Vacinação contra covid no Brasil começa 3 ou 4 dias depois de aprovação para uso emergencial, diz Pazuello

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou que o Brasil tem capacidade para começar a aplicar a primeira dose da vacina contra a Covid-19 três ou quatro dias depois de o imunizante receber a autorização para uso emergencial, concedida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A declaração foi dada nesta segunda-feira (11), durante evento para apresentação do Plano Estratégico de Enfrentamento da Covid-19 no Amazonas, em Manaus. A partir da autorização para uso emergencial, “a partir do 3º ou 4º dia [a vacina] já estará nos municípios”, declarou Pazuello.

“Todos os estados receberão simultaneamente as vacinas, no mesmo dia. A vacinação vai começar no dia D, na hora H, no Brasil”, disse o ministro. “A vacina é gratuita. No que depender do presidente da República e do Ministério da Saúde, não será obrigatória”, acrescentou.

No evento, Pazuello também falou sobre que considera ser chave para o enfrentamento da pandemia na capital amazonense. “Tratamento precoce. Não existe outra saída. Nós não estamos mais discutindo se esse ou aquele profissional não concorda. Os conselhos regionais e federais já se posicionaram”, afirmou.

O ministro destacou que o atendimento a pacientes com Covid-19 nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) podem prevenir o agravamento de casos e lotação de hospitais. O prefeito de Manaus, Davi Almeida, relatou que um dos problemas enfrentados pela rede de saúde municipal é que a população não está buscando atendimento durante os primeiros dias de infecção.

“As pessoas que estão no procurando já chegam no oitavo, no nono, no décimo dia [de infecção] e precisam de atendimento de média e alta complexidade”, disse Almeida. O prefeito afirmou que 22 UBS da capital estão voltadas ao atendimento contra o novo coronavírus. Para o ministro, todas as unidades têm que oferecer esse atendimento.

“É nossa responsabilidade abrir todas as UBS e o que mais for necessário”, afirmou Pazuello, acrescentando que o Ministério da Saúde trabalha no recrutamento de cerca de 500 profissionais da saúde para o Amazonas. O ministro não quis dar números sobre equipamentos ou leitos, apenas disse que “100% do que nos foi pedido ou está sendo entregue ou já foi entregue”.

“Estamos vivendo crise [no fornecimento] de oxigênio? Sim. De abertura de UTIs? Sim. De pessoal? Sim”, enumerou Pazuello. “E podemos apoiar com o que mais o estado ou município pedirem”, acrescentou.


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