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Datas do Enem devem ser mantidas, diz Inep

O presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Alexandre Lopes, disse hoje (7) que o cronograma do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) deve ser mantido e que as provas não serão adiadas por causa da pandemia do novo coronavírus.

“Nós nos preparamos para fazer uma prova em ambiente de pandemia”, afirmou Lopes. “Temos a segurança [de] que a prova deve ser feita e que as condições de aplicação são adequadas, são as que precisam ser tomadas.” Ele ainda explicou que foram adotadas as medidas necessárias para a aplicação das provas. 

Ele destacou o papel do Enem para o acesso de estudantes ao ensino superior e a estrutura de organização do Inep, que considera capaz de oferecer um ambiente seguro de aplicação do teste. “Há universidades que estão usando exclusivamente a nota do Enem como meio de acesso ao ensino superior, e isso é importante porque, em vez de o aluno sair de casa para fazer várias provas, ele sai para fazer o Enem. Dada a nossa capacidade de organização e o tamanho do Enem –  são 5,8 milhões de pessoas inscritas este ano –, temos condições de oferecer um ambiente seguro de prova que, eventualmente, uma faculdade menor não conseguiria”, enfatizou. 

O número de casos e de mortes por covid-19 vem aumentando no Brasil. De acordo com o Ministério da Sáude, ontem (6) foram notificadas 1.242 novas mortes. Foi o maior número diário desde 25 de agosto, quando foram registrados 1.271 óbitos. Ainda há 2.552 mortes em investigação. Até o momento, o Brasil contabiliza 198,9 mil mortes e 7,87 milhões de casos. 

Nesse cenário, nas redes sociais, ganhou força o movimento #AdiaEnem, compartilhado por professores, estudantes, parlamentares e outros apoiadores. “#AdiaEnem é defender a vida das pessoas. O Brasil está se aproximando das 200 mil mortes pelo novo coronavírus. Não se pode brincar com a vida dos estudantes e de seus familiares”, diz, em publicação no Twitter, a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes).

O exame, que estava inicialmente agendado para outubro e novembro do ano passado, foi adiado após uma série de protestos virtuais.

O Inep anunciou, então, diversas medidas para evitar a contaminação pelo novo coronavírus, aumentando a quantidade de locais de prova e reduzindo o número de estudantes por sala, para garantir o distanciamento entre os participantes. Durante todo o tempo de realização da prova, os candidatos estarão obrigados a usar máscaras de proteção da forma correta, tapando o nariz e a boca, sob pena de serem eliminados do exame. Além disso, o álcool em gel estará disponível em todos os locais de aplicação.

Além disso, quem for diagnosticado com covid-19, ou apresentar sintomas desta ou de outras doenças infectocontagiosas até a data do exame, não deverá comparecer ao local de prova e sim entrar em contato com o Inep pela Página do Participante, ou pelo telefone 0800-616161, e terá direito a fazer a prova na data de reaplicação do Enem, nos dias 23 e 24 de fevereiro.

O Enem 2020 será aplicado na versão impressa nos dias 17 e 24 de janeiro e, na versão digital, nos dias 31 de janeiro e 7 de fevereiro.

Agência Europeia: cada frasco de vacina da Pfizer dá para seis doses; muitos países não estavam usando

O comité da Agência Europeia do Medicamento emitiu uma nota informando que recomendou a atualização da informação de produtos da vacina contra a covid-19 da Pfizer, esclarecendo que tem seis doses.

Uma dose extra que, até agora, em muitos países não estava sendo usada em cada frasco da vacina por não haver indicação clara para a sua utilização. Agora, a Agência Europeia deu essas indicações no sentido de que esta dose seja aproveitada, explicitando os procedimentos.

A falta de uma norma da Direção-Geral da Saúde de Portugal que permita preparar seis doses por cada frasco da vacina da Pfizer já obrigou a desperdiçar uma quantidade que daria para vacinar seis mil pessoas, revelou hoje (8) um jornal português.

Segundo a publicação, o desperdício “é generalizado entre os países europeus e deve-se à inércia da Agência Europeia de Medicamento em aprovar o pedido do primeiro laboratório fornecedor, Pfizer, para que sejam preparadas seis e não cinco doses por frasco”.

O pedido de alteração das doses foi entregue ao regulador europeu no dia 30 de dezembro. Agora, foi respondido.

Contudo, o Infarmed, órgão do Ministério da Saúde de Portugal, encontrou uma solução interna e já autorizou a preparação de seis doses por frasco, um procedimento que ainda não está em prática por falta de uma norma da Direção-Geral da Saúde (DGS).

A Agência Europeia do Medicamento explicita agora que, se no fim da aplicação de cinco vacinas a partir de um frasco não houver a quantidade recomendada para a vacina (0.3ml), então o profissional de saúde deve deixar fora o que resta do frasco. Ou seja, não se pode juntar restos de vários frascos para fazer uma dose completa.

PT apresenta novo pedido de impeachment contra Bolsonaro por ‘apologia à tortura’

O PT apresentou nessa quinta-feira, 7, novo pedido de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro na Câmara dos Deputados. Desta vez, a bancada mencionou a ocasião em que o presidente ironizou e levantou dúvidas sobre as sessões de tortura às quais a ex-presidente Dilma Rousseff foi submetida durante a ditadura militar. Em conversa com apoiadores no dia 28 de dezembro, Bolsonaro riu e disse querer ver um raio X que prove que a mandíbula da ex-presidente sofreu uma fratura.

O pedido de impeachment é assinado pelos deputados federais Rogério Correia (PT-MG) e Rui Falcão (PT-SP) e pela ex-ministra Eleonora Menicucci. É o 60º pedido protocolado para retirar Bolsonaro do cargo – todos seguem em análise, com exceção de três que foram arquivados. Cabe ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), abrir e dar seguimento formal aos pedidos ou arquivá-los.

O ato de apologia a crime é tipificado no artigo 287 do Código Penal. Já a tortura é crime hediondo, imprescritível e inafiançável de acordo com a Constituição. “Ao ofender a presidenta Dilma, duvidar da tortura, dar gargalhada, coisa que ele já tinha feito no passado, como deputado, ele o fez agora como presidente da República e, como presidente, esse crime hediondo é também crime de responsabilidade, passivo de impeachment”, disse o deputado Rogério Correia, em nota.

O pedido será protocolado na Mesa Diretora da Câmara. De acordo com o PT, o documento terá também assinaturas de presas e presos políticos, além de entidades de defesa dos direitos humanos.

Instituto Butantan pede registro de uso emergencial da Coronavac à Anvisa

O Instituto Butantan solicitou nesta sexta-feira (8) à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) o registro de uso emergencial da Coronavac, vacina contra o novo coronavírus desenvolvida em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac.

A própria Anvisa confirmou em comunicado nesta sexta (8) ter recebido o pedido.

A partir de agora, a Anvisa tem 10 dias para responder sobre a solicitação – esse prazo começa a valer a apartir da apresentação de toda a documentação exigida sobre o imunizante. A expectativa do governo de São Paulo é iniciar a vacinação no estado com a Coronavac no dia 25 de janeiro.

Se a Coronavac já tivesse obtido autorização de ao menos uma agência reguladora estrangeira, entre EUA, China, Japão ou Europa, o tempo entre pedido e aprovação seria de 72 horas, conforme decisão mantida pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em 30 de dezembro.

Na quinta-feira (7), o governo paulista havia informado que o pedido de uso emergencial já havia sido feito, mas a Anvisa negou a informação, dizendo que alguns procedimentos ainda precisavam ser executados.

Eficácia de 78%

Na quinta-feira (7) o Butantan e o Governo de São Paulo divulgaram os dados sobre a eficácia da Coronavac: 78% em casos leves da doença e 100% contra casos graves. A informação foi obtida antecipadamente pelo comentarista da CNN Igor Gadelha.

A eficácia é considerada alta entre especialistas. A taxa mínima exigida pela Anvisa é de 50%, seguindo as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS).

De acordo com o Butantan, chegou-se aos números da seguinte forma: de todos os participantes dos testes da Coronavac, apenas 22% desenvolveram sintomas da Covid-19, por isso os 78% de eficácia para casos leves. Desses 22% sintomáticos, nenhum dos casos evoluiu para um quadro mais grave, concluindo-se então que a vacina protege totalmente contra o nível mais grave da doença.

“A vacina mostrou 100% de eficácia contra casos graves e moderados. Não houve nenhum caso grave de Covid-19 entre os voluntários imunizados com a vacina do Butantan”, explicou o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, em nota do governo paulista.

Contrato com Ministério da Saúde

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou na quinta-feira (7) que “toda a produção” de vacinas contra a Covid-19 do Instituto Butantan será incorporada ao Plano Nacional de Imunização.

“Toda a produção do Butantan, e aí eu quero ressaltar, toda a produção do Butantan, todas as vacinas que estão no Butantan, serão, a partir desse momento, do contrato, incorporadas ao Plano Nacional de Imunização”, afirmou o ministro, em pronunciamento.

Pazuello argumentou que a pasta “nunca abandonou as negociações com o Butantan” para adquirir a Coronavac e que as doses foram acertadas em contrato de compra com o instituto. De acordo com o ministro, serão 46 milhões de doses até abril e outras 54 milhões até o final do ano.

Eduardo Pazuello também repetiu a contagem feita em rede nacional de rádio e televisão na quarta-feira (6). De acordo com o ministro, o Brasil dispõe de 354 milhões de doses – as 100 milhões do Butantan e mais 254 milhões de doses da AstraZeneca/Universidade de Oxford.

‘Se pagar R$ 5 mil por mês, ninguém trabalha mais’, ironiza Bolsonaro sobre prorrogação do auxílio

Pressionado para retomar o pagamento do auxílio emergencial, o presidente Jair Bolsonaro ironizou sobre a possibilidade de o governo estender para este ano a ajuda paga a desempregados, trabalhadores informais e beneficiários do Bolsa Família em 2020.

Em conversa com simpatizantes, um dos apoiadores disse a Bolsonaro que o chefe do Planalto recebeu muito apoio no interior do Amazonas após o pagamento do auxílio. O presidente, no entanto, evitou se comprometer com um benefício em 2021 e ironizou a situação afirmando que, se pagar R$ 5 mil por mês para a população, ninguém mais vai trabalhar.

Os contemplados no auxílio receberam cinco prestações de R$ 600 e quatro de R$ 300. Mulheres chefes de família tiveram direito a duas cotas. Portanto, as cinco primeiras parcelas foram de R$ 1.200, enquanto as quatro últimas, de R$ 600.

“Qual país do mundo fez auxílio emergencial? Parecido foi nos Estados Unidos. Aqui alguns querem torná-lo definitivo. Foram quase 68 milhões de pessoas. No começo, foram R$ 600. Vamos pagar para todo mundo R$ 5 mil por mês, ninguém trabalha mais, fica em casa.”

Como mostrou o Estadão, ao menos 30 países criaram novos programas de transferência de renda ou fortaleceram os já existentes para tentar evitar uma tragédia social, conforme levantamento do Banco Mundial publicado em março de 2020.

Durante a pandemia de covid-19, o pagamento do auxílio emergencial reduziu momentaneamente os índices de pobreza e desigualdade. O fim do benefício, porém, pode levar o País de volta ao patamar da década de 1980 nesses índices, conforme o Estadão já noticiou. O auxílio emergencial foi pago para que trabalhadores informais e desempregados pudessem adotar o isolamento social e evitar a doença, medida criticada por Bolsonaro.

Na quarta-feira, 6, o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), anunciou o fechamento de atividades na capital e a manutenção apenas de serviços essenciais a partir da semana que vem. Bolsonaro não citou diretamente nenhum prefeito ou governador, mas criticou a possibilidade de novas decisões como essa.

“Se começar a fechar tudo de novo, vai quebrar o Brasil. O Brasil vai se empobrecer. Um país pobre, de famintos, a gente não sabe o que vai acontecer”, afirmou o presidente. Mais uma vez, ele declarou que o País está “quebrado” por conta da crise no setor público, inclusive nos municípios.

Após o fim do socorro social, parlamentares pressionam a União a lançar uma nova rodada em 2021 ou turbinar o Bolsa Família, com Orçamento previsto de R$ 34,9 bilhões neste ano. Na quarta-feira, 6, o candidato à presidência da Câmara Baleia Rossi (MDB-SP) defendeu a volta do auxílio emergencial e ou um Bolsa Família maior. Baleia enfrenta o deputado Arthur Lira (PP-AL), apoiado pelo Palácio do Planalto, na disputa.

Como antecipou o Estadão, o governo tem uma proposta para reestruturar o Bolsa Família e incluir mais 200 mil famílias, mas a fila para ingressar no programa está em 1,3 milhão de famílias.

Vacina da Pfizer e da BioNTech mostra eficácia contra mutações do coronavírus, aponta estudo preliminar

A vacina contra a Covid-19 desenvolvida pelas farmacêuticas americana Pfizer e alemã BioNTech mostrou eficácia na prevenção às mutações do coronavírus altamente transmissíveis descobertas no Reino Unido e na África do Sul, segundo um estudo clínico conduzido pela Pfizer e pela University of Texas Medical Branch.

A pesquisa ainda não foi revisada por pares.

As mutações são apontadas como responsáveis pelo aumento da transmissão do coronavírus e acendem o alerta sobre o risco de tornar vacinas inúteis.

O estudo foi realizado com sangue colhido de pessoas que receberam a vacina. As conclusões são limitadas porque não analisam o conjunto completo de mutações encontradas em qualquer uma das novas variantes do vírus que se espalham rapidamente.

O cientista da Pfizer Phil Dormitzer afirmou que o imunizante da empresa se mostrou eficaz contra a mutação N501Y e as outras 15 variantes testadas anteriormente.

“Testamos 16 mutações diferentes, e nenhuma delas teve um impacto significativo (sobre a eficácia da vacina). É uma boa notícia”, disse. “Isso não significa que a 17ª não terá.”

Dormitzer afirmou que outra variante encontrada na África do Sul – a E484K – também preocupa.

Os pesquisadores planejam realizar nas próximas semanas novos testes para ter conclusões mais detalhadas sobre a eficácia da vacina contra as mutações encontradas no Reino Unido e na África do Sul.

A comunidade científica ainda está reticente sobre a eficácia das vacinas em desenvolvimento contra as novas variantes do coronavírus, especialmente a sul-africana.

O professor de microbiologia celular da University of Reading Simon Clarke afirmou nesta semana que, embora as duas variantes tenham algumas características em comum, a encontrada na África do Sul “tem um número adicional de mutações”, que incluem alterações mais extensas na proteína spike.

As vacinas da Pfizer/BioNTech e da Moderna usam tecnologia de RNA mensageiro e podem ser rapidamente ajustadas para lidar com as novas mutações do coronavírus. Os cientistas garantem que o processo pode ser realizado em seis semanas.

Detectado no Brasil primeiro caso de reinfecção com mesma mutação do coronavírus encontrada na África do Sul

Cientistas identificaram numa mulher de Salvador o primeiro caso de reinfecção no Brasil com uma mutação do coronavírus encontrada inicialmente na África do Sul e que provoca preocupação mundial. A linhagem com a mutação da Bahia é a mesma identificada pela primeira vez no estado do Rio de Janeiro, cuja descoberta foi anunciada em dezembro. A linhagem brasileira e a sul-africana são diferentes, mas compartilham a mutação E484K.

Essa mutação preocupa porque atinge uma região crucial do coronavírus. Em tese, ela pode tornar o vírus mais transmissível. Essa mesma mutação afeta também a região do vírus alvo da maioria das vacinas. Embora não exista qualquer evidência nesse sentido até agora, é preciso investigar se ela afeta a eficácia dos imunizantes. Uma outra mutação da linhagem encontrada no Reino Unido e que já se espalhou por mais de 30 países atinge a mesma região do coronavírus.

Liderado por Bruno Solano, do Instituto D’Or de Ensino e Pesquisa (IDOR) e do Hospital São Rafael, em Salvador, o estudo foi submetido à revista Lancet. A descoberta já foi comunicada ao Ministério da Saúde e às autoridades de saúde da Bahia.

— Esse tipo de estudo é essencial para compreender a propagação da pandemia e identificar a tempo mudanças no vírus que possam ter impacto na transmissão e nas vacinas — destaca Solano.

A mutação altera o chamado RDB, o ponto em que o Sars-CoV-2 se liga às células humanas. O RDB é a região mais crítica da proteína mais importante do coronavírus, a espícula ou S, alvo da maioria das vacinas e dos anticorpos neutralizantes produzidos pelo sistema imunológico. Como é o ponto de ligação entre o vírus e as células, o RDB é atacado pelos anticorpos.

Porém, a mutação confere ao vírus o que os cientistas chamam de mecanismo de escape. Ou seja, as mudanças genéticas fazem com que os anticorpos percam a especificidade contra o RDB porque ele já não é mais o mesmo. Os anticorpos passam a ser como tiros a esmo, deixam de “neutralizar” o vírus. Com isso, o Sars-CoV-2 pode “escapar” e infectar uma pessoa com mais sucesso.

Em tese, isso acontece tanto no caso dos anticorpos produzidos por uma infecção natural quanto daqueles desenvolvidos em resposta a uma vacina. Porém, como a proteína S é “grande”, tem outras regiões alvo, e as vacinas não perderiam sua eficácia.

Gás de cozinha pode chegar aos R$ 90 no RN

Com o décimo aumento consecutivo, o preço do botijão de gás de cozinha (GLP) de 13 kg poderá chegar aos R$ 90 em algumas cidades no Rio Grande do Norte. Isso se deve ao reajuste de 6% para as distribuidoras, aplicado pela Petrobras a partir desta quinta-feira (7). Somado a isso, o presidente do Sindicato dos Revendedores Autorizados de Gás Liquefeito de Petróleo (Singás-RN), Francisco Correia, disse que houve um acréscimo no Preço Médio Ponderado ao Consumidor Final (PMPF), que é utilizado como base de cálculo do ICMS.

Esses dois gatilhos devem elevar em até R$ 6 o preço atual do botijão de gás para o consumidor final. “No dia 1º tivemos, mais ou menos, R$ 1 de PMPF e agora fomos comunicados sobre o reajuste de 6% da Petrobras, que equivale a cerca de R$ 4. Somando os dois temos um aumento que varia de R$ 5 a R$ 6. O valor final vai variar entre R$ 85 e R$ 90, dependendo da cidade”, explicou Francisco Correia.

Ele prevê que, na medida em que os revendedores forem renovando os estoques, o preço será atualizado e isso deve acontecer em sua totalidade até o próximo domingo (10). Segurar os preços para o consumidor final é algo considerado impossível pelo Singás/RN. “É o décimo aumento consecutivo. Não temos como segurar o preço. Se somar os dez reajustes, dá 57% de aumento e não tem como não repassar para o consumidor final”, reforçou.

WhatsApp avisa que irá compartilhar dados dos usuários com o Facebook

O WhatsApp começou a enviar aos seus usuários uma notificação sobre mudanças em sua política de privacidade nesta quarta-feira (6).

Com essa mudança passa a ocorrer o compartilhamento de dados com o Facebook. O aceite é obrigatório e os usuários não possuem opção de não compartilhar seus dados pessoais.

“Ao tocar em aceito, você concorda com os novos termos e com a política de privacidade, que entram em vigor em 8 de fevereiro de 2021”, diz a notificação.

Entre os dados que o WhatsApp poderá compartilhar com outras empresas do Facebook estão:

  • informações de registro, como o número de telefone;
  • endereço de IP;
  • informações sobre o dispositivo utilizado;
  • dados de transações e pagamentos;
  • informações sobre como você interage com outros (incluindo negócios).
98 FM

Governadora Fátima Bezerra vai reunir prefeitos do RN para apresentar plano de vacinação

Governadora do Rio Grande do Norte Fátima Bezerra (PT) – Foto: Assecom

A governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT), anunciou nesta quarta-feira 6 que convocou uma reunião com prefeitos e secretários de Saúde para apresentar o plano estadual de vacinação contra a Covid-19. O encontro, que será presencial e virtual, está marcado para a próxima sexta-feira 8. “Na ocasião, [os prefeitos] serão informados sobre prazo de vacinação, suporte às prefeituras e planejamento em geral”, escreveu a chefe do Executivo no Twitter.

Na terça 5, Fátima publicou na mesma rede social que o governo federal ainda não decidiu sobre a data concreta para iniciar a vacinação no país – o que a governadora definiu como um quadro grave de incertezas. A declaração veio após uma reunião virtual entre governadores de alguns estados e o secretário de vigilância do Ministério da Saúde, Arnaldo Medeiros. O grupo cobrou um cronograma, mas saiu sem respostas.

Segundo a governadora do RN, ficou marcada uma nova reunião para a próxima segunda-feira 11 entre o Fórum dos Governadores, o ministro da Saúde, presidentes da Câmara, Senado e STF, além de representantes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Fiocruz e Instituto Butantan.

“Reunião não só tem que acontecer, mas precisa ser resolutiva! Volto a repetir, é urgente! É fundamental que o governo federal assuma a dianteira na coordenação do Plano Nacional de Imunização. Isso significa compra de vacina e insumos, organização de estratégias e definição de uma data para a chegada dessas vacinas aos estados. Reafirmo que no RN estamos com nossa logística pronta para, junto aos municípios, darmos início ao processo de vacinação”, concluiu Fátima.

Por meio da Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap), o governo confirmou ao Agora RN que há 900 mil seringas em estoque, armazenadas na Unidade Central de Agentes Terapêuticos (Unicat), em Natal. A quantidade de insumos é suficiente para garantir a primeira dose às 730 mil pessoas que compõem os grupos prioritários das três primeiras fases de vacinação contra a Covid-19 no estado.

A expectativa da Sesap, divulgada em dezembro, é iniciar o plano de imunização estadual em 21 de janeiro. Para que isso ocorra dentro das estimativas, o Ministério da Saúde precisa ter iniciado a distribuição das doses das vacinas através do Plano Nacional de Imunização (PNI) ainda na primeira quinzena de janeiro.

Somando ao estoque de seringa existente, a Sesap revelou que dois milhões de seringas, com agulhas de 25×6, destinadas especificamente à vacinação contra Covid-19, estão em fase de aquisição. Além disso, outras 150 mil seringas (com agulha 20×5,5) também serão adquiridas para a imunização contra o novo coronavírus. A pasta não informou o valor que será gasto com a compra dos insumos. Também não detalhou como será o processo de compra nem se será feito com dispensa de licitação.

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