Petrobras suspende reajuste do diesel após pedido de Bolsonaro

A Petrobras suspendeu um reajuste previsto para esta sexta-feira de 5,7% no diesel na refinaria, que passaria de R$ 2,1432 para R$ 2,2662. Segundo fonte a par das discussões, ao ser informado da alta de preços, o presidente Jair Bolsonaro teria pedido que a estatal segurasse o aumento no valor do combustível. O Palácio do Planalto considerou a importância do diesel para os caminhoneiros e o custo do transporte de cargas.

De acordo com fontes, a avaliação é que o aumento teria impacto grande para a economia se fosse aplicado agora. Este seria o primeiro reajuste desde que a estatal anunciou uma nova política, no fim de março, que assegura um intervalo mínimo de 15 dias nas revisões de preços para cima ou para baixo.

Em nota, a estatal informou que agiu de acordo com sua estratégia de reajuste de preços e que “revisitou sua posição de hedge (proteção) e avaliou ao longo do dia, com o fechamento do mercado, que há margem para espaçar mais alguns dias o reajuste no diesel”. A petroleira reforça, no comunicado, que mantém sua política de alinhamento com os preços do mercado internacional.

Os reajustes são divulgados no site da estatal. Durante a tarde, a tabela chegou a ser atualizada para o valor de R$ 2,2662 a partir desta sexta. No fim da noite, porém, a página exibia cotação válida de R$ 2,1432.

Desde o início de 2019, com o fim dos subsídios do governo federal ao combustível, a estatal adotava prazo de sete dias para os reajustes. No fim de março, ampliou o intervalo. Analistas afirmaram na ocasião que a mudança poderia ter sido uma tentativa de evitar uma nova paralisação dos caminhoneiros, insatisfeitos com o preço do produto. O Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência monitora há meses a movimentação da categoria. Desde o início do ano, o combustível acumula alta de pouco mais de 15% nas refinarias.

No fim de março, a Petrobras já havia anunciado outra medida favorável aos caminhoneiros, com o lançamento do “Cartão Caminhoneiro” , que permitirá a antecipação da compra de volumes maiores de diesel a um preço fixo. Os detalhes, porém, só seriam divulgados após a conclusão de estudos que seriam concluídos no prazo de 90 dias.

Nesta semana, o IBGE divulgou inflação de 0,75% em março, a maior taxa para o mês desde 2015. O resultado foi afetado principalmente por alimentos e combustíveis como álcool e gasolina.

O GLOBO

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