VIDEO: Tristeza ocupa o lugar da alegria nos campos de futebol

Esse poderia ser o ano para gente falar de Tite, o técnico que fez a seleção voltar a ser do povo.

O ano em que mais um alemão ficou com a taça: Nico Rosberg foi campeão da Fórmula 1.

Poderia ser também o ano do pesadelo de um gigante: o Internacional foi rebaixado para a Série B do Brasileiro, justamente quando o Grêmio, o seu maior rival, conquistou o pentacampeonato da Copa do Brasil.

Ou aquele ano em que o mestre Cuca previu o futuro: “Palmeiras vai ser campeão brasileiro”, disse. E um cheiro verde tomou conta do país, depois de 22 anos de espera.

Mas tudo isso ficou de lado depois daquela madrugada de novembro, quando a verde esperança foi derrotada pela tristeza. Quando a Chapecoense estava tão perto de conquistar a Copa Sul-Americana, as esperanças ficaram numa montanha na Colômbia. Setenta e um mortos na queda do avião que levava o time.

Os irmãos da Colômbia nos deram uma lição: um povo sofrido não perde a ternura. Milhares dentro e fora do estádio onde seria disputada a primeira partida da final homenagearam o time. A 7 mil quilômetros de distância, Chapecó ouviu as canções colombianas.

O que teria acontecido naquele voo? A resposta foi um choque: o avião da LaMia sofreu uma pane por falta de combustível.

Nos destroços do avião da LaMia, seis motivos para manter a fé.

Nossos colegas, amigos também se foram. Gente que vivia de contar histórias. E como era bom contar as histórias da Chapecoense, o pequeno Davi brigando contra todos os Golias do futebol. Partiram juntos os heróis e as vozes, os olhares, que deixaram as vitórias ainda mais bonitas.

O time, que viajou com um sonho, voltou como uma lenda. Eles se foram cedo demais, mas deixaram uma mensagem que não podemos esquecer.

 

G1

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