Um mês, um adeus.

Não se arrastou. Caminhou sem demora, sem pressa. Deixou-se guiar.

Na leveza do mar, na ternura do céu, na cautela da brisa.

Aclama-se:

A graça da mãe, a alegria das noivas, as virtudes dos trabalhadores.

Gari. Detetive. Geólogo. Enfermeiro. Oftalmologista.

No ritmo do reggae, adoramos a internet, os museus, os vestibulandos.

No silêncio o som da toalha roçando a pele, secando as lágrimas de alegria.

Ter família, ser família, apreciar a fertilidade, a imortalidade de quem se foi e ainda vive.

Mês de Maria, Maria é mãe, assim como Daguias, Marinas, Fátimas, Anas e Márcias.

Maio é graça, plenitude, calmaria.

E se águas de março fecham o verão, as ondas de maio agitam o coração daquele que sonha que reza baixinho, daquele que almeja mais um pouco de carinho.

É chegado o fim, mas não o final. As cortinas avisam a entrada do aplauso (o preço).

Nesse mês passou-se o espetáculo. Passou-se o tempo, os momentos, os sorrisos e lágrimas.

Um mês, um adeus.

O ensaio do raio partindo a terra, o desmaio do ontem no embaraço do hoje. Ainda é maio e o ano que vem trará de volta.

Mas e agora…

Continuidade ou recomeço?

 

Postado por: Letícia Marina

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