Soltura de Lula estava nas mãos de juíza linha-dura
Em decisão liminar monocrática, o ministro Marco Aurélio Mello tinha acatado nesta quarta-feira, 19, o pedido do PCdoB e determinou a soltura de todos os encarcerados após condenação em segunda instância. A decisão abre espaço para a soltura de Lula, preso há quase nove meses em Curitiba.
Depois da decisão, cabia a cada advogado pedir que o juiz responsável pela execução de pena efetivasse a soltura. No caso do ex-presidente Lula, a responsável é Carolina Lebbos, juíza da 12ª Vara de Execuções Penais. A defesa logo apresentou pedido, e exigiu sua soltura imediatamente, o que não ocorreu.
A juíza Lebbos, no entanto, tem um histórico de decisões desfavoráveis ao ex-presidente. Já negou visita de governadores, também proibiu que jornalistas o entrevistassem dentro da prisão.