CEMITÉRIO DE CANOAS: Açude que abastecia Currais Novos está totalmente seco; uma paisagem angustiante

Canoas que eram utilizadas para a pesca estão abandonadas.

Canoas que eram utilizadas para a pesca estão abandonadas.

Construído no início da década de 80, e com uma capacidade de 10.321.600 m³ de água, o Açude Público Dourado – um dos responsáveis pelo abastecimento de Currais Novos – que tinha na época uma profundidade de 13,70m, hoje se encontra totalmente seco, e o pior, aterrado devido ao assoreamento causado pelo Rio São Bento.

Numa visita rápida ao reservatório na tarde desta quarta-feira (28), encontrei um cenário de “extinção, desolação, dor e tristeza”. Várias canoas que eram usadas por famílias que viviam da pesca, hoje estão encalhadas na lama rachada; carcaças de pequenos peixes que morreram por falta de água, recepcionam as poucas pessoas que lá vão para ver de perto a “revolta da natureza”.

A única esperança dos curraisnovenses é a chuva, haja vista que o Gargalheiras (reservatório que ainda abastece Currais Novos e Acari) encontra-se com menos de 3% de sua capacidade hídrica. Outra perspectiva que a população tinha era a capitação de água da barragem Armando Ribeiro Gonsalves, em Assú, através da construção de uma adutora de engate rápido, que tanto foi prometida nas eleições do ano passado, mas ainda está no papel, e se sair, será apenas em 2016.

Que Deus nos acuda!

O sol quente ajudou a rachar a lama.

O sol quente ajudou a rachar a lama.

O cágado foge da lama a procura de água.

O cágado foge da lama a procura de água.

O carro ficou estacionado no porão do Dourado.

O carro ficou estacionado no porão do Dourado.


Últimos Eventos

21/09/2019
São Vicente/RN
03/03/19
Master Leite
06/05/18
Parque Dinissauros - Povoado Sto Antonio (Cobra)
Março 2017
Aero Clube

Mais eventos

Jornal Expresso RN

Baixar edições anteriores

Curta Jean Souza no Facebook

Siga Jean Souza no Instagram

Empresas filiadas

Banners Parceiros

Design por: John Carlos
Programação por: Caio Vidal
© 2021 Direitos Reservados - Jean Souza