciplinar com participação de representantes do próprio Governo do Estado, do Mais RN, de outras federações, além do Sebrae, da AGN e de professores da UFRN.

O presidente da Fiern, Amaro Sales, destacou que as mais de 20 pessoas envolvidas debateram várias possibilidades, campos e direções.

“Precisamos planejar essa recuperação de forma responsável para quando o retorno for possível, minimizando os efeitos da crise instalada”, disse.

Agora RN

ESPERANÇA: Anticorpo que neutraliza o novo coronavírus é identificado por cientistas em testes de laboratório

Em meio a notícias de mortes pela Covid-19, um fio de esperança surge. Pesquisadores da Universidade de Utrecht, do Erasmus Medical Center e do Harbor BioMed, divulgaram nesta segunda-feira, na Nature Communications, que identificaram um anticorpo totalmente humano capaz de impedir o coronavírus de contaminar células em culturas cultivadas. A descoberta pode ajudar na criação e um tratamento para combater a doença.

O otimismo é grande, mas o trabalho ainda precisa passar por testes em seres humanos para ter sua eficácia comprovada.

“Esse anticorpo neutralizante tem potencial para alterar o curso da infecção no hospedeiro infectado, apoiar a eliminação do vírus ou proteger um indivíduo não infectado que é exposto ao vírus”, afirmou Berend-Jan Bosch, líder da pesquisa, em comunicado.

De acorco com o estudo dos pesquisadores, a ação foca em anticorpos conhecidos por combaterem o Sars-CoV, causador da Sars, que surgiu na China em 2002. Os especialistas identificaram que um desses anticorpos também é capaz de neutralizar a infecção por Sars-CoV-2, causador da Covid-19, em culturas celulares.

Bosch observou que o anticorpo se liga a uma propriedade existente tanto no Sars-CoV quanto no Sars-CoV-2, o que explica sua capacidade de neutralizar os dois microrganismos: “Esse recurso de neutralização cruzada do anticorpo é muito interessante e sugere que ele pode ter potencial na mitigação de doenças causadas por coronavírus — potencialmente emergentes no futuro”.

Extra – O Globo

Obras de pavimentação seguem a todo vapor em Currais Novos

Na manha desta terça-feira (05), a Prefeitura de Currais Novos, através da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Urbanos, iniciou mais uma obra de pavimentação. Dessa vez, do trecho final da Rua Aristides Gomes e da Rua José Mulatinho, que dá acesso à AABB.

A obra terá um investimento total de cerca de 155 mil reais, contemplando a pavimentação de 2.300m², fruto de uma importante emenda de 2018, da então Senadora Fátima Bezerra, Emenda esta destinada exclusivamente para pavimentação de ruas.

De acordo com o Prefeito Odon Júnior, as Emendas da então Senadora Fátima Bezerra, já contemplaram a pavimentação de várias ruas da nossa cidade. “Uma importante parceira da nossa Gestão.

Fátima Bezerra destinou importantes recursos para nossa cidade. E a pavimentação tem tido uma atenção especial por parte da nossa gestão”, disse o Prefeito Odon Júnior.

Álcool em gel pode ser perigoso para crianças

Lavar as mãos com água e sabão até a altura dos punhos ou fazer a higienização com álcool em gel 70% é uma das principais recomendações da OMS (Organização Mundial da Saúde)

Uma menina de sete anos ficou internada após sofrer uma suposta intoxicação por álcool em gel no Distrito Federal, em Brasília. De acordo com o pai, ela teve tontura e chegou a perder a consciência após higienizar as mãos com o produto. Segundo a médica que atendeu a criança, isso aconteceu porque ela inalou acidentalmente a substância.

Lavar as mãos com água e sabão até a altura dos punhos ou fazer a higienização com álcool em gel 70% é uma das principais recomendações da OMS (Organização Mundial da Saúde) para prevenir o contágio pelo novo coronavírus. Entretanto, os pais devem ficar atentos e ajudar seus filhos a fazer isso da maneira correta.

Caso raro

O pediatra e toxicologista Anthony Wong, diretor do Centro de Assistência Toxicológica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, afirma que casos como o da menina de Brasília são muito raros.

Segundo Wong, para acontecer uma intoxicação nesse nível, a criança precisa ter inalado uma quantidade muito grande de álcool em gel ou ingerido o produto,

“Quando você inala álcool, ele é absorvido pela mucosa nasal e pelo pulmão. Assim, ele entra no sangue e, em grandes quantidades, provoca embriaguez”, esclarece.

“Mas, no caso dessa criança, deve ter acontecido algo a mais do que simplesmente inalar. Ela pode até ter tomado”, opina o pediatra.

Wong explica que o álcool em gel 70% contém em sua composição ágar – uma substância que o deixa mais consistente e também é encontrada em alimentos como gelatina, geleia e sorvetes – e álcool etílico numa concentração duas vezes maior que a presente na cachaça: 37%.

É essa caracteristíca que pode causar o efeito de embriaguez. Ele diz que tomar meia xícara de café já seria suficiente para deixar uma criança nesse estado, por exemplo. “Mas varia conforme o tamanho da pessoa”, observa.

Cuidado com a exposição ao calor

O especialista aconselha que o álcool em gel fique longe do alcance de crianças. Ele também alerta para o fato de que muitas pessoas estão carregando o produto dentro do carro. “Se a temperatura dentro do veículo estiver em torno dos 60 graus, o álcool pode evaporar e explodir”

O médico explica que isso acontece porque o álcool é rico em hidrogênio, que ao se misturar com o oxigênio do ar provoca a reação de combustão. Mas a evaporação é mais difícil se ele está na forma de gel.

Blog do Ismael Medeiros

Venda de veículos novos desaba no Brasil e registra queda de 76% em abril

Setor negocia com Ministério da Economia concessão de linha de crédito

Com apenas 55,7 mil veículos novos vendidos em abril, o mercado brasileiro registrou o pior resultado mensal para o setor desde fevereiro de 1999. No mês passado, o primeiro completo de medidas restritivas por causa da pandemia do coronavírus, os negócios caíram 76% em relação a abril do ano passado e 66% ante março, quando começaram as limitações para indústria e comércio.

Nos primeiros quatro meses do ano, as vendas de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus caíram 27% na comparação com o mesmo período de 2019, com 613,8 mil unidades. “Voltamos aos números de 28 anos atrás; isso é de machucar”, diz o presidente da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), Alarico Assumpção Júnior.

Segundo ele, o baixo desempenho das vendas é resultado do fechamento das concessionárias, principalmente em São Paulo, que há um ano respondia por 26% do mercado de veículos no País. Em abril, essa participação foi de 0,9%. “Se essa situação se manter, cerca de 30% das revendas vão falir”, prevê. O setor contabiliza 7,3 mil lojas, incluindo as de motos e máquinas agrícolas.

Assumpção afirma que os concessionários têm condições de seguir todas as regras previstas para evitar a contaminação pelo coronavírus. Questionado se os consumidores não teriam receio de comprar automóveis nesse momento de incertezas, ele responde que, “com portas abertas será trabalho nosso buscar clientes”.

O executivo ressalta que, apesar dos esforços de todas as empresas para promover as vendas online, “o consumidor brasileiro ainda prefere ir à revenda, olhar e tocar no carro”.

Só o segmento de automóveis e comerciais leves teve queda de 77% nas vendas do mês passado ante o mesmo mês de 2019. No acumulado do ano a retração é de 27%.

Retrocesso

Ricardo Bacellar, responsável no Brasil pela área automotiva da consultoria KPMG, ressalta que, nos últimos dois meses, as vendas de veículos no País caíram 50%, mais do que em dois anos – entre 2014 e 2016, no auge da crise que levou ao impeachment da então presidente Dilma Rousseff, a queda foi de 30%.

A partir de 2017 o setor vinha se recuperando e esperava voltar à casa de 3 milhões de unidades vendidas, marca que alcançou pela última vez há cinco anos. Agora, executivos das montadoras preveem um mercado entre 25% e 40% inferior ao do ano passado, que teve vendas de 2,78 milhões de veículos. “Em dois meses o mercado passou a marca registrada no acumulado de dois anos”, afirma Bacellar.

Linha especial

O presidente da Fenabrave informa ainda que aguarda medidas urgentes de socorro ao setor automotivo, que opera sem liquidez. Juntamente com dirigentes das Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) e do Sindicato Nacional da Indústria de Componentes (Sindipeças), ele tem se reunido com representantes do Ministério da Economia, do BNDES e do setor financeiro público e privado para discutir uma linha de crédito especial.

“Precisamos de capital de giro para atravessar essa pandemia”, afirma Assumpção. Ele diz que o governo tem se sensibilizado com a situação e espera medidas em breve. O setor também reivindica postergação de pagamento de impostos federais e parcelamento dos débitos quando as empresas retomarem atividades.

Bacellar, da KPMG, também acredita que haverá convergência entre empresas e governo em relação a um programa de socorro. Ele lembra que a indústria automotiva como um todo respondeu por um terço da arrecadação dos impostos do governo federal em 2019 e emprega mais de 1 milhão de pessoas. “Ninguém tem interesse que o setor vá à bancarrota.”

Assumpção afirma que, por enquanto, as revendas estão mantendo os funcionários e a maioria delas adotou medidas previstas na MP 936, como redução de jornada e salários.

Se somar as vendas de motocicletas e máquinas agrícolas, a Fenabrave contabiliza 930,9 mil unidades vendidas de janeiro a abril, ante 1,244 milhão nos mesmos quatro meses de 2019. “Isso demonstra o resultado da chamada parada súbita de nossa economia e da inoperância da maior parte das concessionárias em decorrência da quarentena, decretada pelos Estados”, afirmou o executivo.

Retomada da produção. Algumas montadoras começam a retomar as atividades de forma parcial, assim como fabricantes de autopeças. Na semana passada voltaram a operar as fabricantes de caminhões e ônibus Scania e Volkswagen/MAN.

Na última segunda-feira, 4, foi a vez das montadoras de automóveis Renault e BMW e das marcas de caminhões DAF e Volvo (que também faz ônibus) reabrirem as fábricas.

Ao longo deste mês estão previstos os retornos de Audi, FCA Fiat Chrysler, Hyundai, Mercedes-Benz, Nissan e Volkswagen. Ford, General Motors, Honda, Jaguar Land Rover, PSA Peugeot Citroën e Toyota marcaram a volta dos trabalhadores às linhas de montagem ao longo de junho.

Na próxima sexta-feira a Anfavea vai divulgar dados de produção – provavelmente os piores da história do setor, pois 63 das 65 fábricas do País estavam com as portas fechadas desde meados de março –, empregos e exportações.

Estadão

Brasil desperta alerta mundial com 4º maior número de casos em duas semanas

Presidente Jair Bolsonaro em Brasília

O Brasil se transformou em um dos principais motivos de preocupação mundial diante da pandemia. Dados divulgados no domingo pelo Centro de Prevenção e Controle de Doenças da Europa indicam que o país já é quarto com maior número de casos registrados por covid-19 nos últimos 14 dias.

Enquanto isso, a OMS aponta que o Brasil já registrou o quarto maior número de mortes no mundo em 24 horas, considerando números entre sábado e domingo.

Nos organismos internacionais, a gerência da crise no Brasil, disputas políticas e atitudes negacionistas são avaliadas como agravantes, em uma situação já inédita. O temor é de que, assim como nos EUA, a epidemia saia do controle no Brasil, ameaçando até mesmo países vizinhos. Preocupado com sua imagem já profundamente desgastada no mundo, o Itamaraty já iniciou uma campanha nos bastidores, enviando cartas às entidades e à própria OMS, rebatendo críticas e indicando o que tem sido feito no país.

A nova crise envolvendo o Brasil aprofunda o sentimento de desconfiança da comunidade internacional em relação ao governo de Jair Bolsonaro. Em meados do ano passado, foi a situação na Amazônia que colocou o Brasil no centro das críticas internacionais.

Os novos números da agência oficial da União Europeia confirmam esse temor. Em 14 dias (considerando até o dia 3 de maio), foram 59,9 mil novos casos confirmados no Brasil. No total, o país registrava 96,5 mil. Nos últimos 14 dias, a liderança é dos EUA, com 397 mil novos casos. A Rússia vem em segundo lugar, com 87 mil, contra 68 mil no Reino Unido

Países que até agora tinham os maiores números, como a Espanha e Itália, passaram a registrar um volume inferior ao do Brasil nas últimas duas semanas. No caso italiano, foram 33 mil novos casos nos últimos 14 dias. A Espanha registrou metade do número de casos que o Brasil. No total, esses países aparecem com um número superior de casos que o Brasil.

Mas é a aceleração de casos, de mortes e a falta de um plano que geram uma especial preocupação. Em termos de mortes nas últimas 24 horas até o dia 3 de maio, o Brasil aparecia no informe da OMS na quarta posição, com 428 casos confirmados. Nos EUA, foram 5 mil, contra 621 no Reino Unido e 474 na Itália.

Pela contagem da John Hopkins University, o Brasil aparecia neste domingo na décima posição, com 97,1 mil casos de contaminação, praticamente empatado com o Irã.

Os números publicados sequer incluem os dados do Ministério da Saúde que, no final de domingo, apontou para mais de 100 mil casos no país. Os dados tampouco levam em consideração a sub-notificação de casos, enquanto na comunidade internacional as desconfianças em relação aos registros brasileiros aumentam.

Uol

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