Saldo negativo: Mineradora de Eike fecha 1º trimestre com prejuízo de quase R$ 70 milhões

Eike Batista, que já listado como um dos homens mais ricos do mundo, tem vivenciado declínio no seu patrimônio.

Eike Batista, que já listado como um dos homens mais ricos do mundo, tem vivenciado declínio no seu patrimônio.

A mineradora MMX, do empresário Eike Batista, encerrou o primeiro trimestre deste ano com um prejuízo líquido maior que o registrado um ano antes e uma geração de caixa negativa, segundo informou a empresa na última terça (25). A companhia, que no ano passado passou por reestruturação com venda de ativos devido a dificuldades financeiras que envolveram o grupo EBX, também de Eike, teve prejuízo líquido de R$ 69,2 milhões entre janeiro e março, um aumento de 25,4% sobre igual período do ano passado.

O resultado foi influenciado pela ampliação do resultado financeiro negativo da companhia em quase três vezes, a R$ 129,2 milhões. Ainda assim, a mineradora destacou que houve uma redução no resultado financeiro negativo na comparação com o quarto trimestre, de 46%, “reflexo da substancial redução do endividamento bancário após a conclusão da transação com Mubadala/Trafigura”.

A geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização ajustado ficou negativa em R$ 501,3 milhões no primeiro trimestre, revertendo o resultado positivo de R$ 3,1 milhões obtido no mesmo período de 2013. A mineradora atribuiu o resultado ao impacto negativo de provisão decorrente de estudos detalhados das estimativas de custos com base na evolução das análises contratuais junto a fornecedores do Projeto de Expansão da Unidade Serra Azul. A receita líquida recuou 53% na comparação com o primeiro trimestre de 2013, totalizando R$ 110,4 milhões.

Inicialmente, a MMX iria divulgar os resultados do primeiro trimestre no fim de maio, mas adiou a data devido aos desdobramentos contábeis nos seus resultados com a conclusão de investimento por Trafigura e Mubadala no Porto Sudeste, também citando efeitos da ratificação do seu plano de negócios para a postergação. A MMX concluiu em fevereiro deste ano a venda de 65% do Porto Sudeste à trading holandesa Trafigura Beheer e ao fundo soberano de Abu Dhabi, Mubadala, num acordo envolvendo investimentos de US$ 400 milhões e assunção de dívidas da MMX no valor de R$ 1,3 bilhão.

R7

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