Academia Brasileira de Letras elege potiguar João Almino como novo imortal

O escritor e diplomata João Almino foi eleito, na tarde desta quarta-feira (8), como o novo imortal da ABL (Academia Brasileira de Letras). A votação ocorreu em cerimônia realizada no palácio Petit Trianon, sede da ABL, no Rio.

João Almino foi escolhido por 30 dos 37 votos possíveis, e os demais foram brancos ou abstenções. O autor passa a ocupar a cadeira 22, na sucessão do médico Ivo Pitanguy, morto em 6 de agosto do ano passado.

O novo membro da Casa de Machado concorria com Osmann de Oliveira, José Itamar de Abreu Costa, Antonio Spyer de Mourão Matos e Juarez M. Avelar

Nascido em Mossoró (RN), Almino fez carreira na diplomacia -ele chegou a dirigir o Instituto Rio Branco- e na literatura. Ele é autor de romances como “Ideias Para Onde Passar o Fim do Mundo”, “O Livro das Emoções”, “Cidade Livre” e “Enigmas da Primavera”, todos publicados pela editora Record.

Ele também publicou ensaios sobre filosofia e história, como “Era Uma Vez Uma Constituinte” e “O Segredo e a Informação”. Seu nome é recorrente em prêmios literários –Almino já recebeu o Casa de Las Américas (2003) e o Zaffari & Bourbon (2011).

Fato Raro

O escritor assume a vaga depois de um acontecimento raro na ABL. Essa foi a segunda votação para escolher o sucessor de Pitanguy. Em novembro do ano passado, houve uma votação em que os favoritos eram o cientista político Francisco Weffort e o poeta Antonio Cicero, mas nenhum deles conseguiu a maioria simples necessária para ser o escolhido —e o processo eleitoral foi aberto novamente.

Nesta quinta-feira (9), a ABL elegerá o sucessor de Ferreira Gullar. Como favoritos, estão o presidente do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, Arno Wehling, e de novo o poeta Antonio Cicero.

Folha de S.Paulo

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