Secretaria de Pecuária prevê investir R$ 90 milhões em 2016

O ano de 2016 terá um impulso na pecuária potiguar É o que garante a Secretaria do Estado de Agricultura, Pecuária e Pesca (Sape) projeta realizar investimentos com os recursos do RN Sustentável, programa estadual financiado pelo Banco Mundial.

Segundo o coordenador de Agropecuária da Sape, Antônio Carlos Magalhães, serão lançados 200 editais para projetos de inclusão produtiva.

“As associações interessadas se habilitam nesses editais lançados para participar das diversas atividades da cadeia produtiva. O valor orçado é de aproximadamente R$ 90 milhões. São projetos na área de cajucultura, no qual o resto do caju está sendo transformado em ração animal, caprino-ovinocultura, mel, leite e derivados. Toda essa cadeia vai atender a pecuária, pois são ligados entre si”, explicou Antônio Carlos.

Além disso, serão instaladas duas estações de piscicultura para produção de alevinos para abastecer os açudes com peixes, nas cidades de Upanema e Apodi, com o investimento na ordem de R$ 10 milhões, como também, a implantação de dois laboratórios na UFRN e na UFESA, para exame e coleta de todos os derivados do leite, visando melhorar a qualidade na produção do leite potiguar.

Pró-Genética

Outro investimento feito pelo Governo do Estado é o Pró-Genética, convênio assinado pelo Estado com a Associação Brasileira de Gado Zebu durante a Festa do Boi 2015. Ele explicou que o acordo está sendo feito em todo o Brasil para a venda de animais reprodutores, para melhorar a genética do rebanho.

“A secretaria vai ao campo e vê o pequeno produtor que está precisando de um reprodutor puro para a melhoria do rebanho geneticamente. O mesmo mecanismo é adotado para o Pró-Fêmea, para a aquisição de vacas para a produção leiteira. Em 2016 será implementado por regiões”, detalhou.

Magalhães acrescentou que, mesmo com a seca que persiste há quatro anos, o rebanho potiguar é bem avaliado. Segundo o coordenador da Sape, animais da raça Nelore, Guzerá criados no RN são exportados, em função da genética. Ele também apontou um potencial de crescimento na criação de ovinos e caprinos no RN.

Realidade

Enquanto esses projetos não implantados, a pecuária potiguar atravessa uma situação difícil para o desenvolvimento da atividade, sobretudo, em função da seca. O coordenador da Sape não soube informar se houve perda de rebanho.

Antônio Carlos Magalhães comentou que esse número está sendo fechado pelo Instituto de Defesa e Inspeção Agropecuária do RN (Idiarn), através da declaração dos produtores sobre a vacina da febre aftosa. Em maio, no mês da primeira etapa de vacinação, o RN possuía 950 cabeças de gado.

A segunda etapa foi encerrada em novembro e os produtores têm 15 dias para entregar a declaração de vacinação. A previsão é que em janeiro o número oficial seja divulgado e as causas da possível queda de animais.

Outro problema enfrentado pelos criadores é a falta de ração para os animais. Entre os anos de 2013 e 2014, o Governo do Estado, através da Secretaria Nacional da Defesa Civil conseguiu forragem para atender o pequeno produtor rural.

“Desde julho deste ano estamos tentando a forragem para atender os 153 municípios que estão dentro do decreto de emergência para aquisição de forragem, sorgo e milho, sendo 833 mil sacos de 25 kg e mais 62.500 de 50kg de torta de caroço de algodão. No total, são R$ 14,995 milhões para os produtores de leite que fornecem para o Estado, para atender seis meses”, afirmou.

O recurso está incluso no plano emergencial de segurança hídrica orçado em R$ 336 milhões.


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