Mãe enterra corpo achando ser de filho, mas ele aparece vivo no Piauí

Corpo é enterrado por engano no Cemitério de Parnaíba, no Litoral (Foto: Denilson Freitas/Blog do Pessoa)

Corpo é enterrado por engano no Cemitério de Parnaíba, no Litoral (Foto: Denilson Freitas/Blog do Pessoa)

A dona de casa Francisca do Nascimento, 65 anos, passa por um problema inusitado no município de Parnaíba, a 330 km de Teresina, no Litoral do Piauí. Depois de sepultar um corpo achando que seria do filho Paulo César do Nascimento, agora pede a retirada do cadáver da sepultura. Francisca foi até à delegacia para explicar que houve um engano porque horas após o sepultamento na manhã da última terça-feira (16), o seu filho apareceu vivo.

Segundo Francisca, Paulo César saiu de casa afirmando que faria uma viagem junto com a sua chefe que é dona da residência onde ele trabalha como caseiro. Dias depois, a mulher procurou dona Francisca para perguntar do paradeiro de Paulo que não voltou aos trabalhos. Assustada e sem saber onde o filho estava, a mãe o deu como desaparecido.

Paulo César apareceu no mesmo dia do seu enterro (Foto: Denilson Freitas)

Paulo César apareceu no mesmo dia do seu enterro (Foto: Denilson Freitas)

“O meu filho saiu dizendo que iria para a casa da senhora onde ele presta serviços e passaria uns dias por lá. Depois essa senhora veio atrás do meu filho aqui em casa, perguntando sobre o paradeiro dele. Achamos isso tudo muito estranho”, contou a dona de casa.

No Instituto Médico Legal, Francisca disse que o corpo estava irreconhecível, mas o braço era muito parecido com o de Paulo César. “Não dava para identificar, por isso olhamos as roupas que batiam com as que o meu filho usava. Além disso, tinha uma mancha escura no braço que se parecia muito com a tatuagem dele. Por isso, eu e os meus outros filhos achamos que poderia ser ele”, explicou.

Francisca quer tirar corpo de sepultura da família (Foto: Edna Maria/Arquivo Pessoal)

Francisca quer tirar corpo de sepultura da família (Foto: Edna Maria/Arquivo Pessoal)

De acordo com o coordenador do IML de Parnaíba, Charles Piter, mesmo sem exame de DNA, ele decidiu liberar o cadáver porque a família fez o reconhecimento.

“Como é de praxe, nós pegamos fragmentos do corpo que estava no IML para procedimentos de DNA. O corpo foi liberado mesmo assim e a família levou para o sepultamento. No outro dia ela aparece dizendo que o filho estava vivo e reclamando”, disse o coordenador.

Charles Piter falou ainda que a família deve entrar na justiça para solicitar a exumação do corpo e, somente após a autorização do juiz, é que uma equipe do IML fará a exumação.

G1 PI

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