Liberdade orçamentária do próximo presidente pode cair a 2%
O próximo presidente da República perderá ano a ano recursos para pagar despesas de custeio da máquina pública e para fazer investimentos em infraestrutura e na área social – as chamadas despesas discricionárias, contratadas por decisão do governo e não exigidas por lei.
Atualmente, a margem fiscal é de 9% do Orçamento Federal e poderá chegar a 2% em 2021, conforme projeção do Ministério do Planejamento. Segundo recente apresentação do ministro Esteves Colnago, em audiência pública na Câmara dos Deputados, a disponibilidade desses recursos cairá por causa da elevação das despesas obrigatórias.