Autoridades sabiam de plano de fuga e presença de metralhadora em presídio

Foto: Divulgação

Apenas 24 horas antes do início do massacre que vitimou 56 pessoas no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), em Manaus, o serviço de inteligência da Secretaria estadual de Segurança Pública do Amazonas identificou a presença de armas pesadas nas celas e a iminência de uma fuga de presos de regime fechado com apoio de detentos da ala do regime semiaberto. As informações estão em documento oficial produzido dentro do Sistema Integrado de Comando e Controle do Amazonas, central que reúne representantes de todos os órgãos de Segurança estaduais e federais em atuação no estado. Ainda assim, foi ignorado pelas autoridades, e nada foi feito para evitar a tragédia.

“O interno Francis Olumuyiwa Olufunwa Ou Adekunle – vulgo ‘Nigéria’ estaria em posse de 01 (uma) metralhadora (calibre desconhecido), e 02 (duas) pistolas (calibres desconhecidos). O referido interno teria cumprido 1/6 (um sexto) de sua pena no Compaj Fechado, sendo de conhecimento da Seap que em todas as tentativas de fuga os internos do Fechado teriam obtido apoio operacional e logístico do semiaberto”, escreveram os técnicos do serviço de inteligência no documento oficial, obtido pelo GLOBO.

O relato cita ainda a entrada no Compaj de “pelo menos 08 (oito) armas de fogo na semana que antecedeu o Natal, através de visitantes, com apoio de Agentes de Socialização, que já foram identificados. Tais armas seriam utilizadas como suporte durante a fuga”.

 

O Globo

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