Segurança preso confessa morte de cinco mulheres, diz Polícia Civil
O homem preso suspeito de assassinar uma mulher de 36 anos em Maringá, no norte doParaná, confessou que é responsável pela morte de cinco mulheres na cidade. A informação foi repassada pelo delegado-chefe da 9ª Subdivisão Policial Osmir Ferreira Neves nesta sexta-feira (31).
O suspeito trabalha como segurança e como vendedor autônomo, é casado e pai de dois filhos, segundo a polícia. Os investigadores dizem acreditar que ele é responsável outros três homicídios na cidade.
O delegado-chefe de Maringá disse ao G1 que a forma como os corpos das oito vítimas foram encontrados – estavam nus e foram abandonados em plantações – e depoimentos de testemunhas, levam a polícia a acreditar que o suspeito seja responsável pela morte de Mara Josiane dos Santos e de outras sete mulheres, todas prostitutas.
“Talvez estejamos diante de um dos maiores maníacos do Brasil. O caso ainda não está concluído, mas as investigações apontam para isso”, enfatiza o delegado.
Neves conta ainda que após a prisão do homem de 40 anos algumas mulheres prestaram depoimento à polícia dizendo que o suspeito tentou matar outras garotas de programa.
“Essas testemunhas disseram que esse homem tentou matá-las, mas elas conseguiram fugir. Sabemos que o alvo dele eram as prostitutas, no entanto um travesti disse que também foi vítima do suspeito”, detalha o delegado chefe. Osmir Ferreira Neves não disse quantas mulheres prestaram depoimento ou quantas reconheceram o suspeito.
A Polícia Civil informou ainda que o suspeito já tem passagens pela polícia por receptação e roubo a banco.
Entenda o caso
A investigação começou assim que o corpo de uma mulher ter sido encontrado na área rural de Maringá na segunda-feira (27). Os investigadores encontraram as roupas da vítima a três quilômetros de distância de onde o corpo estava, embaixo de uma torre de energia.
Ao lado das roupas, a polícia encontrou pedaços de um para-choque de um carro azul. Conforme as investigações, o suspeito tem um veículo azul e o para-choque desse automóvel estava danificado. Os pedaços que estavam com a polícia se encaixaram perfeitamente na parte estragada.
Além disso, uma câmera de trânsito flagrou o automóvel do suspeito seguindo sentido o local onde o corpo foi encontrado acima do limite de velocidade permitido para a via na noite em que a mulher teria sido morta. Foi com esses indícios que a polícia pediu a prisão preventiva do homem de 40 anos.