Campeão mundial de vôlei, Marlon Muraguti é inspiração para jovens atletas no RN

Campeão mundial de vôlei Marlon Muraguti Yared segue ativo no esporte aos 43 anos. Foto: Alexandre Arruda/CBV

Paranaense e descendente de japonês, o campeão mundial de vôlei Marlon Muraguti Yared segue ativo no esporte aos 43 anos. Com passagens por todas as categorias da seleção brasileira e somando 22 anos dentro das quadras, o levantador é o reforço do time potiguar Unimed/Aero para a Surperliga B de vôlei. Marlon chegou a cogitar a aposentadoria há 3 anos, porém, após jogar no time russo Belogorie Belgorod em 2017 com o ícone do voleibol mundial, o veterano Sergei Tetyukhin, o brasileiro viu que poderia ir além no esporte. Em entrevista ao Agora RN, o atleta falou sobre sua contratação para o time potiguar e analisou o cenário do vôlei no estado.

Marlon, que foi campeão mundial adulto em 2010 e bronze na Copa do Mundo de 2011, espera impactar a vida de jovens atletas dentro e fora das quadras. O paranaense também tem como objetivo influenciar as pessoas a praticarem esporte, além de mostrar que a carreira de atleta pode sim ter longevidade.

“A minha missão de atleta se expandiu. Hoje ser apenas atleta dentro de quadra não é a minha missão completa, eu busco compartilhar conhecimento, impactar a vida desses novos jogadores para que eles façam as melhores escolhas e para que eles se tornem profissionais de sucesso”, disse.

Na temporada passada Marlon defendeu o Sesc-RJ na elite da Superliga e agora tem a missão de fazer diferença no time potiguar Unimed/Aero. O anúncio da sua contratação foi feito em novembro do ano passado.

“O que me trouxe para o RN foi primeiramente o desafio de explorar um voleibol com muito potencial, mas que ainda não foi descoberto ou digamos assim, ele não foi colocado à prova da maneira que deve ser. O nosso país tem que ser competitivo dentro deste esporte do Sul ao Norte”, pontuou.

Sua estreia no time potiguar estava prevista para acontecer no último dia 23, porém foi adiada para o dia 27 de janeiro após 5 jogadores do time adversário, o Vôlei Futuro de São Paulo, contraírem Covid-19. O atleta disse ainda que é o momento para que as pessoas passem a enxergar o Nordeste como uma referência no esporte nacional.

“Fora do eixo Rio de Janeiro-São Paulo o voleibol se desenvolve em menor escala, por isso é importante as capitais do Brasil abrirem a sua percepção para o mercado, para os projetos do voleibol e fomentar este esporte. O vôlei gera transformação não só nas pessoas que praticam a modalidade, mas na comunidade de modo geral”, afirmou.

Os títulos pela Seleção Brasileira de Vôlei começaram cedo, em 1994 aos 17 anos, Marlon representou a equipe no Campeonato Sul-Americano na Venezuela, onde saiu com o primeiro lugar na competição. Em 1997 mais um título, o paranaense foi vice-campeão Mundial Sub-21 no Bahrein. Já em 2009 disputou 3 competições pela seleção, levando o ouro na Liga Mundial na Sérvia, na Copa dos Campeões no Japão e no Campeonato Sul-Americano de Seleções na Colômbia.

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