Greve dos servidores do INSS, da Saúde e do Trabalho completa uma semana e adesão já ultrapassa 80% no RN

A greve por tempo indeterminado dos servidores federais dos ministérios da Previdência Social, do Trabalho e da Saúde no Rio Grande do Norte, iniciada na última terça-feira (7), completa a sua primeira semana sem perspectivas de retomada das atividades por parte dos trabalhadores. De acordo com o Sindprevs-RN, sindicato potiguar que abrange as três categorias, a adesão à greve nacional no Estado já ultrapassa os 80%.

Com a paralisação, está suspensa a maior parte dos atendimentos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e das delegacias regionais do Trabalho no Estado. Levantamento realizado ontem (13) pelo Sindprevs-RN aponta que oito em cada dez servidores do quadro aderiram ao movimento e não estão trabalhando no Rio Grande do Norte.

Na cidade de Natal, por exemplo, nas agências do INSS, são realizados aproximados 400 atendimentos por dia em cada unidade. Em razão da greve, as agências da Ribeira e da Zona Norte estão realizando apenas atendimentos emergenciais, como os de perícia médica, o que resulta numa média diária de apenas 30 usuários atendidos. As agências de Lagoa Nova, Nazaré e Tirol estão funcionando para os demais serviços, mas com um número bastante reduzido de servidores.

Os trabalhadores que aderiram à paralisação reivindicam reposição salarial em conformidade com a inflação, incorporação das gratificações, paridade entre ativos e inativos, realização de concurso público para repor o quadro funcional e a regulamentação das 30 horas da jornada de trabalho para todos da categoria. Os grevistas também pleiteiam melhorias estruturais nos prédios onde atuam, sob o argumento de melhorar a qualidade dos serviços prestados à população.

Para o vice-presidente do Sindprevs-RN, Júlio Nicácio, o que impulsiona a luta dos trabalhadores é a conquista de melhores condições de trabalho no âmbito público federal. “Não estamos propondo somente o aumento do salário, queremos também que condições dignas de trabalho sejam fornecidas para que possamos prestar um serviço público de qualidade”, explica o servidor.

Um comando nacional de greve foi constituído, com a participação de representantes de todos os estados do país, incluindo do Rio Grande do Norte, para dialogar com o Governo Federal. O grupo espera avançar com as negociações que levarão à suspensão do movimento, ainda sem data para terminar no Estado e em todo o país.

 


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