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Ibope mostra Dilma com 39%, Marina com 31% e Aécio com 15%

Pesquisa Ibope de intenção de voto para presidente da República divulgada nesta sexta-feira (12) mostra Dilma Rousseff (PT), candidata à reeleição, com 39% das intenções de voto e Marina Silva (PSB) com 31%. Aécio Neves (PSDB) aparece com 15%. Os demais candidatos somados acumulam 2%. Brancos e nulos somam 8% e indecisos, 5%.
De acordo com o levantamento, encomendado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), em um eventual segundo turno entre Dilma Rousseff e Marina Silva, a ex-senadora teria 43% e a atual presidente, 42%. No segundo turno, brancos e nulos são 10% e indecisos, 5%.

A pesquisa Ibope divulgada nesta sexta-feira foi realizada entre os últimos dias 5 e 8, antes portanto da pesquisa Datafolha (**) divulgada na última quarta-feira (10) e realizada entre os dias 8 e 9. O levantamento do Ibope foi divulgado somente nesta sexta por opção do contratante, a CNI. A pesquisa Datafolha divulgada na quarta mostrou Dilma com 36%, Marina com 33% e Aécio com 15%.

Na pesquisa anterior do Ibope, do último dia 3, Dilma tinha 37%, Marina, 33%, e Aécio, 15%. O percentual de indecisos era de 5% no último levantamento e o dos que disseram que votarão nulo ou em branco era de 7%.

Confira abaixo os percentuais de cada candidato na modalidade estimulada da pesquisa (em que o entrevistador apresenta ao entrevistado um cartão com os nomes de todos os candidatos):

– Dilma Rousseff (PT): 39%
– Marina Silva (PSB): 31%
– Aécio Neves (PSDB): 15%
– Pastor Everaldo (PSC): 1%
– Zé Maria (PSTU): 0% *
– Luciana Genro (PSOL): 0%*
– Eduardo Jorge (PV): 0%*
– Rui Costa Pimenta (PCO): 0%*
– Eymael (PSDC): 0%*
– Levy Fidelix (PRTB): 0%*
– Mauro Iasi (PCB): 0%*
– Branco/nulo: 8%
– Não sabe/não respondeu: 5%

* Cada um dos sete indicados com 0% não atingiu 1% das intenções de voto; somados, eles têm 1%

O Ibope ouviu 2.002 eleitores em 144 municípios entre as últimas sexta (5) e segunda-feira (8). A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%, o que quer dizer que, se levarmos em conta a margem de erro de dois pontos para mais ou para menos, a probabilidade de o resultado retratar a realidade é de 95%. Pesquisa foi registrada no Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) sob o protocolo BR-00593/2014.
Segundo turno

O Ibope simulou os seguintes cenários de segundo turno:

– Marina Silva: 43%
– Dilma Rousseff: 42%
– Branco/nulo: 10%
– Não sabe/não respondeu: 5%

– Dilma Rousseff: 48%
– Aécio Neves: 33%
– Branco/nulo: 13%
– Não sabe/não respondeu: 6%

– Marina Silva: 51%
– Aécio Neves: 27%
– Brancos e nulos: 14%
– Não sabe/não respondeu: 8%

G1

Novas ações do MPF envolvem ex-governadora, deputados e ex-secretária estadual

O Ministério Público Federal apresentou, no último dia 8, mais quatro ações por improbidade e uma denúncia relacionadas à operação Pecado Capital. Os processos incluem a ex-governadora Wilma de Faria; os deputados estaduais Fábio Dantas e Gilson Moura; além do irmão de Gilson Moura, Francisco Bento de Moura Júnior, conhecido como “Júnior Moura”. São réus ainda Luíza Carvalho Dantas, sobrinha do deputado Fábio Dantas; Rychardson de Macedo; e a ex-secretária estadual Fátima Moraes e sua sobrinha, Polliana Karidja de Oliveira Morais.

As ações, de autoria do procurador da República Rodrigo Telles, tratam de atos de improbidade cometidos antes e durante a gestão de Rychardson de Macedo no Instituto de Pesos e Medidas (Ipem/RN). Ao todo, a Operação Pecado Capital, deflagrada em 12 de setembro de 2011, já resultou no ajuizamento, por parte do Ministério Público Federal, de 13 ações penais e 29 ações de improbidade.

Ex-governadora – Wilma Maria de Faria é apontada como responsável pela inclusão de um “funcionário fantasma” na folha de pagamento do Ipem/RN, entre os anos de 2004 e 2007. Na ação, da qual Gilson Moura também é réu, o MPF aponta que a ex-governadora indicou Danúbio Almeida de Medeiros, ex-vereador de Assu, para ocupar o cargo de coordenador operacional do Ipem, em duas oportunidades, sem que este precisasse trabalhar no instituto.

Danúbio Almeida ocupou a função entre outubro de 2004 e abril de 2005 e entre março e dezembro de 2007, sem de fato trabalhar. As duas nomeações fraudulentas foram promovidas pelo ex-diretor do Ipem, Augusto Halley Caldas Targino, por exigência da então governadora Wilma de Faria. Quando Rychardson de Macedo assumiu a direção do instituto, em abril de 2007, manteve Danúbio na função até o fim do ano, seguindo orientação de Gilson Moura.

Uma auditoria promovida pelo Inmetro no Ipem/RN, no período de 9 a 20 de julho de 2007, confirmou que Danúbio Almeida não exercia de fato sua função, embora recebesse remuneração normalmente: R$ 3.250 mensais. O cargo foi oferecido pela então governadora, após Danúbio Almeida perder as eleições municipais de 2004, quando foi candidato a vice-prefeito de Assu.

A descrição do depoimento dado pelo próprio Danúbio Almeida ao Ministério Público Federal esclarece: “em momento posterior à divulgação do resultado das eleições municipais de 2004, o depoente, (…) recebeu da governadora (…) a proposta de ficar com o cargo de coordenador operacional do Ipem/RN; (…) na ocasião, argumentara que não valeria à pena deslocar-se de Assu para Natal para desempenhar as atividades no Ipem; (…) a governadora concordou que o depoente ficasse com o cargo de coordenador operacional mesmo sem comparecer à sede do Ipem/RN”.

O ex-coordenador revelou que pagava uma “gratificação” a quem ficou trabalhando em seu lugar na sede do instituto. Em abril de 2007, Rychardson de Macedo assumiu a direção do Ipem, por indicação de Gilson Moura, que o orientou a manter Danúbio Almeida no cargo.

Ao prestar depoimento de delação premiada, Rychardson esclareceu: “Esse Danúbio aí era coordenador operacional. Nunca apareceu nem no IPEM. Já vinha da gestão anterior, passou lá comigo eu acho que quase um ano. Também nunca nem vi. Sei que é de Assu e que foi vereador…(…) Gilson disse que conhecia ele lá da Princesa do… Quando trabalhou um tempo na rádio de Assu. Ele pediu pra mim manter e assim ficou lá (…).”

Daniel Vale, ex-coordenador jurídico do Ipem, e Aécio Fernandes de Faria, ex-coordenador financeiro de fato do instituto, confirmaram que se tratava de um “funcionário fantasma”. No total, Danúbio Almeida recebeu o corresponde a R$ 50.375. Ele e Augusto Halley Caldas Targino, embora tenham participado diretamente do esquema, não são processados porque foram beneficiados pela prescrição prevista no artigo 23, inciso I, da Lei nº 8.429/1992, por já terem passados mais de cinco anos desde o término do exercício de seus cargos em comissão.

Pelas irregularidades, Wilma de Faria e Gilson Moura devem responder por atos de improbidade que importam em enriquecimento ilícito, prejuízo ao erário e que atentam contra os princípios da administração pública, de acordo com os artigos da Lei 8.429/1992. Dentre as possíveis sanções estão a restituição do dinheiro pago irregularmente; perda da função pública; suspensão dos direitos políticos; pagamento de multa civil; e proibição de contratar com o Poder Público.

Deputados – A segunda das novas ações trata da inclusão de “funcionária fantasma” na folha de pagamento do Ipem, entre os anos de 2007 e 2009. A fraude se refere à contratação de Luíza Carvalho Dantas, sobrinha do deputado estadual Fábio Berckmans Veras Dantas, a partir de um pedido feito pelo parlamentar ao também deputado Gilson Moura.

Ela já figurava como prestadora de serviços do Ipem/RN, quando Rychardson de Macedo assumiu a direção da entidade por indicação de Gilson Moura, em abril de 2007. Fábio Dantas solicitou que seu colega parlamentar assegurasse a permanência da sobrinha no instituto e Gilson repassou a orientação a Rychardson. Mesmo sem ter a obrigação de trabalhar efetivamente, Luíza Carvalho assinou dois ou três contratos de prestação de serviços.

O primeiro teve vigência de maio de 2007 a maio de 2008, O segundo de maio de 2008 a maio de 2009. Um terceiro ia de maio de 2009 a 30 de junho de 2009. Todos com previsão de remuneração de R$ 600 mensais. Há, no entanto, uma diferença entre as assinaturas dos dois primeiros documentos e do terceiro, o que no entender do MPF indica a “possível ocorrência de falsificação”, ou mesmo que a “funcionária fantasma” não se deu ao trabalho sequer de assinar o último contrato.

Foram desviados pelo menos R$ 15.600 e, ao ser notificada pelo Ministério Público Federal, Luíza Carvalho não compareceu para prestar depoimento. Porém o ex-coordenador jurídico do Ipem, Daniel Vale Bezerra, confirmou em seu depoimento de colaboração premiada: “(…) que Luíza Carvalho Dantas, parente do deputado estadual Fábio Dantas, trabalhou apenas alguns meses no Ipem/RN, tendo depois deixado de comparecer ao trabalho (…)”.

Luiza Carvalho também foi apontada como “funcionária fantasma” por Aécio Aluízio Fernandes, ex-coordenador financeiro de fato do Ipem. “(…) sobrinha do deputado estadual Fábio Dantas, trabalhou um curto período como estagiária do setor jurídico, deixando depois de comparecer ao trabalho, mas continuou recebendo remuneração sem prestar qualquer tipo de serviço”.

O próprio Rychardson de Macedo confirmou a articulação entre os deputados: “Essa Luíza Carvalho eu me lembro, ela é sobrinha do deputado Fábio Dantas. Já estava da gestão anterior. E ele conversou com Gilson pra manter ela lá e ela num ir trabalhar. E assim foi feito.” Os três réus responderão por atos de improbidade que importam em enriquecimento ilícito, prejuízo ao erário e que atentam contra os princípios da administração pública.

Irmãos – O cargo de de coordenador operacional do Ipem/RN não foi utilizado para desvio de recursos apenas com a nomeação de Danúbio Almeida. A terceira das novas ações do MPF sobre a Pecado Capital tem como réus Gilson Moura e seu irmão, Francisco Bento de Moura Júnior, conhecido como Júnior Moura. Esse último foi nomeado para o cargo em 2009, sem trabalhar.

Júnior Moura ocupou formalmente a coordenadoria operacional entre julho e dezembro daquele ano, recebendo remuneração e tendo, inclusive, direito a diárias, tudo isso sem trabalhar. Sua nomeação fraudulenta foi assinada por Rychardson de Macedo, após indicação de Gilson Moura. O “coordenador” sabia que não precisaria trabalhar, limitando-se a receber os salários.

Em depoimento, Rychardson de Macedo explicou que Gilson Moura embolsava a maior parte do salário recebido indevidamente pelo irmão: “(…) eu tinha conhecimento que ele ficava com R$ 800 de salário e devolvia R$ 2.500 a Gilson”. Os ex-coordenadores do Ipem Daniel Vale e Aécio Aluízio Fernandes confirmaram que Júnior Moura era um dos “funcionários fantasmas” da autarquia.

Durante o período que permaneceu no cargo, ele recebeu o correspondente a R$ 19.500 e diárias que totalizaram R$ 2.865. Os dois irmãos devem responder por atos de improbidade que importam em enriquecimento ilícito, prejuízo ao erário e que atentam contra a administração pública.

Secretária – Outra “funcionária fantasma” que também ocupou o cargo de coordenadora operacional do Ipem/RN foi Polliana Karidja de Oliveira Morais, sobrinha da ex-secretária estadual Maria de Fátima Moraes. Essa última e Rychardson de Macedo responderão a uma ação por improbidade e os três foram denunciados pelo crime de peculato.

Polliana Karidja ocupou a função entre março e outubro de 2008, recebendo remuneração sem trabalhar. Sua nomeação foi feita por Rychardson de Macedo, a partir de indicação da então assessora especial do Gabinete Civil da Governadora do Rio Grande do Norte e posteriormente secretária extraordinária para Articulação com os Municípios, Maria de Fátima Moraes, tia de Polliana. Fátima foi candidata a prefeita na chapa da qual Danúbio Almeida (outro “coordenador fantasma” do Ipem) era vice, nas eleições de 2004 em Assu.

A “coordenadora” não tinha formação nem conhecimento para o exercício da função e foi nomeada sabendo que não precisava efetivamente trabalhar, tendo se limitado a desempenhar tarefas meramente burocráticas no pouco tempo em que compareceu ao instituto. De acordo com a funcionária que de fato exercia a coordenação, Polliana trabalhou apenas uma semana.

A própria denunciada confirmou em depoimento ao MPF: “(…) que sua indicação partiu de Fátima Moraes (…) tia da depoente (…) que dava expediente normalmente de sete da manhã a uma da tarde (…) que, em razão de a coordenação operacional do Ipem/RN ser algo complexo, a depoente tinha a ajuda de uma servidora mais experiente (…) que a depoente emitia as notificações para as empresas autuadas e atendia telefones; que recebia uma remuneração de cerca de R$ 4 mil”.

Daniel Vale e Aécio Aluízio Fernandes confirmaram que Polliana Karidja era uma autêntica “funcionária fantasma”. No pouco tempo em que compareceu ao instituto, ela não exerceu atribuições de coordenação, mesmo assim recebeu um total de R$ 24.375.

Polliana Karidja de Oliveira, Fátima Moraes e Rychardson de Macedo poderão responder pelo crime de peculato qualificado em continuidade delitiva (artigo 312 do Código Penal). A ex-secretária e o ex-diretor ainda responderão uma ação por atos de improbidade. Polliana Karidja não é processada nesta ação porque foi favorecida pela prescrição, já que se passaram mais de cinco anos desde o término do suposto exercício de seu cargo.

Operação – A Operação Pecado Capital foi deflagrada em 12 de setembro de 2011, realizada pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte (MP/RN) junto com a Polícia Militar, após auditorias do Inmetro apontarem diversas irregularidades na administração do Ipem/RN, na gestão de Rychardson de Macedo.

Rychardson, seu irmão Rhandson e sua mãe Maria das Graças de Macedo Bernardo; além dos ex-servidores do Ipem/RN Adriano Flávio, Aécio Aluízio Fernandes e Daniel Vale chegaram a ser presos. O processo originário da Pecado Capital tramitou inicialmente na 7ª Vara Criminal de Natal, porém foi remetido à Justiça Federal em novembro de 2011. Desde então é acompanhado pelo MPF.

No final de 2013, alguns dos principais envolvidos no esquema decidiram colaborar com as investigações mediante depoimentos prestados no âmbito de acordos de colaboração premiada. As irregularidades apontadas incluem contratação de funcionários fantasmas, pagamento indevido de diárias, realização de fraudes em licitações e contratos, cobrança de propina, entre outras.

As quatro ações de improbidade ajuizadas no último dia 8 de setembro receberam na Justiça Federal os números 0804258-73.2014.4.05.8400; 0804258-58.2014.4.05.8400; 0804260-43.2014.4.05.8400; e 0804261-28.2014.4.05.8400. Já a denúncia foi protocolada sob o número 0002882-85.2014.4.05.8400.

Procuradoria da República no RN

ACARI: Confirmado, Forró do Pulsação com Circuito Musical, Forró da Pegação e Arrocha Nó

A festa promete ser uma das maiores já realizadas no Municipal Clube.

A festa promete ser uma das maiores já realizadas no Municipal Clube.

Reconhecida em todo o Brasil como uma cidade limpa, histórica, hospitaleira e de um alto potencial turístico e cultural, Acari será palco de mais uma edição do Forró do Pulsação na região Seridó.

A festa que será realizada pela primeira vez na cidade, traz também pela primeira vez uma das bandas mais estouradas do momento no Nordeste, Forró da Pegação, atração aguardada há anos pelos jovens acarienses.

Mas a organização do evento (Jean Souza, Márcio Costa e Marquinhos) não atendeu apenas os juventude da cidade, a festa trará também o forró das antigas de Tetê Pessoa e Circuito Musical, dona de grandes sucessos reconhecidos em todo o Brasil.

O evento ainda contará com o show da banda Arrocha Nó, grupo que vem se destacando entre os jovens de toda a região.

O local escolhido para o Forró do Pulsação foi o Municipal Clube, espaço privilegiado localizado no centro da cidade e recentemente reformado para dar mais conforto aos acarienses e visitantes.

A festa contará com o patrocínio da CEBEC Consignados e Heineken, além do apoio da imprensa, comércio local e Municipal Clube. Os ingressos serão vendidos inicialmente na Online Currais Novos e Ponto Certo Acari.

ELEIÇÕES 2014: Conheça as propostas dos candidatos à Presidência para segurança pública

Aécio Neves (PSDB) promete uma reforma da segurança pública em parceria com estados e municípios e a revisão da legislação penal. Segundo ele, a área será uma prioridade de seu governo e terá um ministério específico, com responsabilidade pela articulação e coordenação de ações nacionais. Para o candidato, a criminalidade tem assolado as cidades e, por isso, o governo precisa buscar projetos integrados nas áreas mais críticas dos centros urbanos para prevenção da violência, especialmente entre jovens, além de adotar ações para prevenir e repreender o contrabando, o tráfico de drogas e de armas e a lavagem de dinheiro. Aécio promete capacitação, políticas de valorização e de qualificação de policiais federais e estaduais e agentes de segurança pública, além da articulação entre instituições e fortalecimento e ampliação da Defensoria Pública, para aumentar o acesso à justiça. Além de defender a ampliação das prisões federais para abrigar especialmente as lideranças do crime organizado, o presidenciável também promete investir na melhoria da gestão de presídios para que possam ser implantados programas de cumprimento de penas alternativas e separação de presos por grau de periculosidade.

Dilma Rousseff (PT) promete priorizar a presença do Estado em territórios vulneráveis, incentivando os governos estaduais a aderirem ao Programa Brasil Seguro e ao Programa Crack, é Possível Vencer. Na proposta da candidata à reeleição ainda está prevista a criação da Academia Nacional de Segurança Pública, para formação das polícias, formulação e difusão de procedimentos operacionais padronizados e formação de analistas. Dilma também garante que vai fortalecer o combate às organizações criminosas e à lavagem de dinheiro e o controle das fronteiras. Na proposta, a presidenta faz uma balanços dos últimos anos e lembra que desde o governo Lula até hoje a integração com os estados vem sendo fortalecida nessa área. Um dos exemplos usados pela candidata é o do Plano Estratégico de Fronteiras e o Programa de Apoio ao Sistema Prisional que destina recursos para que as administrações estaduais possam construir unidades prisionais.

Eduardo Jorge (PV) defende um novo plebiscito do desarmamento e um programa para busca e recolhimento de todas as armas em mãos de civis.  Em seu programa, o presidenciável destaca que o porte de armas deve ser monopólio exclusivo das Forças Armadas e de policiais em serviço. O ambientalista também propõe estratégias de repressão ao contrabando e tráfico de armas. Eduardo Jorge afirma que a legalização imediata da maconha para uso medicinal e recreativo pode contribuir para o enfrentamento do tráfico. “O PV não apoia nem incentiva o uso, seja do fumo, do álcool ou da maconha. O que nós queremos é conseguir que o uso dessas drogas, quando e se acontecer, seja o mais moderado possível para preservar a saúde das pessoas e o equilíbrio das famílias”, acrescenta o presidenciável que considera a atual política proibicionista equivocada em relação aos seus objetivos. “O consumo não caiu e, pior, construiu indiretamente uma economia do crime poderosa, violenta, opressiva”, explica. O candidato do PV também defende investimentos para preparar os complexos penitenciários para recuperar os cidadãos e respeitar os direitos humanos. Eduardo Jorge também é favorável ao trabalho dos detentos e à ampliação das defensorias públicas.

Eymael (PSDC) propõe uma política nacional para a área que garanta a aplicação integral do Programa Nacional de Segurança Pública e Cidadania (Pronasci), incentive a interatividade do governo federal com os governos estaduais e municipais e a integração de todas as forças de segurança, inclusive com a participação das Forças Armadas na proteção das fronteiras contra o tráfico de drogas e de armas. Para o candidato, a segurança pública deve ser administrada por um ministério que seja criado exclusivamente para a área. Eymael também defende a reformulação do sistema penitenciário “para que atenda sua missão de ressocializar os apenados.”

Levy Fidelix (PRTB) afirma que vai mobilizar todos os esforços para aprovar a proposta de emenda à Constituição (PEC) 300 que reestrutura os salários de policiais e bombeiros militares. O candidato também promote implantar presídios de segurança máxima em ilhas e navios e obrigar todos os detentos a trabalhar nas penitenciárias para pagar os gastos com alimentação e alojamento. Fidelix é favorável à privatização das penitenciárias.

Luciana Genro (PSOL) afirma que fará uma “mudança radical” no atual sistema brasileiro para que a polícia “ não se limite à repressão aos mais pobres”. A proposta é promover uma preparação dos agentes para coibir os crimes promovidos por quadrilhas especializadas. Luciana promete a valorização dos policiais, bombeiros e demais profissionais, e apoio às propostas de Emenda Constitucional (PEC) 51 e 300 que reestruturam os salários desses profissionais e garantem o direito à sindicalização e à greve. O PSOL defende a desmilitarização e a unificação das policias. A presidenciável cita números de levantamentos nacionais que apontam o país como o quarto do mundo em população carcerária e destaca casos como os que ocorreram no Presídio de Pedrinhas, no Maranhão, para defender uma revisão dessas instituições. Ainda segundo ela, é preciso buscar o fim da chamada guerra às drogas que “legitima a violência e as violações aos direitos humanos cometidas pelo próprio Estado contra os pobres”, destacou. Para Luciana Genro, a descriminalização da maconha “é um inegável passo adiante”.

Marina Silva (PSB) defende que a União assuma responsabilidades em uma Política Nacional de Segurança Pública viabilizando a integração com os demais entes federados e a articulação dos diversos órgãos do sistema com as organizacões da sociedade civil. A candidata promote lançar uma política nacional de redução de homicídios, uma política criminal e prisional de âmbito nacional e ações de promoção de uma cultura de paz e valorização da vida. O projeto apresentado por Marina inclui o reforço da dotação do Fundo Nacional de Segurança Pública, com a meta de multiplicar por dez a dotação orçamentária de 2013 e a ampliar em 50% o efetivo da Polícia Federal no período de quatro anos. Entre as propostas, ainda estão a modernização e integração da base de dados das polícias, ampliação dos investimentos destinados a informação e inteligência e em recursos humanos e a criação de um Programa Nacional de Capacitação Policial, com um padrão de ensino e treinamento mais uniforme nas academias.

Mauro Iasi (PCB) não descreve propostas especificas para solucionar os problemas da área de segurança pública que o candidato atribui ao sistema capitalista e às deficiências produzidas pela privatização de serviços públicos no país. O candidato destaca a violência policial contra a população que, segundo ele, ficou ainda mais evidente com as manifestações populares ocorridas em junho do ano passado.

Pastor Everaldo (PSC) quer estabelecer parceria com os estados para aumentar os investimentos em recursos humanos e materiais para reequipamento, capacitação e reciclagem da Polícia Civil e Militar. O candidato também defende a restituição total para todas as perdas sofridas por pessoas presas, indiciadas, julgadas, detidas ou prejudicadas de alguma forma durante procedimentos criminais que não resultam em condenação. Everaldo é favorável a uma distinção entre penas, de acordo com a gravidade dos crimes, e à reforma do sistema processual penal “para reduzir o número excessivo de recursos e regalia”. Para o candidato, a vítima de um crime deve ser indenizada pelo criminoso que pode optar por trabalhar voluntariamente, dentro da cadeia, para pagar essa cobrança. Pastor Everaldo também propõe a adoção do modelo de administração penitenciária privada, a redução da maioridade penal e o investimento maciço na Polícia Federal e nas Forças Armadas.

Rui Costa Pimenta (PCO) cita os casos de Amarildo e Claúdia, assassinados por policiais militares no Rio de Janeiro, para destacar o problema da violência voltada principalmente contra a população negra e pobre. Para Pimenta, é preciso promover uma Assembleia Nacional Constituinte “para fazer o que a Constituição de 1988 não fez: dissolver já a Polícia Militar”. Ele defende uma reorganização do aparato repressivo e a eleição de juízes e promotores em todos os níveis pelo voto popular.

Zé Maria (PSTU) defende, em seu programa de governo protocolado na Justiça Eleitoral, a desmilitarização da Polícia Militar e a formação de uma polícia unificada, civil e controlada pela população.

LEI SECA: Motorista é preso por suborno em blitz na zona Sul de Natal

Entre os veículos está um Camaro amarelo.

Entre os veículos apreendidos está um Camaro amarelo avaliado em mais de R$ 220 mil.

Sete motoristas foram presos e 42 carteiras de habilitação apreendidas durante a madrugada de hoje (11) em mais uma blitz da Operação Lei Seca realizada na Avenida Engenheiro Roberto Freire, na zona Sul de Natal. Além de ser autuado por dirigir embriagado, um dos condutores também vai responder por tentativa de suborno.

De acordo com o tenente Styvenson Valentim da Polícia Militar, para não fazer o teste do bafômetro, um motorista tentou subornar os agentes. “Um condutor ofereceu R$100 para não fazer o teste do bafômetro”, disse. Por causa disso, o condutor foi preso por tentativa de corrupção e crime de trânsito.

A barreira do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) foi montada por volta de 0h30 em conjunto com agentes da Polícia Militar e Polícia Civil.

Ainda segundo o tenente, os veículos apreendidos foram levados ao pátio do Detran, no bairro de Cidade da Esperança. Entre os automóveis recolhidos está um Camaro de cor amarela, avaliado em mais de R$ 220 mil. O motorista que estava acompanhado de várias mulheres, também foi preso por embriagues ao volante. “Todos os detidos tiveram que pagar fiança e foram liberados. Porém, mesmo em liberdade, ainda terão de pagar multa de R$ 1.915,40 e irão responder a processos criminal e administrativo”, ressaltou Styvenson.

Nominuto

EM QUEDA: Vendas do comércio passa maior crise desde outubro de 2008

Faltam clientes nas lojas.

Faltam clientes nas lojas.

O volume de vendas do comércio varejista caiu 1,1% em julho, na comparação com o mês anterior. Essa é a segunda queda consecutiva do indicador e o pior resultado desde outubro de 2008 (que também ficou em -1,1%). Os dados fazem parte da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada hoje (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Há decréscimo também quando se compara julho deste ano com o mesmo período do ano passado (-0,9%). Nos acumulados do ano e do período de 12 meses, no entanto, o comércio continua apresentando altas: 3,5% e 4,3%, respectivamente.

Dos oito segmentos do comércio varejista analisados pelo IBGE, quatro tiveram queda na passagem de junho para julho deste ano: móveis e eletrodomésticos (4,1%), hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (1,3%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (0,4%) e tecidos, vestuário e calçados (0,1%).

O segmento de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria teve volume de vendas estável em julho. Três setores tiveram alta: livros, jornais, revistas e papelaria (2,1%); equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (0,9%) e combustíveis e lubrificantes (0,8%).

Por outro lado, o varejo ampliado, que é calculado considerando-se veículos e materiais de construção além dos oito setores do varejo restrito, teve alta de 0,8%. O setor de veículos e motos, partes e peças teve crescimento de 4,3%. Já os materiais de construção tiveram avanço de 3,8%.

A receita de vendas nominais do comércio teve queda de 0,7% na passagem de junho para julho, mas registrou crescimento na comparação de julho deste ano com o mesmo período do ano passado (5,9%), no acumulado do ano (9,8%) e no acumulado de 12 meses (10,8%).

DATAFOLHA: Nova pesquisa mostra Dilma e Marina empatadas tecnicamente

Pesquisa Datafolha divulgada nesta quarta-feira (10) aponta os seguintes percentuais de intenção de voto na corrida para a Presidência da República:

– Dilma Rousseff (PT): 36%
– Marina Silva (PSB): 33%
– Aécio Neves (PSDB): 15%
– Pastor Everaldo (PSC): 1%
– Luciana Genro (PSOL): 1%
– Eduardo Jorge (PV): 1%
– Zé Maria (PSTU): 0%*
– Rui Costa Pimenta (PCO): 0%*
– Eymael (PSDC): 0%*
– Levy Fidelix (PRTB): 0%*
– Mauro Iasi (PCB): 0%*
– Branco/nulo/nenhum: 6%
– Não sabe: 7%

Segundo turno
O levantamento divulgado nesta quarta indica que, em um eventual segundo turno entre Dilma e Marina, as candidatas aparecem empatadas tecnicamente. A candidata do PSB tem 47% e a do PT, 43% (na semana passada, Marina vencia por 48% a 41%).

Na simulação de segundo turno entre Dilma e Aécio, a petista vence por 49% a 38% (mesmos índices da semana anterior).

Pela segunda vez, o instituto também fez uma simulação entre Marina e Aécio. O resultado foi 54% a 30% para a candidata do PSB (ante os 56% a 28% da semana passada).

A pesquisa foi encomendada pela TV Globo e pelo jornal “Folha de S.Paulo”.

O Datafolha ouviu 10.568 eleitores em 373 municípios nos dias 8 e 9 de setembro. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%. Isso significa que, se forem realizados 100 levantamentos, em 95 deles os resultados estariam dentro da margem de erro de dois pontos prevista. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-00584/2014.

Edital da adutora Currais Novos deverá ser assinado na próxima segunda

Protesto realizado em abril deste ano pela CDL, imprensa e população. (Foto: CNagitos).

Protesto realizado em abril deste ano pela CDL, imprensa e população. (Foto: CNagitos).

Desde de fevereiro que o Comitê SOS Adutora, liderado pela CDL Currais Novos, classe empresarial, representantes da sociedade civil e a imprensa, assessorado pelo professor João Abner, Mestre em recursos hídricos e Doutor em hidráulica e saneamento, vem buscando a alternativa para a problemática do abastecimento de água de Currais Novos, que corre o risco iminente de um colapso total já nos próximos meses.

Nestes sete meses, o Comitê provocou os representantes da classe política, Ministério Público e governantes, e depois de reuniões, mobilização e um seminário, finalmente uma luz brilhou no fim do túnel. Na tarde desta segunda-feira (9), em reunião, foi confirmado pelo diretor geral do DNOCS, Walter Gomes de Sousa, que o edital de construção da adutora de engate rápido de Currais Novos será assinado, na próxima segunda-feira, dia 15, às 10h, na sede da CDL de Currais Novos.

Com isso, a manifestação pública que seria realizada na próxima sexta-feira (12), ficou temporariamente suspensa. O Comitê destaca, que a assinatura do edital será só o primeiro passo, e que continuará acompanhando todo o processo e os prazos da construção da adutora de engate rápido de Currais Novos, e que se for necessário, convocará novamente a população para ir às ruas cobrar agilidade dos órgãos competentes.

O Comitê SOS Adutora  é um movimento apartidário, e a construção da adutora é uma conquista de Currais Novos. Atualmente, o Gargalheiras encontra-se com 7,26% da sua capacidade, e o Açude Dourado, com apenas 5,49 %, de acordo com os dados da Secretaria Estadual do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos.

A cerimônia de assinatura do edital será aberto ao público.

Do blog: Está de parabéns a CDL e imprensa envolvida na movimentação, pois sem eles essa tão sonhada adutora para Currais Novos sequer teria um projeto. Agora é torcer para que os políticos cumpram sua promessa, mesmo depois das eleições.

Por: Fátima Souza - Portal CNagitos

MST libera trechos bloqueados, mas ameaça voltar protesto na sexta-feira

Oito pontos em quatro BRs foram interditados pelo MST.

Oito pontos em quatro BRs foram interditados pelo MST.

Os manifestantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), que realizaram protesto em quatro rodovias federais que cortam o Rio Grande do Norte, já desbloquearam os sete trechos das BRs que estavam bloqueadas em sete trechos. A liberação começou por volta das 15h desta quarta-feira (10) e terminaram por volta das 17h20.

Em todos os trechos o trânsito esteve lento devido à quantidade de veículos aguardando a liberação das vias, principalmente os caminhões.

Os manifestantes cobram, entre outras coisas, a desapropriação de áreas supostamente improdutivas e melhorias na infraestrutura dos assentamentos, através do Governo do Estado, além da finalização da Central de Abastecimento de Natal. O grupo também queria reuniões do com a governadora Rosalba Ciarlini, prefeitos e representantes do Incra. No início da tarde, parte das reivindicações já estavam aceitas.

O integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) anunciaram que irão realizar um novo bloqueio de rodovias na próxima sexta-feira (12), independente da audiência marcada com o Incra.

Com informações da Tribuna do Norte

MST avalia proposta do Governo para a liberação de rodovias

Pneus foram queimados durante manifestação do MST em Santa Maria.

Pneus foram queimados durante manifestação do MST em Santa Maria.

O Secretário de Assuntos Fundiários e Apoio à Reforma Agrária do Rio Grande do Norte (Seara), Rodrigo Fernandes, foi ao encontro dos membros do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) que bloqueiam cinco trechos de quatro rodovias federais que cortam o estado, desde as primeiras horas da manhã desta quarta-feira (10). O secretário propôs encontro com o grupo, que avalia se finalizará a manifestação.

Mais cedo, os manifestantes disseram que queriam a retomada de discussão de pauta do grupo, que inclui vistoria das terras, desapropriações e emissões de posse de propriedades pelo interior potiguar. Além disso, também cobraram discussão com grupo político sobre o comando do Incra no estado e a presença de, pelo menos, um representante da direção nacional do Incra. O secretário Rodrigo Fernandes acatou discutir com o grupo.

No distrito de Massaranduba, na BR-406, em Ceará-Mirim, o secretário informou ao grupo que há a previsão de visita de um representante do Incra ao Rio Grande do Norte entre hoje e amanhã, quando a Seara poderia intermediar um encontro com o grupo. Além disso, sobre a pauta de reivindicações ao Governo do Estado acerca de vistorias, desapropriações e apoio aos assentamentos, o secretário garantiu uma reunião com a governadora Rosalba Ciarlini para a próxima segunda-feira (15), às 14h.

Após a proposta, os manifestantes iniciaram uma discussão e, em seguida, vão decidir se suspendem a manifestação. Por enquanto, as vias seguirão bloqueadas.

Tribuna do Norte

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