1º dia de julgamento do goleiro Bruno é marcado por atraso e tumulto


O primeiro dia do julgamento do caso Eliza Samudio foi marcado por tumulto, atrasos, abandono de advogados e apenas uma testemunha ouvida. A sessão no fórum de Contagem, na região metropolitana de BH, que estava prevista para começar às 9h, só foi iniciada por volta das 12h.

O julgamento será retomando nesta terça, a partir das 9h, com os depoimentos das delegadas Alessandra Wilker e Ana Maria Santos, responsáveis pelas investigações.

O tempo de 20 minutos dado pela juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues para a defesa de cada réu apresentar as considerações preliminares causou revolta nos advogados. A confusão fez com que o julgamento fosse interrompido para o almoço, pouco mais de uma hora de ter começado. 

Na volta, os advogados de defesa de Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, Ércio Quaresma e Zanone Oliveira, deixaram o julgamento por não concordarem com o prazo estabelecido pela juíza.

"Não temos a menor condição de trabalhar no julgamento em que a defesa é cerceada", disse Quaresma –advogado que, durante a fase de instrução do processo, dormiu e chegou a roncar, sendo advertido pela juíza.

O promotor Henry Wagner de Castro foi o primeiro a falar logo após a retomada do julgamento e classificou o abandonado dos defensores de Bola como "desacato" ao colocar a juíza em "descrédito público".

Ele também pediu para que as fotos pornográficas de Eliza que estão no processo fossem retiradas dos autos. A juíza atendeu parte do pedido.

EX-MOTORISTA
Em depoimento, Cleiton da Silva Gonçalves, ex-motorista de Bruno, confirmou que ouviu Sérgio Rosa Sales, primo do goleiro, dizer que Eliza "já era" e que seu corpo havia sido jogado para cães.

A declaração foi dada após ele ter sido questionado pelo promotor de acusação Henry Castro. Gonçalves também confirmou a ordem que Macarrão deu para lavar a Land Rover do jogador com óleo diesel. Mas negou ter visto manchas de sangue no veículo.

Ele também confirmou o teor os depoimentos anteriores que deu à polícia e minimizou boa parte de suas falas ao consumo de bebida alcoólica e, também, o fato de ter ficado algemado sem motivo por nove horas.

Mais cedo, Marcos Aparecido dos Santos, Bola, e Luiz Henrique Romão, Macarrão, deixaram o fórum.

Macarrão passou mal e foi dispensado da sessão pela juíza Marixa Rodrigues. Já Bola foi retirado do plenário após seus advogados de defesa se retirarem do julgamento e ele ter recusado a indicação de um defensor público. Com isto, a juíza decidiu desmembrar o processo e dar um prazo de dez dias para que ele contrate novos defensores. A nova data do julgamento de Bola ainda não foi marcada.

Postado por: Jean Souza / Folha

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