Brasil não vai adotar o mesmo formato da China para tratar coronavírus

Foto: Divulgação

A mudança na metodologia de identificação do coronavírus, conforme a adotada pelo governo da China, só deve ser aplicada no Brasil caso o número de confirmação de infectados chegue a 100 pessoas.

A decisão do Ministério da Saúde foi divulgada nesta quinta-feira (13) e segue o protocolo internacional de combate ao Covid-19, nome oficial atribuído ao novo vírus.

A diferença entre os dois países é a justificativa da pasta para manter o modelo de diagnóstico atual. Enquanto o Brasil não tem nenhum caso confirmado, a China já registra 1.367 mortes pela doença, sendo necessário, segundo o secretário de Vigilância em Saúde, Wanderson Kleber, concentrar os esforços nos tratamentos.

“Eles (chineses) estão usando os critérios clínicos radiológicos e epidemiológicos para considerar os casos como possíveis positivos para o coronavírus. Isso tem um fundamento prático: acelerar o tratamento, diminuir os casos graves e reduzir a taxa de mortalidade”, explicou Kleber.

Caso a mudança de metodologia precise ser implementada no Sistema Único de Saúde (SUS), a ideia é fazer de forma regional, priorizando tratamento nos locais de maior incidência e mantendo a atenção aos diagnósticos onde o vírus pouco se manifestar.

Kleber adianta que, com as eventuais reformulações, os números tendem a disparar, assim como ocorreu no último boletim da província de Hubei, epicentro da doença. “Se observa naturalmente um aumento expressivo nas curvas epidemiológicas, o que não significa uma expansão do coronavírus, já que, posteriormente, podem revelar outras doenças de síndrome respiratória”.


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