Menos álcool mais gol!
Quando chega a Copa do Mundo, todo jogo da seleção brasileira é motivo para se reunir com os amigos ou familiares e celebrar, tomando uma cervejinha, por exemplo. Os bares ficam cheios, churrascos são organizados, charangas tocam alto. E a festa continua depois da partida. Se a seleção vence, todos comemoram; se perde, é aquela resenha toda.
Celebrar com álcool é um hábito antigo da humanidade. Tudo bem, mas quando o consumo é excessivo, sempre há o risco de acontecer alguma coisa chata, algo pode dar errado. No Brasil, a média de consumo de álcool supera a mundial e apresenta taxas superiores a mais de 140 países, de acordo da Organização Mundial de Saúde.
Mas, durante o período da Copa, os bares sempre estarão movimentados, independentemente de ressaca no outro dia ou de possíveis doenças no futuro. É importante saber que o álcool, quando consumido em exagero, provoca repercussões físicas e psicológicas, sem contar com as implicações sociais e domésticas.
Entre os efeitos tardios do uso continuado de bebidas alcoólicas estão os cânceres do sistema digestivo, cirrose, pancreatite alcoólica, perda de sensibilidade em membros inferiores, atrofia do cérebro, arritmia cardíaca, impotência sexual, esterilidade e síndrome de abstinência fetal.
Durante o seu consumo, e de acordo com a endocrinologista Ana Karina Medeiros, a bebida pode causar diminuição dos reflexos e da memória, relaxamento muscular, além de interferir na conduta da pessoa, tornando-a, por vezes, agressiva e violenta.