Doenças respiratórias: Mudança de temperatura é uma das maiores vilãs
A procura por consultas aumenta, e os principais casos são de gripes, pneumonias, bronquites, inclusive as asmáticas. O pneumologista pediátrico Sérvulo Antônio de Holanda explica que os vírus se disseminam com mais facilidade durante este período do ano, causando estados gripais.
Com tantos vírus em suspensão no ar, o melhor a ser feito é se prevenir antes que um deles ataque sua saúde. A higiene ambiental se faz mais do que necessária. Em alguns casos, é até mesmo uma questão de sobrevivência — principalmente para crianças altamente alérgicas. Como a umidade aumenta, surge mofo em guarda-roupas e em outros pontos da casa.
Diante disso, com a chegada do inverno e suas doenças também dá um impulso grande às farmácias, que registram um aumento na venda de medicamentos para gripes, resfriados e outros problemas respiratórios, além de equipamentos ligados a esses tipos de mal. A farmacêutica Juliana Dutra acrescenta na lista de mais vendidos do período as vitaminas C e os xaropes para tosse. Ela diz não saber ao certo os números do aumento, mas acredita que os produtos estão vendendo próximo ao dobro. E olha que o inverno está só começando.
Explicando a diferença de gripe e resfriado
São coisas praticamente semelhantes. Um quadro gripal é quando ele já está bem acentuado. É aquela coisa: o pulmão fica muito encatarrado, com muita secreção. Então, esse aí seria um quadro de gripe ou estado gripal.
E o resfriado é aquela coisa mais leve, que existe mais uma rinite, uma coriza, uma coisa mais simples. Na verdade, os quadros virais evoluem em uma semana no máximo. Começa com febre, depois um mal estar, falta de apetite, e a criança fica tendo um período de três, quatro dias de febre. A tendência, com o ciclo de vida do vírus, é a febre desaparecer. Mas e aí quando persistem os sintomas respiratórios, como tosse, pode evoluir para quaisquer outras situações.
Mais de um vírus circulando no ar no inverno
Sim, existem. As defesas das crianças nas faixas etárias menores ainda estão se formando. Aí, elas em ambientes coletivos, nas creches, nas escolas, ficam mais vulneráveis.