Arquivos:

RN soma 431 óbitos por Covid-19; taxa de isolamento no estado melhora

Dados foram atualizados nesta segunda (8)

O Rio Grande do Norte apresentou melhora nas taxas de isolamento social, de acordo com a atualização da Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap) nesta segunda-feira (8). O índice atual é de 49,6%. O número de óbitos em decorrência da Covid-19 chegou a 431 (dois novos nas últimas 24h). Os casos confirmados da doença somam 10.888.

No RN, 104 óbitos estão em investigação. Há 664 pessoas internadas com confirmação ou suspeita da doença, das quais 340 estão em leitos clínicos e 324 em leitos clínicos.

A ocupação dos leitos destinados a tratar a Covid-19 no estado permanece alta. Pau dos Ferros e Grande Natal não têm vagas disponíveis. A região Oeste apresenta um índice de 97,8%, enquando na região Seridó, a ocupação está em 66,7%.

Agora RN

Com pandemia, Brasil registra abertura de mais de uma loja virtual por minuto

Rede de franquias especializada em sapatilhas montou loja virtual, já responsável por 20% das vendas, em 20 dias

O Brasil abriu mais de uma loja virtual por minuto desde o início do isolamento social, em março. Em pouco mais de  dois meses, foram 107 mil novos estabelecimentos criados na internet para a venda dos mais diferentes produtos, como alimentos, bebidas, roupas, calçados e produtos de limpeza.

Esse foi o caminho encontrado por muitas empresas para amenizar a súbita queda de faturamento por causa da pandemia, segundo levantamento feito pela Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (Abcomm), entre 23 de março e 31 de maio.

Antes da quarentena, a média de abertura de lojas na internet era de 10 mil estabelecimentos por mês. “Esse é o legado positivo de toda situação negativa que estamos vivendo”, diz o presidente da Abcomm, Maurício Salvador. Segundo ele, os setores que lideraram o ranking de novos sites na internet foram moda, alimentos e serviços.

Na região do Bom Retiro, importante centro popular de compras de São Paulo, cerca 75% dos lojistas aderiram a algum meio de vendas online, diz o vice-presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas da região, Nelson Tranquez. Segundo ele, a pandemia chegou num momento em que as empresas ainda se recuperavam de crises passadas.

“Com o fechamento do comércio, em março, quem nunca tinha pensado em comércio virtual teve de começar a desenvolver ferramentas para faturar alguma coisa”, destaca Tranquez. Na avaliação dele, a pandemia provocou uma mudança na cabeça dos empresários, que tiveram de se reinventar. Mesmo quem não teve condições de criar um site, passou a vender em marketplace ou por WhatsApp, diz ele.

Exemplo disso foi a expansão da plataforma Ozllo, que vende roupas e acessórios novos e usados. A fundadora do marketplace, Ozllo, conta que durante a pandemia o número de empresas que aderiram ao ambiente virtual subiu de 43 para 70 lojas. “Isso inclui desde pequenas empresas até lojas famosas de shopping”, diz a empresária, que tem visto a receita crescer mais de 15% ao mês.

Na avaliação do presidente da Trevisan, VanDick Silveira, a pandemia obrigou as empresas a repensar seus modelos de negócio. “E ficou claro que o modelo digital dá resultado e veio para ficar.” Com o isolamento social, as pessoas passaram a comprar de tudo pela internet, produtos e serviços. “É uma mudança radical. Tivemos um salto de cinco anos nesse processo (de digitalização do consumidor)”, avalia Silveira.

Segundo Maurício Salvador, da Abccom, o isolamento social não só acelerou a abertura de lojas na internet como também trouxe novos consumidores para o comércio eletrônico. A expectativa era ganhar 3 milhões de clientes para as vendas online até o fim deste ano. Mas, só durante a quarentena, foram 2 milhões de novos consumidores que até então nunca tinham feito nenhuma transações pela internet.

Esse aumento elevou em 40% as vendas online no período, segundo dados da Abcomm. Para as empresas, a expansão foi uma saída para, pelo menos, bancar as despesas fixas. Com a estrutura física fechada, muitos negócios tiveram de correr para colocar de pé um sistema e manter algum faturamento. Foi o caso da Chocolateria Brasileira, uma rede de franquias que tem 20 lojas no País.

Com a quarentena decretada às vésperas da Páscoa, a empresa teve poucos dias para desengavetar um projeto de e-commerce e vender os produtos pela internet. “Conseguimos vender todo o estoque da Páscoa e ainda tivemos um ótimo movimento e no Dia da Mães. Agora estamos nos preparando para o dia dos namorados”, diz Cintia Pitta, gerente de franquias da chocolateria.

Segundo ela, com o fechamento das lojas, o faturamento caiu 60%. “Mas com as vendas online, ficamos no zero a zero e não entramos no vermelho”, diz Cintia.

O comércio eletrônico também foi a saída encontrada pela rede de franquias Mil e Uma Sapatilhas compensar o fechamento de 90% das lojas franqueadas. “Isso impactou nosso faturamento. Então tivemos a ideia de fazer as vendas pela internet”, diz a fundadora da empresa, Renata Marcolino. Em 20 dias, conta ela, a empresa conseguiu colocar o site no ar, hoje responsável por 20% do faturamento esperado para o período (se não tivesse a pandemia). “Graças ao site conseguimos manter a empresa”, diz ela, que começou a vender sapatilhas em casa.

No restaurante Spot Urbano, as vendas online representam 15% do faturamento normal. O estabelecimento tem usado aplicativos e redes sociais para vender. “Estamos fechados desde 18 de março. Se não fossem as vendas online, minhas receitas teriam zerado”, diz o proprietário do restaurante, Eduardo Santiago Silveira.

Estadão Conteúdo

Número de mortes no Brasil passa o da Itália; país agora é o 3º do mundo com mais óbitos

A taxa para cada 100 mil habitantes aponta que o Brasil tem 14 mortes a cada 100 mil

O Brasil superou a Itália em número de mortos por complicações da Covid-19 nesta quinta-feira (4). Com mais um recorde diário de mortes, o país acumula 34.021 vidas perdidas durante a pandemia e está atrás apenas do Reino Unido e dos Estados Unidos, segundo o balanço mais recente do Ministério da Saúde.

Os principais dados do ministério são:

  • 34.021 mortes, eram 32.548 na quarta (3)
  • Foram 1.473 registros de morte incluídos em 24 horas
  • 614.941 casos confirmados, eram 584.016 na quarta
  • Foram incluídos 30.925 casos em 24 horas
  • 325.957 pacientes estão em acompanhamento (53 %)
  • 259.963 pacientes estão recuperados (41,5 %)

O balanço da quinta-feira, que foi divulgado por volta das 22 horas, registrou também 366 mortes que aconteceram nos últimos 3 dias. Além disso, segundo o Ministério da Saúde, há mais 4.159 suspeitas que estão sob investigação.

O Brasil chegou a terceiro país com mais mortes no mundo 79 dias depois do registro da primeira vítima da Covid-19, em 17 de março.

Veja as mortes nos países mais afetados:

  1. Estados Unidos: 107.979
  2. Reino Unido: 39.987
  3. Brasil: 34.021
  4. Itália: 33.689

No mundo inteiro, a pandemia já fez cerca de 389,6 mil mortes, de acordo com o painel da universidade norte-americana Johns Hopkins. A doença começou na China, que hoje tem pouco mais de 4,6 mil mortes. O país asiático mais atingido é o Irã, com mais de 8 mil óbitos.

A Europa, que já foi o epicentro da doença, tem flexibilizado as regras de confinamento que foram estabelecidas por causa do novo coronavírus. O Coliseu, em Roma, outros museus e estabelecimentos foram reabertos.

Comparação entre países

A taxa para cada 100 mil habitantes aponta que o Brasil tem 14 mortes a cada 100 mil. Essa taxa mostra o efeito do vírus em países menos populosos, como o Reino Unido (66,6 milhões) e a Itália (60,3 milhões de habitantes), em comparação com os EUA (329,5 milhões) e Brasil (209,5 milhões).

Nessa comparação, o país fica atrás dos Estados Unidos (32,9), da Itália (55,8) e do Reino Unido (59,9).

Nestes países, o pico diário de mortes foi alcançado há mais tempo que no Brasil, e muitos já passam por um processo de desaceleração na contagem de mortos.

Os Estados Unidos tiveram o maior registro (2.612) em 29 de abril, o Reino Unido (1.172) em 29 de abril e a Itália (919) em 27 de março, segundo o mesmo levantamento da Johns Hopkins.

G1

Quatro capitais planejam volta às aulas até julho

Imagem ilustrativa

No mês de junho, várias capitais brasileiras ampliaram a reabertura das atividades em meio à pandemia do coronavírus. As primeiras restrições foram adotadas em março, com decretos locais. Atualmente, alguns setores já estão funcionando com precauções e cuidados – é o caso, por exemplo, de comércios, shoppings, igrejas e templos, academias e parques, a depender da localidade.

Com base em dados colhidos junto às secretarias estaduais de Saúde, estão nas capitais 43% dos casos de coronavírus e 54% das mortes em razão da Covid-19 no Brasil.

Nesta quinta-feira (4), o Brasil chegou a 34.021 mortes coronavírus, com 614.941 casos confirmados da doença, segundo o Ministério da Saúde. Com esses números, o país registrou 1.473 mortes pela Covid-19 no 3º dia seguido de recorde de vítimas. A primeira morte foi registrada em 17 de março.

Em ao menos 6 capitais, junho marca o começo da flexibilização das medidas restritivas:

  • Belém
  • Fortaleza
  • Manaus
  • Recife
  • Rio
  • São Paulo

Poucas, entretanto, têm previsão de retomar as atividades escolares presenciais. Segundo o levantamento nacional junto às 26 capitais e a Brasília, 4 planejam voltar às aulas com datas marcadas até julho:

  • Fortaleza
  • Manaus
  • Rio de Janeiro
  • São Luís

Em um recorte nacional, é possível notar que em muitas capitais até há expectativa de retorno por conta da proximidade da data de validade dos decretos que suspendem às aulas, mas não existe ainda uma projeção nem detalhes de como será essa retomada presencial – tudo ainda é muito incerto por conta da crise da Covid-19.

O balanço mostra que:

  • a decisão de suspender as aulas presenciais foi tomada pelas redes de ensino entre 11 e 23 de março.
  • São Luís planeja a retomada em 15 de junho, de forma escalonada
  • Rio prevê reabertura em etapas, a partir de 2 de julho
  • Manaus tem previsão de retomar as aulas em 6 de julho
  • Fortaleza pretende retomar as aulas em 20 de julho

Dessas, apenas São Luís e Rio têm um plano de retomada mais detalhado. Na capital do Maranhão, todas as instituições de ensino deverão retomar as aulas começando das séries mais avançadas (terceiras séries do ensino médio e períodos finais das instituições de ensino superior) para as iniciais.

No Rio, a reabertura começa pelas creches – e depois vêm pré-escola, ensino fundamental e superior. No entanto, em nenhumas delas há especificação sobre como será a situação nas salas de aula – não há informação, por exemplo, se haverá limitação do número de alunos no espaço.

Já as outras capitais estão na dependência da vigência do decreto local. Na prática, significa que não sabem ainda se haverá uma prorrogação ou suspensão desses decretos.

  • Em Maceió, o decreto de suspensão para escolas públicas e privadas vale até 12 de junho.
  • Cuiabá e João Pessoa estão com todas as aulas presenciais suspensas por decreto pelo menos até 14 de junho.
  • Em Rio Branco, as aulas estão suspensas por decreto pelo menos até 15 de junho.
  • Em Salvador, as aulas estão suspensas por decreto pelo menos até 21 de junho.
  • Em Aracaju, Macapá, Vitória, Campo Grande, Teresina, Porto Velho, o decreto de suspensão das aulas vai até 30 de junho.
  • Em Natal, as aulas presenciais estão suspensas por decreto até 6 de julho.
  • Em Palmas, as aulas na rede estadual voltarão em agosto para o ensino médio e em setembro no ensino fundamental. Nas redes municipal e particular, ainda não há definição — há um decreto que vence em 30 de julho.
  • No mês de agosto, há expectativa de retomada das aulas em Brasília, Goiânia, Curitiba e São Paulo.
  • Belo Horizonte, Belém, Recife, Porto Alegre, Boa Vista e Florianópolis estão com aulas suspensas por prazo indeterminado.
G1

Currais Novos: presidente de comissão de licitação é absolvido de acusação de contratação irregular de bandas em 2011

O juiz Ricardo Antônio Cabral Fagundes absolveu o presidente da Comissão Permanente de Licitação do Município de Currais Novos e mais três representantes de uma empresa contratada para realização de evento festivo na cidade no ano de 2011. A contratação teria sido efetivada sem licitação. Apesar da denúncia, a Justiça entendeu que o Ministério Público não conseguiu comprovar as acusações feitas em juízo.

O Ministério Público Estadual denunciou Thomaz Gustavo Cortez da Silva, Shaley Marques da Silva, Teodomiro Delano de Lucena Medeiros e Francisca Lins da Silva por suposta prática dos crimes de dispensa ilegal de licitação (previstos no art. 89, parágrafo único da Lei n.° 8.666/93) e falsidade ideológica (art. 299 do Código Penal). A denúncia decorreu de procedimento investigatório e a denúncia foi recebida pela Justiça em 23 de maio de 2018.

O MP apontou que Thomaz Gustavo Cortez da Silva exerceu o cargo de presidente da Comissão Permanente de Licitações do Município de Currais Novos e montou procedimentos irregulares de inexigibilidade de licitação para possibilitar a contratação direta das bandas e artistas representadas por Shaley Marques da Silva, Teodomiro Delano de Lucena Medeiros e Francisca Lins da Silva, no intuito de se apresentarem no evento “Forronovos 2011”.

O magistrado registrou que, inicialmente, há farta prova documental que demonstra que Thomaz Gustavo Cortez da Silva, no período em que exerceu o cargo de presidente da referida Comissão, formalizou procedimentos de inexibilidade de licitação com aparentes irregularidades para autorizar a contratação das empresas dos outros três acusados para a realização do evento “Forronovos 2011”, mediante inexigibilidade do procedimento licitatório.

Ele explicitou que os serviços prestados se referiam à contratação de várias bandas musicais, bem como despesas referentes à montagem e desmontagem do palco, som e iluminação. Por fim, esclareceu que os procedimentos investigatórios são suficientes para demonstrar que os serviços foram contratados mediante inexibilidade de licitação, em clara afronta às disposições da Lei n.° 8.666/93.

Ausência de dolo e prejuízo ao erário

Por outro lado, explicou que, apesar de seu entendimento pessoal, os Tribunais Superiores vem decidindo que, para a configuração destes tipos de crimes, é necessário o dolo específico do agente de causar dano ao erário e mais, que o prejuízo aos cofres públicos esteja devidamente configurado.

Assim, no caso, apesar de constatado que o procedimento licitatório não foi observado pelos réus, muito embora devesse ter sido, vislumbrou que, durante toda a narrativa fática da denúncia, o Ministério Público não fez referência ao dolo específico de dispensar a licitação com o fim de causar dano aos cofres públicos, seja para beneficiar a si próprio ou a terceiro possível.

Da mesma forma, o Ministério Público não produziu durante a instrução processual provas capazes de demonstrar o efetivo prejuízo ao erário, supostamente decorrente da conduta praticada pelos acusados, se resumindo a alegar em suas razões últimas que o dano pode ser presumido pela ausência da concorrência de outras empresas do ramo antes da contratação.

Falsificação de documento

Quanto ao crime de Falsificação de Documento Público, o juiz Ricardo Cabral Fagundes verificou, inicialmente, que o Ministério Público alterou os limites da acusação nas razões finais, requerendo a condenação dos acusados no crime de falsificação de documento público sem promover o necessário aditamento, o que implicou em prejuízo à defesa dos acusados.

Ele acrescentou que não há prova pericial que demonstre, com certeza razoável, que ocorreu a falsificação, havendo dúvida em relação à materialidade delitiva. Da mesma forma, considerou que não há prova suficiente de autoria contra os acusados.

Além do mais, explicou que, ainda que houvesse prova indiscutível da “montagem” de procedimentos de inexibilidade de licitação no caso, observou que tal conduta consistiria em um meio para atingir o resultado da contratação direta dos serviços, de modo que não deve ser punível individualmente, até mesmo porque, como ficou demonstrado, não houve o crime de dispensa ou inexibilidade de licitação.
“Dessa forma, outra saída não há, além de absolver os acusados desta segunda imputação que lhes foi feita”, concluiu.

(Processo nº 0101182-52.2018.8.20.0103)

TJRN

Fiscalizações das regras de isolamento no RN ficam mais rígidas a partir desta quinta (4)

Medida tem o objetivo de reduzir número de infecções pelo novo coronavírus no RN

O Governo do Rio Grande do Norte inicia nesta quinta-feira (4) um modelo mais rígido de fiscalização para o cumprimento das normas de isolamento social e de restrição às atividades comerciais consideradas não essenciais.
O novo decreto estadual com normas para o enfrentamento à pandemia do coronavírus foi editado nesta quarta-feira (3). A operação de fiscalização será composta por integrantes da Polícia Militar, Polícia Civil e Corpo de Bombeiros Militar. As forças estaduais de segurança vão atuar em conjunto com órgãos municipais, como a vigilância sanitária e a Guarda Municipal.

A atividade começa na quinta-feira nas cidades de Parnamirim, Macaíba e São Gonçalo. Na sexta-feira (5), a vez é da cidade de Extremoz. O novo decreto permite que as autoridades públicas tomem providências cabíveis para a punição, cível, administrativa e criminal, bem como para a prisão, em flagrante, quando for o caso, de todos aqueles que descumprirem ou colaborarem para o descumprimento das medidas de isolamento social.

Os infratores poderão responder criminalmente pelo ato de “furar” o isolamento. Isso porque o artigo 268 do Código Penal pune com multa e detenção aqueles que infringirem determinação do poder público destinada a impedir a introdução ou a propagação de doença contagiosa.

“A operação visa preservar a vida, de quem está na rua sem necessidade e de quem está em casa. Vamos orientar e em caso de desobediência os infratores serão detidos e conduzidos à delegacia de polícia. Na orla marítima a fiscalização vai verificar ocorrência de aglomerações, permanência em barracas e práticas esportivas coletivas”, disse o secretário estadual de Segurança, coronel Francisco Araújo.

A fiscalização é resultado do acordo firmado entre a gestão estadual e as prefeituras para ampliar o isolamento social. O objetivo é reduzir o contágio e as mortes. O secretário de Estado de Gestão de Projetos, Fernando Mineiro, disse que as medidas contam com a aprovação dos municípios participantes.

“Vamos adotar ações fundamentais para que seja respeitado o isolamento e cumpridas as regras dos decretos, que são recomendações da Organização Mundial da Saúde e do Ministério da Saúde. Quem tem a decisão nos territórios municipais são os prefeitos, por isso estamos unindo esforços”, informou.

O secretário adjunto de saúde, Petrônio Spinelli, registrou a gravidade do momento e a necessidade de uma grande união com todos assumindo sua parcela de responsabilidade. “A pandemia cresce de forma grave no RN e no Brasil e não adianta só abrir leitos. É preciso reduzir o contágio e as internações”.

Nesta quarta-feira (3), 594 pessoas estão internadas, 293 em leitos críticos, ou seja, ocupando leitos de UTI e semi-UTI. A taxa de isolamento é de apenas 41%.

Na região Oeste, 100% dos 53 leitos críticos disponíveis para Covid estão ocupados. Em Natal e municípios da Grande Natal, dos 143 leitos, 97,5% estão ocupados. Em Pau dos Ferros a ocupação é de 100% dos cinco leitos disponíveis. No Seridó, dos 22 leitos, 45,5% estão ocupados.

Os casos suspeitos são 19.659, confirmados 9.148, descartados 16.013. Os óbitos confirmados são 367 (sete ocorridos nas últimas 24 horas), os óbitos em investigação são 69. A fila de regulação para internação em leitos covid há um paciente com prioridade 1, 27 com prioridade 2 (UTIs e semi-utis), e 86 com prioridade 3 (enfermarias).

Agora RN

Qualidade do sono pode ajudar no combate à Covid-19

Ilustrativa

O novo coronavírus pegou o mundo desprevenido e fez boa parte da população mundial mudar hábitos e se adaptar a essa nova realidade. Para tentar conter a proliferação do vírus, as orientações são diversas: lavar as mãos, evitar tocar nos olhos, boca e nariz sem higienizá-las, manter-se hidratado, evitar aglomerações, usar máscara de proteção, entre outras.

Além disso, uma boa noite de sono é uma aliada para manter a saúde. Segundo o médico do sono e neurologista da Academia Brasileira de Neurologia (ABN), Lúcio Huebra, dormir bem auxilia no fortalecimento do sistema imunológico, fundamental na prevenção da doença.

“É durante o sono que boa parte das funções do corpo se recupera e isso também acontece com o sistema imune. É preciso uma boa qualidade do sono para que as células de defesa sejam restauradas e, dessa forma, garantam a produção de anticorpos para as diversas infecções de maneira adequada”, diz o neurologista.

Há uma relação bidirecional entre a qualidade do sono e a imunidade. Um sono de má qualidade ou encurtado leva o organismo a uma situação de estresse, aumentando a liberação do cortisol, hormônio com efeito imunomodulador e que acaba reduzindo as defesas do corpo.

Um estudo brasileiro sobre o impacto do sono na eficácia da vacina contra a hepatite A mostrou que pessoas com privação de sono tiveram resposta reduzida pela metade ao serem vacinadas, em relação ao grupo que dormiu bem. Existe também evidência de que o sono curto, com menos de seis horas, está associado a um aumento da sintomatologia do resfriado comum. Ou seja, pesquisas comprovam que pessoas que dormem menos do que o necessário ficam mais suscetíveis a infecções respiratórias.

“É importante lembrar que cada pessoa precisa de uma quantidade mínima de horas de sono diferente. Os números são médias populacionais, então pode ser que certas pessoas precisem de mais ou menos tempo. O importante é estar sempre revigorado no dia seguinte”, enfatiza Lucio Huebra.

Além da imunidade

Além da queda da imunidade, o sono de má qualidade ou insuficiente traz outras repercussões negativas para o organismo. Quando a quantidade ideal de horas de sono não é respeitada, algumas consequências podem surgir, sejam elas agudas, que aparecem já no dia seguinte a uma noite mal dormida, ou crônicas, aquelas que podem surgir ao longo da vida, como consequência de diversos episódios de sono de má qualidade.

Fadiga, sonolência, irritabilidade, desatenção, dificuldade de memorização, dor de cabeça e tontura são alguns dos exemplos de impactos agudos da restrição do sono. A longo prazo podem surgir complicações metabólicas como obesidade, dislipidemia, maior risco de diabetes; complicações cardiovasculares como hipertensão, maior risco de infarto ou acidente vascular cerebral (AVC).

Além disso, várias noites mal dormidas consecutivas podem levar a um processo de declínio cognitivo, prejudicando a memória ou acelerando um processo de demência em pessoas que já tenham predisposição.

Juntamente com esses aspectos, a falta de sono adequado pode acarretar prejuízos em diferentes níveis da vida social como reduzir a produtividade, dificultar o aprendizado e aumentar o risco de acidentes, seja no trânsito ou no trabalho. O humor também fica alterado, deixando as pessoas mais irritadas e com menor tolerância à frustração, atrapalhando o trabalho em grupo e o convívio social.

Sono de qualidade

Para dormir há inúmeros conselhos que constituem a chamada higiene do sono. O processo é um conjunto de ações que buscam proporcionar um sono de qualidade todas as noites. Entre as recomendações estão:

Escolher um ambiente adequado para dormir: silencioso, confortável e escuro.

O local deve ser utilizado exclusivamente para a função, então só usá-lo quando realmente for dormir e se deitar na cama apenas quando estiver com sono. Evitar, ao longo do dia, permanecer na cama.

Todas as luzes artificiais são péssimos estímulos que interferem no sono, como celular, computador, televisão. Sendo assim, evitar usá-los próximos do horário de dormir. Durante o dia, se expor ao máximo à luz, especialmente deixando as janelas abertas, e se expondo à luz externa.

Garantir temperatura adequada, tanto do ambiente em si quanto do pijama, que precisam ser confortáveis e permitir boa mobilidade.

Ter uma boa rotina noturna, com horários regulares, fazer sempre as mesmas tarefas próximo à hora de se deitar para sinalizar ao cérebro que já é o momento de o sono vir.

O ideal é fazer refeições leves e não abusar da ingestão de líquidos. Além disso, precisa ser evitado qualquer tipo de estimulante (café, refrigerante, chocolate), tanto no fim do dia quanto durante a noite.

O neurologista lembra que o período é de grandes preocupações e ansiedade, o que também prejudica uma boa noite de sono. “Então, é importante reservar de 30 minutos a uma hora antes de dormir para se desligar de todas as notícias, buscando fazer algo que seja prazeroso e relaxante para que o sono possa vir com qualidade”.

EBC

Cantor do ‘Convite de Casamento’, Adonis Antonio, confirma que fará live no mês de julho

O cantor Adonis Antônio foi o convidado do jornalista Ismael Medeiros e participou da live da Sidys TV no instagram, na noite desta quarta-feira (3). O parelhense que ficou consagrado em todo Brasil com a música “Convite de Casamento” contou o começo da sua carreira e revelou que pretende gravar o clássico em espanhol. Adonis também falou que está sendo incentivado por amigos a fazer sua live, que estuda a ideia para o mês de julho. “Tem muita gente pedindo, vamos relembrar grandes sucessos, na primeira ou segunda semana de julho”.

No bate-papo relembrou o ano de 1997, quando lançou seu CD. “Estava praticamente pronto o CD, gravava em Campina Grande e mudei tudo de última hora. Este nome Adonis Antônio, que é uma homenagem ao meu avô, foi o cantor Capilé que escolheu, já que meu nome de batismo é Adonis Araújo. La no estúdio eu conheci o Nino, que me apresentou várias letras”.

Adonis falou sobre a música Convite de Casamento, que é dos compositores Nino e Jefferson Farias. A canção estava encomendada para a dupla Zezé de Camargo e Luciano. “Depois de escolher várias músicas eu perguntei não tinha nenhuma outra. Nino disse que tinha uma, mas já estava encomendada. Depois de ouvir não resisti e disse pra ele que quem iria gravar seria eu, assim foi. Aconteceu e fiquei marcado com o ‘convite de casamento’ até hoje. Estou pensando em gravá-la em espanhol”, revelou.

Blog do Ismael Medeiros

Bolsonaro diz que pode liberar mais parcelas do auxílio

Bolsonaro também disse que espera que governadores adotem medidas que permitam que a população volte a trabalhar

O presidente Jair Bolsonaro afirmou na noite desta última terça-feira (2) que pode liberar mais três parcelas do auxílio emergencial, criado em razão da crise econômica causada pela pandemia do novo coronavírus.
Bolsonaro também disse que espera que governadores adotem medidas que permitam que a população volte a trabalhar.

“Temos mais uma parcela de R$ 600,00, depois mais duas acertadas com o Paulo Guedes. Falta definir aí o montante. E vamos esperar que até lá os outros governadores entendam o que seja melhor pro seu estado e adotem medidas pra voltar aí o povo a trabalhar”, disse Bolsonaro ao falar com apoiadores na saída do Palácio da Alvorada.

Desde o início da pandemia, Bolsonaro tem dado declarações contra o isolamento horizontal. Ele defende a abertura de comércios e que apenas pessoas do grupo de risco e idosos fiquem em quarentena.

“Os problemas estão se avolumando. O pessoal informal, eu já falei pra vocês, 38 mi de pessoas, eles perderam quase tudo. Ninguém vende mais biscoito Globo na praia do Rio. Nem vende mate na arquibancada do estádio de futebol e nem no churrasquinho de gato na praça. Isso é atividade de cada um. Essas pessoas estão em casa graças ao auxílio, que é de todo mundo, é dinheiro de todo povo. R$ 600 pra eles se não o desespero teria batido neles e problemas outros poderiam ter tido”, disse Bolsonaro.

Pouco antes destas declarações, entretanto, mas na mesma conversa com apoiadores, o presidente havia dito que os valores das próximas parcelas podem ser menores. Bolsonaro não deu detalhes de como isso aconteceria.

“Você pode ver, nós gastamos… Nós não, o Brasil já gastou quase R$ 700 mi com a pandemia. Muita coisa foi feita. Esse próprio auxílio emergencial de 600 que tá quase certo a quarta e a quinta parcela, de valores menores um pouco, que tá sendo ajustado pelo ministério da Economia, ajudou a evitar problemas sociais”, afirmou Bolsonaro.

O benefício do auxílio emergencial foi sancionado pelo presidente no dia 1º de abril. Na época, Bolsonaro afirmou que o montante de R$ 600,00 seria pago por três meses em razão da crise econômica causada pela pandemia do novo coronavírus.

O governo definiu que o benefício duraria três meses ou até o fim da emergência do coronavírus no país. A validade do auxílio pode ser prorrogada de acordo com a necessidade.

Tem direito ao benefício trabalhadores informais; desempregados; MEIs e contribuintes individuais do INSS; maiores de idade e que cumpram requisitos de renda média. A mulher que for mãe e chefe de família pode receber R$ 1,2 mil por mês.

G1

Caixa libera saque da 2ª parcela do auxílio para nascidos em maio

Imagem Ilustrativa

Aproximadamente 2,7 milhões de brasileiros nascidos no mês de maio já podem sacar, a partir desta quinta-feira (4), a segunda parcela do auxílio emergencial de R$ 600 em agências da Caixa Econômica ou nas casas lotéricas de todo o País.

De acordo com a Caixa Econômica Federal, a liberação vale neste momento para todos aqueles beneficiários que receberam o primeiro pagamento até o dia 30 de abril.

O saque da segunda parcela do benefício também segue disponível os beneficiários que fazem aniversário entre os meses de janeiro e abril, que tiveram os recursos liberados nos últimos dias.

Caso não efetivem o saque, os aniversariantes dos cinco primeiros meses do ano ainda podem sacar os valores até o final do calendário, que se encerra no dia 13 de junho.

Diferentemente do que aconteceu durante o saque da primeira parcela, a Caixa alterou o pagamento para um grupo de aniversariantes por dia com o objetivo de evitar filas e aglomerações.

A medida limita os desembolsos a cerca de 2,5 milhões por dia. Ao todo serão pagos cerca de 30 milhões de trabalhadores informais, desempregados, microempreendedores individuais, intermitentes e toda população de baixa renda que receberam a primeira parcela até 30 de abril.

Também foi estabelecida uma parceria entre a Caixa e as empresas Cielo e GetNet para que os beneficiários auxílio emergencial conseguirem do realizar compras e pagar contas apenas com o uso do aplicativo, sem a necessidade de retirar os recursos do banco.

Calendário de saques da 2ª parcela:

Nascidos em janeiro – 30 de maio (2,6 milhões)
Nascidos em fevereiro – 1º de junho (2,4 milhões)
Nascidos em março – 2 de junho (2,7 milhões)
Nascidos em abril – 3 de junho (2,6 milhões)
Nascidos em maio – 4 de junho (2,7 milhões)
Nascidos em junho – 5 de junho (2,6 milhões)
Nascidos em julho – 6 de junho (2,6 milhões)
Nascidos em agosto – 8 de junho (2,6 milhões)
Nascidos em setembro – 9 de junho (2,6 milhões)
Nascidos em outubro – 10 de junho (2,6 milhões)
Nascidos em novembro – 12 de junho (2,5 milhões)
Nascidos em dezembro – 13 de junho (2,5 milhões)

R7

Últimos Eventos

21/09/2019
São Vicente/RN
03/03/19
Master Leite
06/05/18
Parque Dinissauros - Povoado Sto Antonio (Cobra)
Março 2017
Aero Clube

Mais eventos

Jornal Expresso RN

Baixar edições anteriores

Curta Jean Souza no Facebook

Siga Jean Souza no Instagram

Empresas filiadas

Banners Parceiros

Design por: John Carlos
Programação por: Caio Vidal
Botch das divs centrais
© 2021 Direitos Reservados - Jean Souza