Suspeito de esfaquear Bolsonaro pediu ‘pena de morte’ para político e fez curso de tiro
Preso na noite dessa quinta-feira (6) por ter ferido com uma facada o candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL), Adélio Bispo de Oliveira, de 40 anos, usou as redes sociais para disseminar mensagens de ódio contra o deputado nos últimos meses, entre elas uma em que pedia “pena de morte” ao presidenciável, chamado “traidor”, “judas” e também xingado.
Antes da mensagem em que prega a pena de morte ao candidato, Oliveira praticou tiros no Clube e Escola de Tiro.38, na cidade de São José, em Santa Catarina, no dia 5 de julho. O clube é frequentado por dois filhos de Jair Bolsonaro – Carlos, vereador no Rio de Janeiro (PSL), e Eduardo, deputado federal (PSL-SP). Ao jornal O Estado de S. Paulo, o Clube 38 confirmou que Adélio praticou tiros com a supervisão de um instrutor.
Em 2013, Oliveira foi acusado pelo crime de lesão corporal em Montes Claros, no Norte de Minas, onde morava. Segundo o major Flávio Santiago, porta-voz da Polícia Militar de Minas Gerais, o caso envolveu a agressão a outro homem por causa de uma cobrança de dívida.